terça-feira, 4 de novembro de 2008

A volta dos que não foram

Gosto muito de escrever. Quisera escrever bem para merecer ser lido. Mas esta vaidade me conduz a continuar tentando. Assim, vou utilizar-me deste blog como instrumento de divulgação de minha opinião.
Sempre que eu escrever para algum jornal, folhetim ou o que o valha e não obtiver destes o interesse, após cerca de uns dez dias, transportarei o texto para cá a fim de merecer o julgamento dos amigos.
Começo com o texto abaixo, enviado ao Diário da Região, coluna de leitores, no dia seguinte ao segundo turno das eleições.

Para pessoas que militam minimamente na política, decepção não pode existir. Todas as alternativas são previsíveis e devem ser levadas em conta antes que se confirmem.
Mas há que se ressaltar que por vezes chegamos a acreditar em coisas que no final acabam se desmanchando como poeira.
Longe de dizer que a campanha “vitoriosa” de João Paulo Rillo, Manoel Antunes e outros companheiros tivesse terminado como poeira. Ela teve uma importância indiscutível. Restabeleceu laços históricos, fez justiça a algumas figuras e nos encheu de gás pra voltarmos à ativa. Foi propositiva, positiva e demonstra o surgimento de lideranças alternativas para futuro próximo.
O que se esvai ao vento é a crença de que Rio Preto estivesse abandonando sua tendência reacionária. É a suposição que união popular seja capaz de vencer a união de deputados que sempre estiveram cantando e andando pra cidade com seus projetos personalíssimos e sua força econômica e política.
Não bastasse, desmancha-se ainda em pó a idéia de que, pelo menos a população de Rio Preto quisesse caminhar rumo a um projeto avançado, quando na verdade quer voltar ao passado representado pelo fortalecimento do Governador Serra e seu PSDB. E os funcionários públicos estaduais da cidade, será que estão satisfeitos com suas vidas? Em quem votaram?
Pra acabar, fica registrado ainda o amargor da quantidade de abstenções, votos brancos e nulos, coisa de gente que quer sair ileso da história, pra depois dizer com a maior cara “deslavada” que não teve responsabilidade nenhuma com a eleição deste ou daquele indivíduo.
O que se assiste, na verdade, é a volta daqueles que nunca se foram sendo abençoada pelas urnas.
Tiremos novamente uma lição de tudo o que ficou. Há ainda um grande trabalho a ser feito na cidade. Coisa que só um grande movimento suprapartidário pode suportar. E a hora é a de sempre: agora.

Um comentário:

  1. valeu garoto,

    " Há homens que lutam um dia e são bons, há homens que lutam muitos dias e são melhores e a outro tipo de homens como vc que lutam a vida toda e esses são como Jõao Batista " voz que clama no deserto ". Continue assim , levando sua mensagem as pessoas ajudando-as a formarem suas idéias."

    abração

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