O mundo se despede de 2010, particularmente para mim, o melhor ano vivido até o momento. Enquanto isso, o Brasil se despede de Lula com gostinho de "quero mais", numa aprovação histórica a um governante em toda a história do país.
Amanhã, ao recebermos com esperança e entusiasmo o ano de 2011, nossa esperança estará também depositada na primeira governante do sexo feminino que nossa república vai empossar.
Não perco a posse por nada e entre os rituais e cerimoniais costumeiramente praticados, espero que se dê vazão para algumas das informalidades que marcaram o governo do "operário" Luiz Inácio.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Correção da Tabela Periódica - primeira vez na história
Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/12/2010
Mudanças nos pesos atômicos
Pela primeira vez na história, os pesos atômicos de alguns elementos da Tabela Periódica serão alterados.
A nova Tabela Periódica, descrita em um relatório científico que acaba de ser divulgado, irá expressar os pesos atômicos de 10 elementos de uma forma diferente, para refletir com mais precisão como esses elementos são encontrados na natureza.
Os elementos que terão seus pesos atômicos alterados são: hidrogênio, lítio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, silício, cloro, enxofre e tálio.
"Por mais de 150 anos os estudantes aprenderam a usar os pesos atômicos padrão - um valor único - encontrados na orelha dos livros didáticos de química e na Tabela Periódica dos elementos," comenta o Dr. Michael Wieser, da Universidade de Calgary, no Canadá e membro da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada).
Contudo, explica ele, conforme a tecnologia foi evoluindo, os cientistas descobriram que aqueles números tão bem decorados não são tão estáticos quanto se acreditava anteriormente.
Ciência, indústria e esportes
As modernas técnicas analíticas conseguem medir o peso atômico de vários elementos com altíssima precisão.
E essas pequenas variações no peso atômico de um elemento são importantes não apenas nas pesquisas científicas, mas também em outras atividades práticas.
Por exemplo, medições precisas da abundância dos isótopos de carbono podem ser usadas para determinar a pureza e a origem de alimentos como a baunilha ou o mel.
Medições dos isótopos de nitrogênio, cloro e outros são utilizadas para a detecção de poluentes em rios e águas subterrâneas.
Nas investigações de doping nos esportes, a testosterona, que melhora o desempenho dos atletas, pode ser identificada no corpo humano porque o peso atômico do carbono na testosterona humana natural é maior do que na testosterona farmacêutica.
Pesos atômicos como intervalos
Os pesos atômicos destes 10 elementos agora serão expressos em intervalos, com limites superiores e inferiores.
Por exemplo, o enxofre é conhecido por ter um peso atômico de 32,065. No entanto, o seu peso atômico real pode estar em qualquer lugar no intervalo entre 32,059 e 32,076, dependendo de onde o elemento é encontrado.
"Em outras palavras, o peso atômico pode ser utilizado para identificar a origem e a história de um determinado elemento na natureza," afirma Wieser.
Elementos com apenas um isótopo estável não apresentam variações em seu peso atômico. Por exemplo, o peso atômico padrão do flúor, alumínio, sódio e ouro são constantes, e seus valores são conhecidos com uma precisão acima de seis casas decimais.
E agora, professor?
"Embora esta mudança ofereça benefícios significativos na compreensão da química, pode-se imaginar o desafio para os professores e estudantes, que terão que escolher um único valor de um intervalo ao fazer cálculos de química," diz a Dra Fabienne Meyers, diretor adjunto do IUPAC.
"Nós esperamos que os químicos e os educadores tomem este desafio como uma oportunidade única para incentivar o interesse dos jovens em química e gerar entusiasmo para o futuro criativo da química," afirma Meyers.
O trabalho que embasou a primeira correção já feita na Tabela Periódica durou de 1985 a 2010. A mudança vai coincidir com o Ano Internacional da Química, que será celebrado em 2011.
Considerada um dos maiores feitos científicos de todos os tempos, a tradicional Tabela Periódica tem sofrido "ataques" de várias frentes de pesquisa, conforme o conhecimento científico avança:
Descoberta antimatéria que cria nova Tabela Periódica
Superátomos viram a Tabela Periódica de cabeça para baixo
Elementos pseudo-metálicos podem criar "pseudo-Tabela Periódica"
Tabela Periódica de "super-átomos" pode revolucionar a Química
Mudanças nos pesos atômicos
Pela primeira vez na história, os pesos atômicos de alguns elementos da Tabela Periódica serão alterados.
A nova Tabela Periódica, descrita em um relatório científico que acaba de ser divulgado, irá expressar os pesos atômicos de 10 elementos de uma forma diferente, para refletir com mais precisão como esses elementos são encontrados na natureza.
Os elementos que terão seus pesos atômicos alterados são: hidrogênio, lítio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, silício, cloro, enxofre e tálio.
"Por mais de 150 anos os estudantes aprenderam a usar os pesos atômicos padrão - um valor único - encontrados na orelha dos livros didáticos de química e na Tabela Periódica dos elementos," comenta o Dr. Michael Wieser, da Universidade de Calgary, no Canadá e membro da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada).
Contudo, explica ele, conforme a tecnologia foi evoluindo, os cientistas descobriram que aqueles números tão bem decorados não são tão estáticos quanto se acreditava anteriormente.
Ciência, indústria e esportes
As modernas técnicas analíticas conseguem medir o peso atômico de vários elementos com altíssima precisão.
E essas pequenas variações no peso atômico de um elemento são importantes não apenas nas pesquisas científicas, mas também em outras atividades práticas.
Por exemplo, medições precisas da abundância dos isótopos de carbono podem ser usadas para determinar a pureza e a origem de alimentos como a baunilha ou o mel.
Medições dos isótopos de nitrogênio, cloro e outros são utilizadas para a detecção de poluentes em rios e águas subterrâneas.
Nas investigações de doping nos esportes, a testosterona, que melhora o desempenho dos atletas, pode ser identificada no corpo humano porque o peso atômico do carbono na testosterona humana natural é maior do que na testosterona farmacêutica.
Pesos atômicos como intervalos
Os pesos atômicos destes 10 elementos agora serão expressos em intervalos, com limites superiores e inferiores.
Por exemplo, o enxofre é conhecido por ter um peso atômico de 32,065. No entanto, o seu peso atômico real pode estar em qualquer lugar no intervalo entre 32,059 e 32,076, dependendo de onde o elemento é encontrado.
"Em outras palavras, o peso atômico pode ser utilizado para identificar a origem e a história de um determinado elemento na natureza," afirma Wieser.
Elementos com apenas um isótopo estável não apresentam variações em seu peso atômico. Por exemplo, o peso atômico padrão do flúor, alumínio, sódio e ouro são constantes, e seus valores são conhecidos com uma precisão acima de seis casas decimais.
E agora, professor?
"Embora esta mudança ofereça benefícios significativos na compreensão da química, pode-se imaginar o desafio para os professores e estudantes, que terão que escolher um único valor de um intervalo ao fazer cálculos de química," diz a Dra Fabienne Meyers, diretor adjunto do IUPAC.
"Nós esperamos que os químicos e os educadores tomem este desafio como uma oportunidade única para incentivar o interesse dos jovens em química e gerar entusiasmo para o futuro criativo da química," afirma Meyers.
O trabalho que embasou a primeira correção já feita na Tabela Periódica durou de 1985 a 2010. A mudança vai coincidir com o Ano Internacional da Química, que será celebrado em 2011.
Considerada um dos maiores feitos científicos de todos os tempos, a tradicional Tabela Periódica tem sofrido "ataques" de várias frentes de pesquisa, conforme o conhecimento científico avança:
Descoberta antimatéria que cria nova Tabela Periódica
Superátomos viram a Tabela Periódica de cabeça para baixo
Elementos pseudo-metálicos podem criar "pseudo-Tabela Periódica"
Tabela Periódica de "super-átomos" pode revolucionar a Química
domingo, 26 de dezembro de 2010
Natal... Noite Feliz...
Há muitos anos, minha família celebra o Natal de uma forma muito especial. Reunidos à mesa, oramos, celebramos a família.
Esta belíssima mania, surgiu já com meus bizavós, passou pela minha avó materna e agora reside em casa de meus pais, já por alguns anos.
