domingo, 3 de março de 2024

UMA QUESTÃO DE FÉ


Se tem uma coisa que eu não posso negar é a presença da Graça sobre minha vida.  Sempre.

Do meu nascimento até hoje, não houve um só instante da minha existência em que deixei de contar com a presença dela.

Foi ela quem me livrou ileso em dois acidentes automobilísticos bem graves.  Que me curou de um problema de saúde pesado às vésperas de meu casamento e de outros dois mais adiante, quando já era pai.

Ainda, concedeu-me a benção de três filhos maravilhosos e de conviver com meus pais até agora (meu pai faleceu há um ano somente e com 81 anos). Do privilégio de ter um irmão maravilhoso, uma companheira incrível, além de experimentar muitas viagens, passeios, trabalhos, emoções e aprendizados fantásticos.

Mas o que me leva a fazer esse testemunho, nem é tudo isso. 

O fato é que não houve, uma só vez, umazinha sequer, que ao suplicar com fé, coragem, sinceridade,  em que eu não tenha sido atendido.  Mesmo diante das mais absurdas probabilidades.

Se enfrento ou enfrentei problemas?  Claro.  O tempo todo e como todo mundo.  Contudo, sempre entendendo que eles fazem parte da luta, do processo de crescimento e de trampolim para os instantes gloriosos que almejo na sequência.

Poderia relacionar aqui, feitos e situações em que fora elevado, exaltado, socorrido, iluminado... só que não preciso fazê-lo. A própria história e caminhada que fui desenvolvendo ao longo do tempo, atestam o que estou dizendo.

Quantos, com minha idade, poderão afirmar tão seguramente e com convicção o que estou a garantindo?

Por isso, ressalto a importância da fé, da coragem e da ligação permanente com Deus.

Houve um tempo em que, me achando dono de mim, partícula de um Deus vivo e verdadeiro, não precisaria expor, falar ou mesmo oferecer qualquer gesto para receber atenção divina. Afinal, Deus sendo Deus, me conhecia profundamente, bem como os segredos mais ocultos de meu coração. Até que me deparei com um momento de grande dor.

Sentindo-me profundamente só, dobrei novamente os joelhos e me pus em contato com a Palavra.  E lá estava Jesus no jardim, de joelhos, chorando e orando ao Pai.

Se o próprio Cristo, precisava recorrer a Deus para receber alento, forças e instruções, quanto mais eu?

Ainda que sendo filho de Deus e partícula de sua grande luz, era preciso voltar-me para a fonte e a ela apresentar minhas aflições.

E não deu outra.  Resultado prático, rápido e maravilhoso, muito além do esperado e desejado.

Voltei de vez à prática da oração, do jejum, da reflexão, sempre no silêncio de meu quarto. Em segredo. Eu e Deus, diretamente, sinceramente, filialmente.

Recomendo muito.  Lamento por quem talvez ainda não tenha experimentado. Faça isso.

Falar ao Criador com fé, com certeza, com convicção e com humildade, confessando-se pequeno, mas entendendo-se forte e grandioso na presença dEle e receber a Graça.  Qualquer uma.

Hoje, foi mais um dia de preces.  E como nas outras, mais surpresas boas. Nos menores detalhes do dia.

Ainda, se dificuldades e temores aparecem, rejeito-os de pronto, para abrir espaço para a gratidão e a alegria restauradoras.

E assim “segue o baile”, rumo a vitória e paz, sempre.

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