Há cerca de alguns anos, estive envolvido no franchising, seja como funcionário de redes, como franqueado e há dois anos trabalhando ao lado de um grande franqueador brasileiro.
Esta experiência, nada desprezível, tem me mostrado que, mesmo diante do crescimento astronômico deste setor, há grandes responsabilidades e preocupações que não podem ficar de fora da pauta de quem espera retorno de determinado capital.

Esta análise rigorosa não pára aí. Definir o melhor lugar para o estabelecimento de um ponto, escolher com cautela e com bases sólidas a equipe, calcular o capital de giro, essencial para qualquer negócio no início, bem como pesquisar o Mercado local da cidade ou região onde se vai atuar para o confronto deste potencial com possibilidades reais, tudo isso é fundamental.
Deixar qualquer passo de fora é arriscar demais.
Claro que há mais pontos em que o "alarme" soa. Se houver um sócio no negócio, os cuidados devem ser redobrados. Um contrato entre ambos implicará em muitos momentos bons e ruíns, altos e baixos, que de maneira dolorosa, não raramente, terminam com rompimento de grandes amizades.
Contudo, mesmo diante destas precauções todas e desta visão um pouco antipática, investir no franchising é ainda o meio mais seguro para quem quer "tocar" o próprio negócio.
Contar com o suporte de uma franqueadora, a força de uma marca já consolidada, um TI dedicado e com a transferência de know how são imperativos importantes no início de uma operação.
Mas é preciso que o franqueado, mesmo depois de toda esta maratona de reflexões, abrace ainda sua condição de empreendedor e busque, vá atrás, não assista a treinamentos, mas participe dos mesmos. Se relacione com seus franqueadores e sobretudo, não queira inventar outra rede dentro da sua.
Há toda uma inteligência por trás desta cortina, que deve sim, aproveitar boas idéias, sem jamais perder a prudência, a seriedade e sobretudo, aquele feeling que o franqueador imprimiu ao difundir sua grande idéia.
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