Foram pouquíssimas as noites de véspera de Natal que não estive junto a eles. E de tal forma me lembro de todos, que sempre, cada um foi melhor que o outro.
Agradeço a cada um dos que sempre estiveram presentes. A noite de Natal, além de sua própria iluminação, também é o aniversário de casamento de meus queridos genitores.
Tenho convicção de que nem todos têm a possibilidade de uma noite feliz e festiva como eu e meus familiares. Mas que a luta humana pela igualdade, liberdade e fraternidade possa proporcionar não só isso, mas também o nosso crescimento, interno, moral, mental e espiritual.
Parabéns Jesus. Obrigado por mais esta data em nossas vidas.
Esta belíssima mania, surgiu já com meus bizavós, passou pela minha avó materna e agora reside em casa de meus pais, já por alguns anos.
Foram pouquíssimas as noites de véspera de Natal que não estive junto a eles. E de tal forma me lembro de todos, que sempre, cada um foi melhor que o outro.
Agradeço a cada um dos que sempre estiveram presentes. A noite de Natal, além de sua própria iluminação, também é o aniversário de casamento de meus queridos genitores.
Tenho convicção de que nem todos têm a possibilidade de uma noite feliz e festiva como eu e meus familiares. Mas que a luta humana pela igualdade, liberdade e fraternidade possa proporcionar não só isso, mas também o nosso crescimento, interno, moral, mental e espiritual.
Parabéns Jesus. Obrigado por mais esta data em nossas vidas.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Pequenas Farpas
Eu não sei o que é pior: O aumento dos salários às vésperas do Natal aprovado pelos "nobres" membros de nossa côrte ou a diplomação de Paulo Maluf. Cabe a cada um decidir.
Nesta época de confraternizações, trocas de mensagens e votos de paz e prosperidade, tá faltando um olhar para os pobres excluídos do Natal. Esta semana, tomadas por pessoas com sacolas de compras (vale todo e qualquer tipo de quinquilharias), as calçadas apresentavam, de quando em vez, um pedinte de mãos erguidas. Esta imagem, longe de quaisquer que sejam as possibilidades, antes de mais nada, é a eterna contradição do clima natalino.
O twitter é mesmo incrível. Eu relutei muito, mas hoje não consigo ficar um dia sem, pelo menos, dar uma olhadinha.
Nesta época de confraternizações, trocas de mensagens e votos de paz e prosperidade, tá faltando um olhar para os pobres excluídos do Natal. Esta semana, tomadas por pessoas com sacolas de compras (vale todo e qualquer tipo de quinquilharias), as calçadas apresentavam, de quando em vez, um pedinte de mãos erguidas. Esta imagem, longe de quaisquer que sejam as possibilidades, antes de mais nada, é a eterna contradição do clima natalino.
O twitter é mesmo incrível. Eu relutei muito, mas hoje não consigo ficar um dia sem, pelo menos, dar uma olhadinha.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Mensagem de Fidel Castro aos Participantes do Festival Mundial da Juventude e Estudantes da África do Sul
CONSULADO GENERAL DE CUBA SAO PAULO
MENSAJE DE FIDEL A LOS PARTICIPANTES EN EL XVII FESTIVAL MUNDIAL DE LA JUVENTUD Y LOS ESTUDIANTES EN SUDÁFRICA.
Compañeras y compañeros:
Es muy grato para mí y un gran honor acceder a la solicitud que me hicieron llegar de transmitirles un mensaje con motivo del XVII Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes que tiene lugar en la Patria de Nelson Mandela, símbolo viviente de la lucha contra el odioso sistema del apartheid.
Cuba fue sede de dos festivales mundiales: el XI, en 1978; y el XIV, en 1997.
Por primera vez el Festival dejaba de realizarse en Europa para hacerlo en un país de este hemisferio.
La decisión fue tomada por la IX Asamblea de la Federación Mundial de Juventudes Democráticas que tuvo lugar en Varna, Bulgaria, a fines del año 1974.
Eran tiempos diferentes: el mundo se enfrentaba a problemas serios, pero menos dramáticos. Los jóvenes más progresistas luchaban por el derecho de todos los seres humanos a una vida digna; el viejo sueño de los mayores pensadores de nuestra especie cuando era evidente que la ciencia, la tecnología, la productividad del trabajo y el desarrollo de la conciencia lo hacían posible.
En un breve lapso de tiempo la globalización se aceleró, las comunicaciones alcanzaron niveles insospechados, los medios para promover la educación, la salud y la cultura se multiplicaron. Nuestros sueños no eran infundados. En ese espíritu se llevó a cabo el XI Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes, en el que participó también nuestro pueblo.
En el Consejo General de la Federación Mundial de Juventudes Democráticas, celebrado precisamente en la heroica Sudáfrica a principios de octubre de 1995, se aprobó la realización en La Habana del XIV Festival, en el que participaron más de 12 mil delegados de 132 países. Nuestro país llevaba entonces casi 37 años librando la batalla política e ideológica contra el imperio y su brutal bloqueo económico.
Hasta la década de 1980 no solo existían la República Popular China, la República Popular Democrática de Corea, Vietnam, Laos y Kampuchea, que habían soportado guerras genocidas y los crímenes de los yankis, sino también el campo socialista de Europa y la Unión de Repúblicas Socialistas Soviéticas, un enorme Estado multinacional de 22 millones 402 mil 200 kilómetros cuadrados, con enormes recursos de tierra agrícola, bosques, petróleo, gas, minerales y otros. Frente a la superpotencia imperialista, con más de 800 bases militares desplegadas por todo el planeta, se erguía la superpotencia socialista.
La disolución de la URSS, fuesen cuales fueran los errores en uno u otro momento de la historia, constituyó un duro golpe al movimiento progresista del mundo.
Los yankis se movieron rápidamente y extendieron las bases militares y el uso de instalaciones construidas por la URSS para cercar más estrechamente con su maquinaria de guerra a la Federación Rusa, que aún continúa siendo una gran potencia.
El aventurerismo militar de Estados Unidos y sus aliados de la OTAN se incrementó en Europa y Asia. Desataron la guerra de Kosovo y desintegraron a Serbia.
En el ámbito de nuestro hemisferio, aún antes de la desintegración de la URSS, invadieron en el año 1965 a la República Dominicana; bombardearon e intervinieron con fuerzas mercenarias a Nicaragua; invadieron con sus tropas regulares a Granada, Panamá y Haití; promovieron sangrientos golpes militares en Chile, Argentina y Uruguay y dieron apoyo a la brutal represión de Stroessner en Paraguay.
Crearon la Escuela de las Américas, donde no solo entrenaban a miles de oficiales latinoamericanos en conspiraciones y golpes de Estado, sino también familiarizaron a muchos con doctrinas de odio y prácticas sofisticadas de torturas, mientras se presentaban ante el mundo como paladines de "los derechos humanos y la democracia".
En la primera década de este siglo, la superpotencia imperialista parece desbordarse de su propio cauce.
Los sangrientos sucesos del 11 de septiembre de 2001, en que fueron destruidas las Torres Gemelas de Nueva York ―un episodio dramático en el que perdieron la vida alrededor de 3 000 personas―, y el ataque posterior al Pentágono, vino como anillo al dedo al inescrupuloso aventurero George W. Bush para instrumentar la llamada guerra contra el terror, que constituye, simplemente, una peligrosa escalada en la brutal política que Estados Unidos venía aplicando en nuestro planeta.
Está más que demostrada la bochornosa complicidad de los países de la OTAN con tan repudiable guerra. Esa organización bélica acaba de proclamar su propósito de intervenir en cualquier país del mundo donde considere que sus intereses, es decir, los de Estados Unidos, estén amenazados.
El monopolio de los medios masivos de información, en manos de las grandes transnacionales capitalistas, ha sido utilizado por el imperialismo para sembrar mentiras, crear reflejos condicionados y desarrollar instintos egoístas.
Mientras los jóvenes y los estudiantes viajaban hacia Sudáfrica a luchar por un mundo de paz, dignidad y justicia, en Gran Bretaña los estudiantes universitarios y sus profesores libraban una batalla campal contra los fornidos y bien equipados cuerpos represivos que, sobre briosos caballos, los atacaban. Pocas veces y tal vez ninguna otra en la historia se vió un espectáculo semejante de la "democracia" capitalista. Los partidos neoliberales gobernantes ejerciendo su papel de gendarme de la oligarquía, traicionando sus promesas electorales, aprobaron medidas en el Parlamento que elevaban a 14 mil dólares anuales el costo de los estudios universitarios. Lo peor de todo fue el descaro con que los parlamentarios neoliberales afirmaron que el "mercado resolvía ese problema". Solo los ricos tenían derecho a los títulos universitarios.
