quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Um final de semana para se lembrar no futuro


Nasceu em 1945 no interior do Pernambuco. Viajou por 13 dias em um caminhão "pau-de-arara" com toda a família para o litoral paulista.

Fez ensino fundamental e cursou preparatório técnico se tornando metalúrgico. Nunca, portanto, foi analfabeto.

Em 1975 foi eleito por 92% dos votos, presidente do maior sindicato da sua categoria, então com mais de 100 mil membros. Foi reeleito em seguida, já por 98% dos votos, o que atesta a relevância de sua atuação e a satisfação de seus respresentados.

Fundou, no início dos anos 80, o Partido dos Trabalhadores, o PT, com apoio de sociólogos, intelectuais e Igreja Católica.

Em 1982 o partido já estava organizado em todo o território nacional. Constituiu-se mais tarde no maior partido de massas da América Latina.

Até hoje ele foi homem de um único partido.

Em 1983 ajudou na fundação da CUT - Central Única dos Trabalhadores e em 1984 foi líder importantíssimo no movimento pelas Diretas Já.

Em 1986 foi o Deputado Federal mais votado do país para a Assembléia Constituinte com quase 700 mil votos.

Incansável militante, candidatou-se várias vezes até vencer as eleições em 2002 para a presidência da república do Brasil. Novamente eleito para um segundo mandato na sequência.

Na terceira eleição consecutiva, elegeu sua candidata, a primeira mulher presidenta do país.
Ao sair, Lula deixou o governo com aprovação recorde.

Perseguido desde sempre e odiado por muitos, permanece atuante e influente no Brasil e no mundo de hoje.

Foi acusado e com vícios nos processos que culminaram com sua prisão, teve restabelecidas sua inocência e liberdade.

O Grande historiador Eric Hobsbawn, dele afirmou, por ocasião da sua eleição no início deste século, que “agora é possível se acreditar no restante do século XXI".

De volta ao cenário eleitoral, lidera, com folga, as pesquisas de preferência e reúne em torno de sua candidatura, artistas, intelectuais, políticos e outras figuras de destaque em todo o mundo.

O povo mais humilde, as mulheres, minorias, nordestinos e trabalhadores, são seu maior eleitorado.
Com tudo isso, ainda tem gente que o chama de "molusco", "meliante", "analfabeto", “cachaceiro”, “ladrão” e outros adjetivos depreciativos.

Gente que tem discurso de “cidadão de bem”, cristão, moralista, anti-corrupção, mas vota e apoia candidatos corruptos, fichas sujas e de partidos conhecidamente fisiologistas.

Descarregam o ódio permanente ao petista, talvez por frustração pessoal ou por desconhecimento de pertencimento de classe.

Pessoas que nutrem "certezas" absolutas contra Lula e os seus companheiros e que insistem em ignorar a indecência do atual governo, com escândalos de fio a pavio.

Militantes anti-Lula, bradam agressiva e apaixonadamente contra a reeleição dele. Provocam atos de violência nas ruas e ressoam “fake news” sem filtro.

O país transborda de discussão política e esse final de semana, ao contrário do que se imagina, não encerra a participação popular, mas talvez inicie um processo de entendimento nunca dantes experimentado.

Não é necessário brigar. Basta cada um cumprir seu papel e apostar naquilo que acredita.
Vejamos o que o tempo tem reservado pra todos nós.

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