Já hoje, com olhos um pouco mais apurados, consigo ver caminhos muito interessantes.
Aos 50 anos estou indo, se não me engano, para a oitava ou sétima eleição presidencial. Isso porque ao tirar meu título de eleitor, acredite se puder, não havia eleição direta para presidente neste país. Legado, claro, de um regime autoritário. Coisa que, felizmente, acabou PRA NUNCA MAIS VOLTAR.
Mesmo com esta quantidade de vezes frequentando as urnas para a honra de escolher o dirigente da minha pátria, nunca vi um cenário tão especial como este.
Ou seja, ao contrário do que eu estava vendo há alguns dias e do que muitos afirmam, temos opções excelentes para voto.
Vejamos:
Ciro Gomes e o ex-presidente Lula |
Caso ainda seja impossível votar nele, por conta de sua condenação, pesquisas já demonstram que seu indicado, seja quem for, amealha mais de 30% dos votos, o que lhe daria um ótimo patamar de vantagem comparado aos demais concorrentes.
Ciro Gomes, Manuela d'Ávila e Boulos |
Ex-aliado de Lula e com discurso avançado na área econômica, Ciro Gomes segue já como candidato confirmado de seu partido, o PDT. Meio desprezado pelo PT de Lula, o cearense que já foi prefeito, governador, ministro dentre outras coisas, mantém firme um discurso que afasta a direita e que recentemente custou-lhe o apoio do chamado "centrão", fato que poderá devolver-lhe a chance de aproximação com a esquerda.
Lula e Manuela d'Ávila |
A jornalista gaúcha Manuela segue com uma proposta de um novo projeto nacional de desenvolvimento (nova independência do Brasil) que é o sonho dos que são contrários à dependência estrangeira, privatismo e outras práticas danosas ao nosso povo.
Não bastasse esse corolário de boas propostas, não se descarta, até o momento, a união deste pessoal em um só forte e imbatível grupo. O sonho de quem deseja ver, de novo, o país nos trilhos.
Lula e Guilherme Boulos |
Portanto eu afirmo, diferente do que vinha apregoando, que nunca foi, pra quem quer um país soberano, livre e viável, tão fácil votar. Para mim, pelo menos, há um leque favorável que só tende a ser melhorado.
Como estamos "em cima da hora", aposto muito nisso para ir às urnas com grande alegria, a menos claro, que os artífices do "mal", aqueles que quiseram tomar posse sem ganhar as eleições, resolvam desesperados não permitir que elas ocorram este ano.
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