Hace pocos días, el actual Secretario de Defensa de Estados Unidos, Robert Gates, al comentar los secretos divulgados por Wikileaks declaró: "El hecho es que los gobiernos tratan con EE.UU. porque les interesa, no porque les gustemos, no porque confíen en nosotros, y no porque crean que podemos guardar secretos. Algunos gobiernos tratan con nosotros porque nos temen, algunos porque nos respetan, la mayoría porque nos necesita. Todavía somos esencialmente, como se ha dicho antes, la nación indispensable".
No pocas de las personas inteligentes y bien informadas albergan la convicción de que el imperio yanki, como todos los que lo precedieron, ha entrado en la etapa final y que las señales son irrebatibles.
Un artículo publicado en el sitio Web TomDispatch, traducido del inglés por el sitio Rebelión, expone cuatro hipótesis del probable curso de los acontecimientos en Estados Unidos, y en todas ellas la guerra mundial figura como una de las posibilidades, aunque no excluye que pueda haber otra salida. Añade que definitivamente ese país perderá su papel dominante en las exportaciones globales de mercancías, y en menos de 15 años perdería su papel dominante en la innovación tecnológica y la función privilegiada del dólar como moneda de reserva. Cita que ya este año China alcanzó un 12% frente a Estados Unidos 11% en la exportación mundial de mercancías, y aludió a la presentación por el Ministro de Defensa de China en el mes de octubre de este año del superordenador Tianhe-1A, tan poderoso que, como expresó un experto estadounidense, "liquida la máquina Nº 1" existente en Estados Unidos.
Nuestros queridos compatriotas, al llegar a Sudáfrica, entre las primeras actividades rindieron merecido tributo a los combatientes internacionalistas que dieron su vida luchando por África.
Desde hace 12 años en el vecino Haití nuestra misión médica presta su servicio al pueblo haitiano; hoy con la cooperación de médicos internacionalistas graduados en la ELAM (Escuela Latinoamericana de Medicina). Allí luchan también por África combatiendo la epidemia del cólera, que es la enfermedad de la pobreza, para impedir que se extienda a ese continente, donde al igual que en América Latina hay mucha pobreza. Con la experiencia adquirida, nuestros médicos han reducido extraordinariamente la tasa de letalidad. Muy cerca de Sudáfrica, en Zimbabwe, en agosto de 2008, de "forma explosiva" estalló esa epidemia según el diario "Herald" de Harare. Robert Mugabe acusó a los gobiernos de Estados Unidos y Gran Bretaña de introducir la enfermedad.
Como prueba de la total falta de escrúpulo yanki, es necesario recordar que el Gobierno de Estados Unidos entregó armas nucleares al régimen del apartheid, que los racistas estuvieron a punto de usar contra las tropas cubanas y angolanas, que después de la victoria de Cuito Cuanavale avanzaban en la dirección Sur, donde el mando cubano, sospechando ese peligro, adoptó las medidas y tácticas pertinentes que le daban el dominio total del aire. Si intentaban usar tales armas, no habrían obtenido la victoria. Pero es legítimo preguntarse: ¿qué habría ocurrido si los racistas sudafricanos hubiesen utilizado las armas nucleares contra fuerzas de Cuba y Angola? ¿Cuál habría sido la reacción internacional? ¿Cómo habría podido justificarse aquel acto de barbarie? ¿Cómo habría reaccionado la URSS? Son preguntas que debemos hacernos.
Cuando los racistas entregaron el gobierno a Nelson Mandela, no le dijeron una sola palabra, ni qué hicieron con aquellas armas. La investigación y denuncia de tales hechos sería en estos instantes un gran servicio al mundo. Los exhorto, queridos compatriotas, a presentar este tema en el Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes.
¡Patria o Muerte!
¡Venceremos!
Fidel Castro Ruz
Diciembre 13 de 2010
MENSAJE DE FIDEL A LOS PARTICIPANTES EN EL XVII FESTIVAL MUNDIAL DE LA JUVENTUD Y LOS ESTUDIANTES EN SUDÁFRICA.
Compañeras y compañeros:
Es muy grato para mí y un gran honor acceder a la solicitud que me hicieron llegar de transmitirles un mensaje con motivo del XVII Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes que tiene lugar en la Patria de Nelson Mandela, símbolo viviente de la lucha contra el odioso sistema del apartheid.
Cuba fue sede de dos festivales mundiales: el XI, en 1978; y el XIV, en 1997.
Por primera vez el Festival dejaba de realizarse en Europa para hacerlo en un país de este hemisferio.
La decisión fue tomada por la IX Asamblea de la Federación Mundial de Juventudes Democráticas que tuvo lugar en Varna, Bulgaria, a fines del año 1974.
Eran tiempos diferentes: el mundo se enfrentaba a problemas serios, pero menos dramáticos. Los jóvenes más progresistas luchaban por el derecho de todos los seres humanos a una vida digna; el viejo sueño de los mayores pensadores de nuestra especie cuando era evidente que la ciencia, la tecnología, la productividad del trabajo y el desarrollo de la conciencia lo hacían posible.
En un breve lapso de tiempo la globalización se aceleró, las comunicaciones alcanzaron niveles insospechados, los medios para promover la educación, la salud y la cultura se multiplicaron. Nuestros sueños no eran infundados. En ese espíritu se llevó a cabo el XI Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes, en el que participó también nuestro pueblo.
En el Consejo General de la Federación Mundial de Juventudes Democráticas, celebrado precisamente en la heroica Sudáfrica a principios de octubre de 1995, se aprobó la realización en La Habana del XIV Festival, en el que participaron más de 12 mil delegados de 132 países. Nuestro país llevaba entonces casi 37 años librando la batalla política e ideológica contra el imperio y su brutal bloqueo económico.
Hasta la década de 1980 no solo existían la República Popular China, la República Popular Democrática de Corea, Vietnam, Laos y Kampuchea, que habían soportado guerras genocidas y los crímenes de los yankis, sino también el campo socialista de Europa y la Unión de Repúblicas Socialistas Soviéticas, un enorme Estado multinacional de 22 millones 402 mil 200 kilómetros cuadrados, con enormes recursos de tierra agrícola, bosques, petróleo, gas, minerales y otros. Frente a la superpotencia imperialista, con más de 800 bases militares desplegadas por todo el planeta, se erguía la superpotencia socialista.
La disolución de la URSS, fuesen cuales fueran los errores en uno u otro momento de la historia, constituyó un duro golpe al movimiento progresista del mundo.
Los yankis se movieron rápidamente y extendieron las bases militares y el uso de instalaciones construidas por la URSS para cercar más estrechamente con su maquinaria de guerra a la Federación Rusa, que aún continúa siendo una gran potencia.
El aventurerismo militar de Estados Unidos y sus aliados de la OTAN se incrementó en Europa y Asia. Desataron la guerra de Kosovo y desintegraron a Serbia.
En el ámbito de nuestro hemisferio, aún antes de la desintegración de la URSS, invadieron en el año 1965 a la República Dominicana; bombardearon e intervinieron con fuerzas mercenarias a Nicaragua; invadieron con sus tropas regulares a Granada, Panamá y Haití; promovieron sangrientos golpes militares en Chile, Argentina y Uruguay y dieron apoyo a la brutal represión de Stroessner en Paraguay.
Crearon la Escuela de las Américas, donde no solo entrenaban a miles de oficiales latinoamericanos en conspiraciones y golpes de Estado, sino también familiarizaron a muchos con doctrinas de odio y prácticas sofisticadas de torturas, mientras se presentaban ante el mundo como paladines de "los derechos humanos y la democracia".
En la primera década de este siglo, la superpotencia imperialista parece desbordarse de su propio cauce.
