domingo, 18 de outubro de 2020

Corrida Eleitoral em Rio Preto

Imagem Lézio Júnior Diário da Região

Dá pra "sentir na pele" o que é fazer política sem conchavos.

Candidatos que aglomeram legendas de todas as cores e formatos diante de seus nomes, encontram bem mais facilidades nas propagandas eleitorais.  Aumentam seu tempo de TV, tem mais "cabos eleitorais", pois assim constituem suas chapas de vereadores, sem mesmo dar importância ao fato de que cheguem ou não à Câmara Municipal. E claro, na somatória das verbas, recebem mais dinheiro do Fundo Eleitoral para o que precisam fazer.

É falácia dizer que as campanhas são iguais e que as possibilidades são as mesmas. Óbvio que não

Destaco aqui, no entanto, o apoio incondicional da imprensa no sentido de dar a mesma oportunidade a todos os candidatos.  Dezenas de entrevistas, programas na internet e outras participações públicas, em que todos os concorrentes têm o mesmo tempo e iguais oportunidades, é o que está fazendo a diferença da atual, para as outras campanhas eleitorais que já acompanhei.

Mas para os partidos que se lançaram sozinhos como nós e que são "pequenos", não há financiamento para as despesas mínimas, não há apoios extravagantes e não há sequer recursos públicos, definidos em lei.

Os eleitores, pelo menos no começo, tendem a dar mais atenção aos grandes nomes, tendo por grandes nomes, os possíveis vencedores que são aqueles que já ocupam cargos relevantes ou eletivos como: prefeito, vereadores, chefes de polícia etc.

Isso nunca foi novidade e alguém que milita na política partidária há mais de 30 anos, como eu, não pode jamais alegar surpresa ou decepção.

Estar diante desse quadro, em que se busca uma forma diferente de fazer política, avançada e comprometida apenas com destaque ao programa de governo, é estar no caminho certo. Só o tempo dirá e dará razão a essa construção.

Pesquisa de intenção de voto feita com 600 eleitores da cidade, apresentada hoje (dia 18 de outubro), mas realizada há pouco mais de um mês do pleito (dias 10 e 11), mostra a preferência estimulada do eleitor que vê perfilados os candidatos e aponta o seu.  Só que é preciso ainda que esse eleitor seja apresentado aos reais compromissos do seu escolhido, comparando às demandas da cidade e aos seus próprios interesses.  Será que aquele nome está defendendo  realmente o que aquele eleitor deseja?

Vê-se pelo número de nulos e indecisos que na soma superam 9 dos candidatos, quase se aproximando do primeiro colocado, a necessidade de se ampliar a campanha na direção da informação sobre os projetos de cada um dos candidatos.

Há que ser fazer conhecidos os programas de governo de cada um.  As defesas e posturas que apresentam e oferecem esses candidatos. Tenho certeza de que muitos eleitores, cientes do que seu candidato realmente propõe, repensaria seu voto.

Recentemente, os brasileiros abraçaram uma proposta como "diferente" e se decepcionaram muito, salvo um número reduzido de pessoas.  Já por isso, o  "pedir votos" deve ser diferenciado. Atrelado ao Programa do candidato.

Veja.  Ao apontar um nome como escolhido, o que sabemos realmente do que ele tem debatido? Como tem sido a sua posição com relação ao problema do abastecimento de água, do crescente desemprego na cidade, do enfrentamento da pandemia, do tratamento que é dado à cultura e ao esporte, a atenção aos moradores dos muitos loteamentos do "em torno" da cidade, à proteção dos animais?

O conhecimento concreto de suas falas é possível, pois elas ficam gravadas, pelo menos nas redes sociais, mas precisam de fato chegar aos eleitores lá na ponta, para que eles consigam comparar e escolher a postura que mais lhes diga respeito.

De minha parte, nosso grupo tem feito essa tentativa.  Tanto no horário gratuito do Rádio e da Televisão, quanto em lives semanais, entrevistas quase todos os dias e em postagens nas redes sociais.

Temos evidenciado a necessidade do enfrentamento de coisas que as gestões, que se sucederam, negligenciaram ao longo do tempo para evitar o caos que agora se apresenta.  Mas isso só tomará corpo e ganhará volume se amplamente divulgado, o que esperamos conseguir nos próximos 25 dias que restam com ajuda e adesão de quem tomou conhecimento de nossas propostas. 

Continuaremos a focar no Programa de Governo, mesmo que seja preciso "gritar dos telhados".

E dessa forma é que vamos dar sequencia a essa batalha que ainda vai demorar para ser igual, mas que precisa, pelo menos de imediato, ser encarada com coragem e vigor.


Um comentário:

  1. VAMOS GRITANDO ATÉ QUE POSSAMOS SER OUVIDOS EM NOSSA ESSÊNCIA,NOSSOS VERDADEIROS E NECESSÁRIOS ANSEIOS :>EM PRIMEIRO LUGAR:>"CUIDADOS" COM OS HUMANOS QUE HABITAM NOSSA CIDADE! TETO, BARRIGA CHEIA E CABEÇA FARTA DE CONHECIMENTOS,VAMOS FAZER RODOVIAS, COBRIR BURACOS, ASFALTAR ETC OS LUGARES ONDE POSSAM PASSAR "TODOS"!

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