Por conta do fracasso do capitalismo, seus reflexos no cenário mundial são terríveis. Crises econômicas, políticas e instabilidade na segurança e paz mundial são sentidos por toda parte.
Ao mesmo tempo o imperialismo avança desmedidamente para aplacar esta falha estrutural do capitalismo, buscando a retomada dos mais retrógrados e conservadores modelos de gestão, principalmente em áreas que haviam ganhado fôlego e momentânea soberania, sobretudo na América Latina.
Por outro lado, não se pode negar uma resistência também crescente de forças revolucionárias, em que pese a propaganda sempre nociva e destrutiva lançada contra as esquerdas, nas suas mais diversas formas ou nações.
Solidarizar-se assim, com países e povos que resistem às investidas do grande capital e do imperialismo é não só condição sine qua non de nossa luta, mas ativa fidelidade às nossas mais sérias defesas.
No Brasil, não é à toa que a perseguição tenha se dado na forma de um golpe contra o governo próximo passado, encabeçado pelo Partido dos Trabalhadores.
Ao apoiar e fortalecer o impeachment que derrubou a presidenta Dilma, com financiamento e os mais variados fomentos, os adversários recolocaram a súcia no poder, barraram os poucos avanços e fizeram retroceder conquistas importantes.
Reconhecemos as falhas do governo, sua condescendência com o inimigo. Suas ligações espúrias e inclusive a permissividade perante os maus companheiros e sua conduta reprovável, inaceitável.
Mesmo com tudo isso, em todo este cenário, a conduta parceira de alguns partidos aliados nas propostas encaminhadas angariaram orgulho e confiança nos simpatizantes de esquerda, mesmo os mais desconfiados.
Mas fazer autocrítica, imperativo no momento, não pode substituir a necessária e urgente reconstrução do projeto nacional que não pode parar.
Falta jornada, falta luta e por isso fortalecer combatentes e trincheiras já.
Temos um governo não reconhecido a derrubar. Desigualdades a diminuir e a classe proletária a salvar.
Judiciário, legislativo e executivo federal, em transparente conluio, acabam se fazendo inimigos ferozes.
Só um partido forte ou amparado por bases sólidas será capaz de criar as condições objetivas para a resistência.
Ao lado das minorias, mulheres, trabalhadores de toda sorte, orientá-los e iluminá-los nos objetivos concretos. Estes grupos promoverão barricadas vitoriosas contra o avanço do fascismo, do nacionalismo e do imperialismo.
Em parceria com as grandes mobilizações, o processo eleitoral será importante mecanismo estrutural de luta. Por isso a necessidade do pragmatismo aliado ao pensamento.
Há ferramentas as mais variadas disponíveis e ao alcance, que deveremos utilizar sem demora, mas jamais esquecendo que a mais importante é a união de braços entre todos nós.
Como já disseram no passado, avante camaradas!
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
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