Los sangrientos sucesos del 11 de septiembre de 2001, en que fueron destruidas las Torres Gemelas de Nueva York ―un episodio dramático en el que perdieron la vida alrededor de 3 000 personas―, y el ataque posterior al Pentágono, vino como anillo al dedo al inescrupuloso aventurero George W. Bush para instrumentar la llamada guerra contra el terror, que constituye, simplemente, una peligrosa escalada en la brutal política que Estados Unidos venía aplicando en nuestro planeta.
Está más que demostrada la bochornosa complicidad de los países de la OTAN con tan repudiable guerra. Esa organización bélica acaba de proclamar su propósito de intervenir en cualquier país del mundo donde considere que sus intereses, es decir, los de Estados Unidos, estén amenazados.
El monopolio de los medios masivos de información, en manos de las grandes transnacionales capitalistas, ha sido utilizado por el imperialismo para sembrar mentiras, crear reflejos condicionados y desarrollar instintos egoístas.
Mientras los jóvenes y los estudiantes viajaban hacia Sudáfrica a luchar por un mundo de paz, dignidad y justicia, en Gran Bretaña los estudiantes universitarios y sus profesores libraban una batalla campal contra los fornidos y bien equipados cuerpos represivos que, sobre briosos caballos, los atacaban. Pocas veces y tal vez ninguna otra en la historia se vió un espectáculo semejante de la "democracia" capitalista. Los partidos neoliberales gobernantes ejerciendo su papel de gendarme de la oligarquía, traicionando sus promesas electorales, aprobaron medidas en el Parlamento que elevaban a 14 mil dólares anuales el costo de los estudios universitarios. Lo peor de todo fue el descaro con que los parlamentarios neoliberales afirmaron que el "mercado resolvía ese problema". Solo los ricos tenían derecho a los títulos universitarios.
Hace pocos días, el actual Secretario de Defensa de Estados Unidos, Robert Gates, al comentar los secretos divulgados por Wikileaks declaró: "El hecho es que los gobiernos tratan con EE.UU. porque les interesa, no porque les gustemos, no porque confíen en nosotros, y no porque crean que podemos guardar secretos. Algunos gobiernos tratan con nosotros porque nos temen, algunos porque nos respetan, la mayoría porque nos necesita. Todavía somos esencialmente, como se ha dicho antes, la nación indispensable".
No pocas de las personas inteligentes y bien informadas albergan la convicción de que el imperio yanki, como todos los que lo precedieron, ha entrado en la etapa final y que las señales son irrebatibles.
Un artículo publicado en el sitio Web TomDispatch, traducido del inglés por el sitio Rebelión, expone cuatro hipótesis del probable curso de los acontecimientos en Estados Unidos, y en todas ellas la guerra mundial figura como una de las posibilidades, aunque no excluye que pueda haber otra salida. Añade que definitivamente ese país perderá su papel dominante en las exportaciones globales de mercancías, y en menos de 15 años perdería su papel dominante en la innovación tecnológica y la función privilegiada del dólar como moneda de reserva. Cita que ya este año China alcanzó un 12% frente a Estados Unidos 11% en la exportación mundial de mercancías, y aludió a la presentación por el Ministro de Defensa de China en el mes de octubre de este año del superordenador Tianhe-1A, tan poderoso que, como expresó un experto estadounidense, "liquida la máquina Nº 1" existente en Estados Unidos.
Nuestros queridos compatriotas, al llegar a Sudáfrica, entre las primeras actividades rindieron merecido tributo a los combatientes internacionalistas que dieron su vida luchando por África.
Desde hace 12 años en el vecino Haití nuestra misión médica presta su servicio al pueblo haitiano; hoy con la cooperación de médicos internacionalistas graduados en la ELAM (Escuela Latinoamericana de Medicina). Allí luchan también por África combatiendo la epidemia del cólera, que es la enfermedad de la pobreza, para impedir que se extienda a ese continente, donde al igual que en América Latina hay mucha pobreza. Con la experiencia adquirida, nuestros médicos han reducido extraordinariamente la tasa de letalidad. Muy cerca de Sudáfrica, en Zimbabwe, en agosto de 2008, de "forma explosiva" estalló esa epidemia según el diario "Herald" de Harare. Robert Mugabe acusó a los gobiernos de Estados Unidos y Gran Bretaña de introducir la enfermedad.
Como prueba de la total falta de escrúpulo yanki, es necesario recordar que el Gobierno de Estados Unidos entregó armas nucleares al régimen del apartheid, que los racistas estuvieron a punto de usar contra las tropas cubanas y angolanas, que después de la victoria de Cuito Cuanavale avanzaban en la dirección Sur, donde el mando cubano, sospechando ese peligro, adoptó las medidas y tácticas pertinentes que le daban el dominio total del aire. Si intentaban usar tales armas, no habrían obtenido la victoria. Pero es legítimo preguntarse: ¿qué habría ocurrido si los racistas sudafricanos hubiesen utilizado las armas nucleares contra fuerzas de Cuba y Angola? ¿Cuál habría sido la reacción internacional? ¿Cómo habría podido justificarse aquel acto de barbarie? ¿Cómo habría reaccionado la URSS? Son preguntas que debemos hacernos.
Cuando los racistas entregaron el gobierno a Nelson Mandela, no le dijeron una sola palabra, ni qué hicieron con aquellas armas. La investigación y denuncia de tales hechos sería en estos instantes un gran servicio al mundo. Los exhorto, queridos compatriotas, a presentar este tema en el Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes.
¡Patria o Muerte!
¡Venceremos!
Fidel Castro Ruz
Diciembre 13 de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
História da Infelicidade
É lamentável como a idade vai nos modificando.
Claro que muitas vezes, pra melhor. Mas em certos assuntos, vamos ficando menos tolerantes, compreensíveis e isso não é bom.
Não faz bem para o coração, para a alma e muito menos para os relacionamentos.
Minhas verdades, crenças, conforto, alegria, gostos, não podem ser superiores aos idênticos substantivos abstratos de outras pessoas. Então não é justo exigir isso ou aquilo, deste ou daquela.
Contudo, quando "abrimos mão" mais de uma vez, de princípios ou de posições, talvez percamos a disposição de repeti-lo ainda outro tanto de vezes. Mas daí é fácil. Basta fazer o que se quer ou deixar de fazer o que não se quer, sem que isso interfira na felicidade alheia. Sem exigir compreensão ou participação da parte contrária. Apenas exigindo a liberdade de fazer ou deixar de fazer sem cobranças.
O grande enigma desta questão é saber até que ponto esta aparente liberdade de conduta, não prejudica ainda mais a fragilidade das relações humanas a partir do velho ditado: os incomodados que se mudem.
Fica então uma outra questão: Em que minha atitude ou omissão, fere ou atrapalha a felicidade alheia?
A resposta que encontro dentro de meu pequeno e ainda meio vazio baú de experiências, seria a de que, quando olhamos apenas para nosso umbigo, então podemos ter certeza de que estamos interferindo, prejudicando ou impedindo a felicidade do outro. Se não olhamos para as evidências a nossa volta, então estamos cometendo um erro. Erro de avaliação e de conduta.
E por que fazemos isso? Muitas vezes gratuitamente?
Volto ao baú. Porque quando estamos infelizes, nos incomoda sobremaneira a felicidade dos outros. Se não posso ter, que fulano também não tenha... Se não posso ser, que beltrana também não seja... Se não vai dar certo pra mim, que não dê certo pra seu ninguém... E assim caminhamos egoisticamente nos mais diversos assuntos de nosso dia-a-dia, muitas vezes sem percebê-lo.
A cura seria encontrar uma solução para nossa tristeza pessoal ou para nossa falta de sorte, de felicidade ou de acontecimentos grandiosos em nossas vidas.
Vamos nos tornando amargos ou, machistamente falando, vivendo sob uma eterna TPM.
E este egoísmo encontra muitas formas. Pode até vir disfarçado de boas razões, desculpas amarelas que criamos para nós mesmos e que viram verdades. Daí acreditamos piamente naquilo e então nos achamos redimidos daquela pequena maldade pela certeza de ainda sermos as vítimas.
Mas é um jogo perigoso. A nossa volta, todos sabem da verdade. E nosso próprio espelho, a qualquer hora, virá à tona na forma de uma grande carapuça.
Só pra ilustrar, conto o exemplo de uma pessoa que quer que seus vizinhos cortem as árvores frondosas de seu quintal para que as folhas secas daquela casa, não caiam em sua piscina. Detalhe, piscina que nunca é usada de uma casa de veraneio que nunca é frequentada. Porque se incomoda esta pessoa com a sombra alheia? Com os amigos e parentes do vizinho que se reúnem sob o perfume das mesmas árvores? Será o caso de ter esta aversão ao fato de a casa dela ser vazia, desabitada, não frequentada? Será o caso de não se ter uma família para sentar-se à beira da piscina ou o que o valha? Será o caso da incapacidade de se comunicar e exigir atenção da pior maneira possível? Não seria melhor puxar uma cadeira, num domingo a tarde e sentar-se também ali para sentir o gosto de ter o que não se tem, viver o que não se pode, ainda que de forma emprestada? Eis o que seria a cura da infelicidade própria. Mas não, mais fácil expandir a infelicidade no ambiente como um todo para que assim não se sinta diferente.
Meu Deus... que pena... Meu Deus que dó do futuro e das agruras destas pobres almas.
Livra-me Deus de meus defeitos, mas sobretudo, de meu egoísmo.
Claro que muitas vezes, pra melhor. Mas em certos assuntos, vamos ficando menos tolerantes, compreensíveis e isso não é bom.
Não faz bem para o coração, para a alma e muito menos para os relacionamentos.
Minhas verdades, crenças, conforto, alegria, gostos, não podem ser superiores aos idênticos substantivos abstratos de outras pessoas. Então não é justo exigir isso ou aquilo, deste ou daquela.
Contudo, quando "abrimos mão" mais de uma vez, de princípios ou de posições, talvez percamos a disposição de repeti-lo ainda outro tanto de vezes. Mas daí é fácil. Basta fazer o que se quer ou deixar de fazer o que não se quer, sem que isso interfira na felicidade alheia. Sem exigir compreensão ou participação da parte contrária. Apenas exigindo a liberdade de fazer ou deixar de fazer sem cobranças.
O grande enigma desta questão é saber até que ponto esta aparente liberdade de conduta, não prejudica ainda mais a fragilidade das relações humanas a partir do velho ditado: os incomodados que se mudem.
Fica então uma outra questão: Em que minha atitude ou omissão, fere ou atrapalha a felicidade alheia?
A resposta que encontro dentro de meu pequeno e ainda meio vazio baú de experiências, seria a de que, quando olhamos apenas para nosso umbigo, então podemos ter certeza de que estamos interferindo, prejudicando ou impedindo a felicidade do outro. Se não olhamos para as evidências a nossa volta, então estamos cometendo um erro. Erro de avaliação e de conduta.
E por que fazemos isso? Muitas vezes gratuitamente?
Volto ao baú. Porque quando estamos infelizes, nos incomoda sobremaneira a felicidade dos outros. Se não posso ter, que fulano também não tenha... Se não posso ser, que beltrana também não seja... Se não vai dar certo pra mim, que não dê certo pra seu ninguém... E assim caminhamos egoisticamente nos mais diversos assuntos de nosso dia-a-dia, muitas vezes sem percebê-lo.
A cura seria encontrar uma solução para nossa tristeza pessoal ou para nossa falta de sorte, de felicidade ou de acontecimentos grandiosos em nossas vidas.
Vamos nos tornando amargos ou, machistamente falando, vivendo sob uma eterna TPM.
E este egoísmo encontra muitas formas. Pode até vir disfarçado de boas razões, desculpas amarelas que criamos para nós mesmos e que viram verdades. Daí acreditamos piamente naquilo e então nos achamos redimidos daquela pequena maldade pela certeza de ainda sermos as vítimas.
Mas é um jogo perigoso. A nossa volta, todos sabem da verdade. E nosso próprio espelho, a qualquer hora, virá à tona na forma de uma grande carapuça.
Só pra ilustrar, conto o exemplo de uma pessoa que quer que seus vizinhos cortem as árvores frondosas de seu quintal para que as folhas secas daquela casa, não caiam em sua piscina. Detalhe, piscina que nunca é usada de uma casa de veraneio que nunca é frequentada. Porque se incomoda esta pessoa com a sombra alheia? Com os amigos e parentes do vizinho que se reúnem sob o perfume das mesmas árvores? Será o caso de ter esta aversão ao fato de a casa dela ser vazia, desabitada, não frequentada? Será o caso de não se ter uma família para sentar-se à beira da piscina ou o que o valha? Será o caso da incapacidade de se comunicar e exigir atenção da pior maneira possível? Não seria melhor puxar uma cadeira, num domingo a tarde e sentar-se também ali para sentir o gosto de ter o que não se tem, viver o que não se pode, ainda que de forma emprestada? Eis o que seria a cura da infelicidade própria. Mas não, mais fácil expandir a infelicidade no ambiente como um todo para que assim não se sinta diferente.
Meu Deus... que pena... Meu Deus que dó do futuro e das agruras destas pobres almas.
Livra-me Deus de meus defeitos, mas sobretudo, de meu egoísmo.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Divulgação do ATIVO Greenpeace - Florestas Rifadas no Natal
Notícia - 14 - dez - 2010
No apagar das luzes de 2010, deputados ruralistas continuam pressionando para aprovar, sem debates, a esfacelamento do Código Florestal. Greenpeace protesta.
Nesta terça-feira, ativistas do Greenpeace protestaram em frente à Câmara dos Deputados e no prédio em Brasília onde está instalado o governo de transição da presidente eleita Dilma Rousseff, contra a tentativa de aprovação a toque de caixa do novo Código Florestal. Vestidos de vaca, ativistas alertaram para a manobra política orquestrada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza, que declarou apoio aos ruralistas na aprovação ainda este ano da lei.
A “homenagem” a Vacarezza veio por seu empenho em barganhar a lei que protege as florestas brasileiras. Na última semana, enquanto dezenas de países, inclusive o Brasil, se reuniam em Cancún para discutir meios de reduzir suas emissões de gases-estufa para impedir uma catástrofe climática, alguns parlamentares brasileiros pensavam apenas no curto prazo e se lixavam para o futuro.
Aproveitando o clima de fim de governo, a bancada ruralista tenta enfiar goela abaixo dos brasileiros o polêmico projeto de mudança no Código Florestal que anistia desmatadores e reduz a proteção das florestas. A estratégia é obter o “regime de urgência” para votar o projeto, cujo pedido foi feito pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO), recentemente acusado de envolvimento com escândalos de corrupção.
Vacarrezza é o mais novo aliado dos ruralistas. De olho na presidência da casa em 2011, o líder do governo já anunciou que topa trocar o futuro de nossas florestas por votos para sua campanha rumo ao poder.
Para tentar amenizar a situação, Vaccarezza diz que ouviu dos ruralistas a promessa de que não votarão o texto neste ano. A declaração do líder do PT não confere. Para a turma da motosserra, a votação tem que acontecer o quanto antes, de preferência ainda esta semana. Independente da data de votação, o problema continua. “Em regime de urgência ou não, a idéia dos ruralistas continua sendo votar o projeto a toque de caixa, sem dar ouvidos à sociedade e à comunidade científica, que já se posicionaram contra mudanças propostas no Código Florestal”, diz Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace.
Para quem circula pelos bastidores do Congresso, o apoio de Vaccarezza aos anseios ruralistas é uma manobra clara de barganha de votos para concorrer à Presidência da Câmara. A vontade é tanta que o líder do PT atropelou a própria legenda, que havia se declarado contra as propostas de alteração no Código Florestal e contra o encaminhamento do assunto neste ano. Até mesmo a presidente eleita, Dilma Rousseff, disse – e repetiu – que não aceita a anistia a quem cometeu crimes ambientais e redução da proteção às florestas. Isso É justamente o que propõe o texto em questão, redigido pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Apesar da pressa, são os próprios parlamentares os primeiros a mostrarem-se despreparados para a votação. Em entrevista ao Blog do Planeta, da revista Época, Vaccarezza demonstrou total desconhecimento do texto que muda o Código Florestal. Questionado sobre as brechas que o projeto de lei abre para mais desmatamento e mais emissões de gases-estufa, ele se perde: “Eu não sei. É melhor você conversar com o relator do projeto. Ainda não me debrucei em uma análise mais detida”.
Cientistas e organizações ambientalistas, porém, já se deram esse trabalho. E a conclusão é uma só: caso a proposta passe, seria inviável para o Brasil honrar as metas assumidas na conferência da ONU sobre mudanças climáticas de 2009, em Copenhague, que prevêem a redução até 2020 de 36% a 39% de nossas emissões de gases-estufa. “Se esse projeto de lei for aprovado, todos os esforços que levaram à queda do desmatamento na Amazônia nos últimos anos poderão ir por água abaixo”, afirma Astrini. “Nossas florestas não podem ser usadas como moeda de troca em disputas políticas. É o futuro do Brasil que está em jogo.”
No apagar das luzes de 2010, deputados ruralistas continuam pressionando para aprovar, sem debates, a esfacelamento do Código Florestal. Greenpeace protesta.
Nesta terça-feira, ativistas do Greenpeace protestaram em frente à Câmara dos Deputados e no prédio em Brasília onde está instalado o governo de transição da presidente eleita Dilma Rousseff, contra a tentativa de aprovação a toque de caixa do novo Código Florestal. Vestidos de vaca, ativistas alertaram para a manobra política orquestrada pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza, que declarou apoio aos ruralistas na aprovação ainda este ano da lei.
A “homenagem” a Vacarezza veio por seu empenho em barganhar a lei que protege as florestas brasileiras. Na última semana, enquanto dezenas de países, inclusive o Brasil, se reuniam em Cancún para discutir meios de reduzir suas emissões de gases-estufa para impedir uma catástrofe climática, alguns parlamentares brasileiros pensavam apenas no curto prazo e se lixavam para o futuro.
Aproveitando o clima de fim de governo, a bancada ruralista tenta enfiar goela abaixo dos brasileiros o polêmico projeto de mudança no Código Florestal que anistia desmatadores e reduz a proteção das florestas. A estratégia é obter o “regime de urgência” para votar o projeto, cujo pedido foi feito pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO), recentemente acusado de envolvimento com escândalos de corrupção.
Vacarrezza é o mais novo aliado dos ruralistas. De olho na presidência da casa em 2011, o líder do governo já anunciou que topa trocar o futuro de nossas florestas por votos para sua campanha rumo ao poder.
Para tentar amenizar a situação, Vaccarezza diz que ouviu dos ruralistas a promessa de que não votarão o texto neste ano. A declaração do líder do PT não confere. Para a turma da motosserra, a votação tem que acontecer o quanto antes, de preferência ainda esta semana. Independente da data de votação, o problema continua. “Em regime de urgência ou não, a idéia dos ruralistas continua sendo votar o projeto a toque de caixa, sem dar ouvidos à sociedade e à comunidade científica, que já se posicionaram contra mudanças propostas no Código Florestal”, diz Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace.
Para quem circula pelos bastidores do Congresso, o apoio de Vaccarezza aos anseios ruralistas é uma manobra clara de barganha de votos para concorrer à Presidência da Câmara. A vontade é tanta que o líder do PT atropelou a própria legenda, que havia se declarado contra as propostas de alteração no Código Florestal e contra o encaminhamento do assunto neste ano. Até mesmo a presidente eleita, Dilma Rousseff, disse – e repetiu – que não aceita a anistia a quem cometeu crimes ambientais e redução da proteção às florestas. Isso É justamente o que propõe o texto em questão, redigido pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Apesar da pressa, são os próprios parlamentares os primeiros a mostrarem-se despreparados para a votação. Em entrevista ao Blog do Planeta, da revista Época, Vaccarezza demonstrou total desconhecimento do texto que muda o Código Florestal. Questionado sobre as brechas que o projeto de lei abre para mais desmatamento e mais emissões de gases-estufa, ele se perde: “Eu não sei. É melhor você conversar com o relator do projeto. Ainda não me debrucei em uma análise mais detida”.
Cientistas e organizações ambientalistas, porém, já se deram esse trabalho. E a conclusão é uma só: caso a proposta passe, seria inviável para o Brasil honrar as metas assumidas na conferência da ONU sobre mudanças climáticas de 2009, em Copenhague, que prevêem a redução até 2020 de 36% a 39% de nossas emissões de gases-estufa. “Se esse projeto de lei for aprovado, todos os esforços que levaram à queda do desmatamento na Amazônia nos últimos anos poderão ir por água abaixo”, afirma Astrini. “Nossas florestas não podem ser usadas como moeda de troca em disputas políticas. É o futuro do Brasil que está em jogo.”
Jesus Cristo, Economia e Autogestão.
por Felipe Luiz Gomes
A utopia da paz universal lembra-me Jesus Cristo, S. Francisco de Assis e Paul Singer. O professor P. Israel Singer é um dos intelectuais militantes que pensam a transição revolucionária do modo de destruição capitalista para o socialismo por meio da economia autogestionária, uma revolução social silenciosa e pacífica. Estamos na época em que se festeja o Nascimento de Jesus; mas um senhor vestido de cor encarnada {made in China} tem estado mais presente nas casas dos cristãos do que Cristo. “Jesus, ao mesmo tempo em que anunciava uma reforma sem igual nas coisas humanas, proclamava os princípios sobre os quais a sociedade se guiava há mil e oitocentos anos. O que, de fato distingue Jesus dos agitadores de seu tempo e dos de todos os séculos é seu perfeito idealismo. Para alguns Jesus é um anarquista, pois não tem nenhuma noção de governo civil. Ele fala disso em termos vagos e como uma pessoa do povo, que não tem ideia alguma de política. Nunca se nota nele a intenção de tomar o lugar dos poderosos e ricos. Ele quer aniquilar a riqueza e o poder, e não se apoderar deles. A ideia de que se é onipotente por meio do sofrimento e da resignação, que se triunfa por meio da força e da pureza do coração, é um ideia bem peculiar a Jesus. Ele não é um espiritualista, pois, para ele, tudo leva a uma realização palpável. Mas é um idealista perfeito, sendo a matéria, para ele, apenas a apresentação da ideia, e o real, a expressão vida do invisível. O que é grande para os homens é abominável aos olhos de Deus. Os fundadores do reino de Deus serão simples. Nada de ricos, nada de doutores, nada de padres: apenas mulheres, homens do povo, humildes, crianças. O grande sinal do Messias é a boa nova anunciada aos pobres. A natureza doce de Jesus chegava aqui ao auge. Uma imensa revolução social, em que as ‘classes’ serão alteradas, em que tudo quanto é oficial neste mundo será humilhado, eis seu sonho. O mundo não acreditará nele; o mundo o MATARÁ” (Renan, E. “Vida de Jesus”). O Natal virou mercadoria! Estamos subordinados à agonia da ansiedade capitalista, queremos tudo possuir, comer e destruir. Jesus falava: “Não digais com ansiedade: O que comeremos? O que vestiremos? Não vos preocupeis com o amanhã; o amanhã se preocupará por si próprio. A cada dia basta a sua pena. Pai celeste sabe do que precisais” (Renan, E.). Lembremos que “nos anos seguintes ao martírio de Jesus, as primeiras comunidades cristãs, compostas quase que exclusivamente de judeus ‘proletários’, viveram ou de acordo com um sistema comunista ou no espírito do ideal comunista. Havia judeus que se orgulhavam da pobreza, eram os portadores da justiça social. Santo Ambrósio escreve: O direito comunista foi criado pela natureza. O direito da propriedade privada foi instituído pela violência (Beer, M.). “Tudo que é sólido desmancha no ar...” E viva Noel! Felipe Luiz Gomes e Silva. felipeluizgomes@terra.com.br
Do site Inovação tencológica - Cientistas fazem tecido de DNA
original:
Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/12/2010
Uma das grandes vantagens do origami de DNA é que, ao contrário dos tecidos comuns, ninguém precisa ficar colocando fibra por fibra em um tear - as fitas de DNA se organizam por um processo de automontagem.
Tijolos de DNA
As fitas de DNA são famosas por conterem toda a nossa informação genética.
Mas esta não é a sua única função. Com o advento da nanotecnologia, as moléculas de DNA se transformaram em um estupendo material de construção de estruturas submicroscópicas.
Nanorrobôs feitos de DNA já deram seus primeiros passos e a IBM é uma das empresas que está pesquisando formas de fabricar chips eletrônicos feitos de DNA.
Agora, a equipe de Ned Seeman, da Universidade de Nova Iorque, nos EUA, criou o primeiro tecido de DNA, uma trama cruzada de fitas de DNA que atinge dimensões de até 2 x 3 micrômetros.
Origami de DNA
Construir coisas de DNA é uma alternativa interessante porque as moléculas possuem "encaixes" precisos e altamente seletivos - os pares de bases complementares.
É possível incorporar nas moléculas sequências que se ligam a outras de forma muito específica. Essas chamadas "terminações grudentas" podem ser usadas para criar estruturas com virtualmente qualquer formato.
A flexibilidade é tão grande que a equipe do Dr. Paul Rothemund criou uma nova técnica que passou a ser conhecida como origami de DNA.
Da mesma forma que na tradicional arte japonesa das dobraduras de papel, uma única fita de DNA pode ser dobrada no formato tridimensional desejado usando pequenos oligonucleotídeos sintéticos de DNA.
Tecido de DNA
O tecido de DNA também foi criado com a técnica do origami de DNA, usado para colocar as fitas em formato de cruz. Nos quatro lados de cada cruzamento há várias extremidades grudentas - as extremidades que se encontram são idênticas.
Os pesquisadores usaram dois conjuntos diferentes de cruzamentos com diferentes extremidades. Essas extremidades foram projetadas de tal forma que as sobreposições se unem para formar um padrão alternado.
Como a fita que fica por baixo de um cruzamento sempre se liga à fita que está passando por cima dela, cria-se uma estrutura bidimensional muito parecida com a de um tecido.
A técnica em si não é uma novidade, mas quando os cientistas deixam os cruzamentos se organizarem de forma aleatória eles acabam assumindo formatos de tubos. O uso de cruzamentos que se dobram para baixo e para cima alternadamente permitiu a construção do tecido plano de DNA.
Uma das grandes vantagens do origami de DNA é que, ao contrário dos tecidos comuns, ninguém precisa ficar colocando fibra por fibra em um tear - as fitas de DNA se organizam por um processo de automontagem.
Bibliografia:
Crystalline Two-Dimensional DNA-Origami Arrays
Wenyan Liu, Hong Zhong, Risheng Wang, Nadrian C. Seeman
Angewandte Chemie International Edition
Vol.: Early View
DOI: 10.1002/anie.201005911
Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/12/2010
Uma das grandes vantagens do origami de DNA é que, ao contrário dos tecidos comuns, ninguém precisa ficar colocando fibra por fibra em um tear - as fitas de DNA se organizam por um processo de automontagem.
Tijolos de DNA
As fitas de DNA são famosas por conterem toda a nossa informação genética.
Mas esta não é a sua única função. Com o advento da nanotecnologia, as moléculas de DNA se transformaram em um estupendo material de construção de estruturas submicroscópicas.
Nanorrobôs feitos de DNA já deram seus primeiros passos e a IBM é uma das empresas que está pesquisando formas de fabricar chips eletrônicos feitos de DNA.
Agora, a equipe de Ned Seeman, da Universidade de Nova Iorque, nos EUA, criou o primeiro tecido de DNA, uma trama cruzada de fitas de DNA que atinge dimensões de até 2 x 3 micrômetros.
Origami de DNA
Construir coisas de DNA é uma alternativa interessante porque as moléculas possuem "encaixes" precisos e altamente seletivos - os pares de bases complementares.
É possível incorporar nas moléculas sequências que se ligam a outras de forma muito específica. Essas chamadas "terminações grudentas" podem ser usadas para criar estruturas com virtualmente qualquer formato.
A flexibilidade é tão grande que a equipe do Dr. Paul Rothemund criou uma nova técnica que passou a ser conhecida como origami de DNA.
Da mesma forma que na tradicional arte japonesa das dobraduras de papel, uma única fita de DNA pode ser dobrada no formato tridimensional desejado usando pequenos oligonucleotídeos sintéticos de DNA.
Tecido de DNA
O tecido de DNA também foi criado com a técnica do origami de DNA, usado para colocar as fitas em formato de cruz. Nos quatro lados de cada cruzamento há várias extremidades grudentas - as extremidades que se encontram são idênticas.
Os pesquisadores usaram dois conjuntos diferentes de cruzamentos com diferentes extremidades. Essas extremidades foram projetadas de tal forma que as sobreposições se unem para formar um padrão alternado.
Como a fita que fica por baixo de um cruzamento sempre se liga à fita que está passando por cima dela, cria-se uma estrutura bidimensional muito parecida com a de um tecido.
A técnica em si não é uma novidade, mas quando os cientistas deixam os cruzamentos se organizarem de forma aleatória eles acabam assumindo formatos de tubos. O uso de cruzamentos que se dobram para baixo e para cima alternadamente permitiu a construção do tecido plano de DNA.
Uma das grandes vantagens do origami de DNA é que, ao contrário dos tecidos comuns, ninguém precisa ficar colocando fibra por fibra em um tear - as fitas de DNA se organizam por um processo de automontagem.
Bibliografia:
Crystalline Two-Dimensional DNA-Origami Arrays
Wenyan Liu, Hong Zhong, Risheng Wang, Nadrian C. Seeman
Angewandte Chemie International Edition
Vol.: Early View
DOI: 10.1002/anie.201005911
domingo, 12 de dezembro de 2010
Definições
Recebi de um grande amigo o texto abaixo como sendo de Mário Quintana.
De qualquer forma, ele vale pelas verdades que encerra.
Tocou-me fundo por identificar-me com tantas destas definições.
“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
“Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.
De qualquer forma, ele vale pelas verdades que encerra.
Tocou-me fundo por identificar-me com tantas destas definições.
“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
“Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.
Foi ontem...
Ontem tive o privilégio de assistir no SESC de Rio Preto, acompanhado de minha mulher Caroline e do Dr. Nelson Seixas, a peça "O que fazer com o que Kafka fez com a gente".
Além de encontrar-me com bastante amigos, foi excelente a atuação do rio-pretense Gerrah Tenfuss que aliás é filho do Jornalista Rui Sampaio.
A peça fala da influência que a literatura exerce na vida das pessoas, neste caso em especial, da obra de Franz Kafka, um do maiores escritores da língua alemã, no século passado.
Teatro... preciso ir mais.
Além de encontrar-me com bastante amigos, foi excelente a atuação do rio-pretense Gerrah Tenfuss que aliás é filho do Jornalista Rui Sampaio.
A peça fala da influência que a literatura exerce na vida das pessoas, neste caso em especial, da obra de Franz Kafka, um do maiores escritores da língua alemã, no século passado.
Teatro... preciso ir mais.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Corrente do Bem - Uma história de amor à distância
Recebi um e-mail daqueles fw. Resolvi pesquisar para saber a verdade por trás do que estava ali descrito.
Me surpreendi.
Ryan Hreljac, um canadense que hoje tem 19 anos, com seis ouviu falar da sede na África e de como viviam as crianças de lá.
Comovido, tentou saber como fazer para ajudar e descobriu, com a ajuda da professora, que uma organização de nome Water Can poderia construir um poço lá por 70 dólares.
Trabalhando em casa, juntou sua pequena renda e levou até lá, acompanhado pela mãe, o que depois descobriu ser insuficiente para cobrir os reais custos de um poço avaliado, na verdade, em 2 mil dólares.
Sem desistir, passou a trabalhar mais e a juntar sua receita. Acabou contagiando parentes e amigos que logo o ajudaram a reunir a soma.
Finalmente, um poço foi construído em Uganda. Ryan então conseguiu mais tarde viajar para lá e ficou impressionado, pois as crianças e pessoas da região o aclamavam. Viu que tinha realmente ajudado.
Enfim, Ryan não parou mais e hoje, 13 anos depois, 400 poços já foram instalados na África com sua ajuda.
Visite o link abaixo e conheça a fundação de Ryan. Alguém que realmente fez a diferença.
http://www.ryanswell.ca/
Me surpreendi.
Ryan Hreljac, um canadense que hoje tem 19 anos, com seis ouviu falar da sede na África e de como viviam as crianças de lá.
Comovido, tentou saber como fazer para ajudar e descobriu, com a ajuda da professora, que uma organização de nome Water Can poderia construir um poço lá por 70 dólares.
Trabalhando em casa, juntou sua pequena renda e levou até lá, acompanhado pela mãe, o que depois descobriu ser insuficiente para cobrir os reais custos de um poço avaliado, na verdade, em 2 mil dólares.
Sem desistir, passou a trabalhar mais e a juntar sua receita. Acabou contagiando parentes e amigos que logo o ajudaram a reunir a soma.
Finalmente, um poço foi construído em Uganda. Ryan então conseguiu mais tarde viajar para lá e ficou impressionado, pois as crianças e pessoas da região o aclamavam. Viu que tinha realmente ajudado.
Enfim, Ryan não parou mais e hoje, 13 anos depois, 400 poços já foram instalados na África com sua ajuda.
Visite o link abaixo e conheça a fundação de Ryan. Alguém que realmente fez a diferença.
http://www.ryanswell.ca/
Sob os braços do "Redentor"
Eu tenho amigos que odeiam quando eu pego um determinado assunto para ficar "martelando". Acontece assim com a questão da ação militar no Rio de Janeiro.
O que é que eu posso fazer se para mim ainda não ficaram claros os motivos disto tudo? Se as pessoas a quem eu recorro para me explicarem, também não o fazem, talvez até mesmo por também não saberem?
Na imprensa "golpista" é que não vou buscar respostas.
Espero apenas que esta ocupação militar que está ocorrendo em algumas comunidades pobres no Rio, não sejam apenas contra negros ou pobres. Espero também que não estejam preservando determinado tipo de tráfico ou mesmo de ação das milícias.
Espero ainda, que não se trate apenas de uma limpeza da cidade pré Olimpíadas. E que não haja abusos, violência contra inocentes, nem outras humilhações das quais esta pobre gente tem sido vítima ao longo de suas vidas.
O que é que eu posso fazer se para mim ainda não ficaram claros os motivos disto tudo? Se as pessoas a quem eu recorro para me explicarem, também não o fazem, talvez até mesmo por também não saberem?
Na imprensa "golpista" é que não vou buscar respostas.
Espero apenas que esta ocupação militar que está ocorrendo em algumas comunidades pobres no Rio, não sejam apenas contra negros ou pobres. Espero também que não estejam preservando determinado tipo de tráfico ou mesmo de ação das milícias.
Espero ainda, que não se trate apenas de uma limpeza da cidade pré Olimpíadas. E que não haja abusos, violência contra inocentes, nem outras humilhações das quais esta pobre gente tem sido vítima ao longo de suas vidas.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Para debates e reflexões
Empresários paulistas se reuniram no último dia 3 (sexta passada) na FIESP para combater a CPMF. Juntos, com justiça, reivindicaram a tão esperada Reforma Tributária. Contudo, vale lembrar minha posição totalmente favorável à CPMF. Eis um imposto que não pode ser sonegado. Eis um imposto que não deixa as grandes fortunas escaparem. Além de tudo, a importância de sua aplicação na saúde. Por mim podia ser dividida com a Educação. As pessoas são contrárias, mas sinceramente, ainda não pararam para pensar direito.
A tal da governabilidade é realmente um problema... PMDB leva 5 cargos importantes no Governo. Mas tudo bem, pelo menos por enquanto. Continuamos confiantes no "feeling" e nas estratégias de Dilma.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Ainda a questão do Rio de Janeiro
Em respeito a alguns visitantes ilustres do blog e que depois deixam-me suas mensagens do e-mail...
O Rio de Janeiro volta a ser uma cidade de paz e tranquilidade?
O Rio de Janeiro volta a ser uma cidade de paz e tranquilidade?
Antes, faltou vontade política, competência ou o que?
Será por que haverá a copa do mundo em 2014 no Brasil, será por que haverá as olimpíadas no Rio em 2012 ou foi simplesmente a troca de algumas cabeças?
Eu só queria entender melhor.
¿Río de Janeiro vuelve a ser una ciudad de paz y tranquilidad?
¿Qué ocurrió realmente?
¿Antes, le faltaba la voluntad política de competencia, o qué?
¿Es porque no será la copa del mundo en 2014 en Brasil, es por qué los Juegos Olímpicos será en Río en 2012 fue o era simplemente un intercambio de algunas cabezas?
Yo sólo quería entender mejor.
Louco por ti...
É... não deu. O meu Corinthians não conseguiu ser o campeão do brasileirão. Aliás, não conseguiu nem ser vice-campeão. Em plena comemoração de seu centenário, fica difícil para a torcida. Mas é preciso ser franco. Fizemos ótima campanha... Fico pensando que sofremos um pouco a transição de técnico, os afastamentos do Ronaldo, mas estivemos na cabeça do campeonato um tempão. E isso não é pouco.
Como consolo, estarmos na disputa pela Libertadores e ainda ter um estádio novo e que, além de tudo, vai sediar a abertura da Copa do Mundo.
Saiu barato.
Valeu, Timão!!!
Fora do Ar
Desculpe... estou desligado, viajando... fora do ar. Mas queria perguntar e só perguntar: Por que Celso Amorim não?
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Reflexões de uma sexta de verão
Na onda de boatos maudosos, críticas desmedidas ao ator global que teria sido afastado de mais um trabalho por "recaídas", a pergunta que fica é: As pessoas que se preocupam tanto com a vida dos "famosos", não deveriam também se preocupar som sua saúde, paz de espírito e liberdade? Quem, em sã consciência e voluntariamente, escolheria abandonar a fama, o trabalho e o prestígio em prol de um vício ou de um capricho? Famosos ou não, artistas e outras figuras públicas merecem mais respeito e menos julgamento.
A descoberta de vida desenvolvida apesar ou no arsênico abre novos horizontes à ciência. Que estranho... tem gente que já vivia há muito em ambientes piores que um pote de arsênico e ninguém achava estranho...
O que faltava no Rio de Janeiro até uns dez dias atrás? De repente tudo certo? Uai...
Meu Corinthians é tudo ou nada neste fim de semana. O futebol virou comércio, ninguém discute. Mas continua no sangue do brasileiro. Torcer pelo time do coração é tudo de bom. Ser campeão brasileiro ao completar 100 anos é tão emocionante quanto, depois de tanto tempo, ter um estádio decente a sediar a abertura da Copa do Mundo.
Quem diria... Depois de Hiroshima, Estados Unidos e Japão fazem manobras militares juntos. É pra rir ou pra chorar?
A descoberta de vida desenvolvida apesar ou no arsênico abre novos horizontes à ciência. Que estranho... tem gente que já vivia há muito em ambientes piores que um pote de arsênico e ninguém achava estranho...
O que faltava no Rio de Janeiro até uns dez dias atrás? De repente tudo certo? Uai...
Meu Corinthians é tudo ou nada neste fim de semana. O futebol virou comércio, ninguém discute. Mas continua no sangue do brasileiro. Torcer pelo time do coração é tudo de bom. Ser campeão brasileiro ao completar 100 anos é tão emocionante quanto, depois de tanto tempo, ter um estádio decente a sediar a abertura da Copa do Mundo.
Quem diria... Depois de Hiroshima, Estados Unidos e Japão fazem manobras militares juntos. É pra rir ou pra chorar?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Sobre virtudes e defeitos
Caroline - aniversariante |
O casamento é assim. Uma união de pessoas diferentes, com qualidades e defeitos. Aceitar no outro o seu defeito e usufruir de suas virtudes, é o resumo do casamento perfeito.
Eu posso dizer que estou feliz. Tenho, em Caroline, minha grande companheira. Aceita meus erros, tolera meus equívocos, está sempre pronta a me defender, sem nunca deixar de empreender uma crítica, quando a mereça. Juntos enfrentamos tempestades, provações e juntos trouxemos ao mundo criaturas maravilhosas, deslumbrantes e que tenho certeza, farão diferença no mundo.
Gosto de suas idéias avançadas, seu senso de justiça, sua visão que caminha diariamente ao campo mais humano.
Caroline é excelente profissional e cumpre suas obrigações de mulher e mãe a contento. Se tem defeitos? Ah, é verdade, tem sim. Por isso usufruo de suas virtudes. Tolero-os, como aliás, ela tolera os meus.
Assim vamos construindo juntos uma história, uma vida e um lar. Que será sempre, infinito enquanto dure e abençoado pelo amor que une os casais felizes.
Dia 3 de dezembro é seu aniversário. Agradeço a ela sua presença em nossas vidas.
Parabéns.
Marido e filhos.
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