"Noite mil vezes feliz, o opressor foi despojado, os pobres enriquecidos, o céu à terra irmanado!"
(Proclamação da Páscoa)
A criação do mundo e do Homem pelas mãos de Deus, o dilúvio de Noé e o Sacrifício de Abraão, a passagem dos Hebreus pelo Mar Vermelho e a ressurreição do Cristo, são momentos lembrados e exaltados pelos cristãos na Páscoa, a maior festa da cristandade. Maior mesmo que o Natal.
Há que se aceitar ou não estes episódios descritos na bíblia e transmitidos pela tradição, ou mesmo te-los por simbólicos, para quem dispensa a fé e se apega a fatos históricos de concretas comprovações. Por certo, céticos ou materialistas não deixam de pensar na manipulação destes contos que mantém, ou pelo menos deveriam manter, cordatos os seus crentes.
Mas ninguém pode negar que sua atualidade é assustadora. Tanto no "ipsis litteris" quanto no sentido inverso ou figurado.
O mundo e o Homem, por exemplo, se recriam diariamente e com velocidade assustadora pela própria evolução. Buscando adquirir as forças e a sabedoria de um ser divinal, a humanidade não hesita em elevar-se acima da vida e dos próprios limites do conhecimento. E claro, com a mesma voracidade que descobre a cura de doenças mortais, inventa armamentos de potencial destruição. Enquanto caminhamos nesta senda evolutiva, há que se pagar um preço alto, cujo ponto principal é o distanciamento da natureza e da própria Terra em si e de suas benesses.
Deliberando sobre o que podemos ser, nos esquecemos do que fomos ou de quem somos. Almejando chegar ao infinito, desleixamos do onde estamos. E por aí vai.
Mas o pior de tudo é a contradição. Na perseguição doentia pela abundância e pela qualidade, vamos deixando pra trás um rastro de escassez e fome, de mutilação e exclusão, semelhantes aos cenários descritos pelo gênesis na era da construção da arca ou escravidão no Egito. No entanto, qual seria o grande evento libertador? E quais seriam os "guias" a conduzir o "povo" pelo deserto ou pelas bravias águas da inundação?
Ah e ainda pra quem acha absurdo que um homem equilibrado ofereça seu filho em holocausto, basta atentarmos para a intimidade de nossos lares em que nossos filhos são entregues e submetidos diariamente a deuses os mais diversos, sem que lhes haja um anjo a segurar as mãos do carrasco evitando o sacrifício. Internet e jogos sem qualquer controle dos pais ou do bom senso, fabricam coisas como a baleia azul, a doentia sexualidade sem freios e o desapego à alma criativa. Sem falar no abandono da família que presenteia a crueldade das drogas com vítimas aos borbotões.
E continuando na analogia, o calvário do redentor fica explícito nos noticiários em que pessoas de todas as idades, de diversas culturas e raças são submetidas à cruz das guerras, da exploração, da ignorância, da falta de cuidados, atenção e alimentos.
E enquanto o Homem, mesmo com toda a sua visão libertadora, a tecnologia conquistada e o alto e auto conhecimentos não realizar o "milagre" da vida nova, ainda a alguns de nós o que resta mesmo é o apego à crença de uma vida além, cujo resplandecer e aurora representem justiça, alegria e recompensa.
Poderia ser diferente e o agora vir a resolver todas as questões. Mas o salvador da humanidade e maior revolucionário da história, creiam ou não os contemporâneos, de certa forma ensinou a prática revolucionária. E se ele não renascer para nós, pelo menos na Páscoa, o que nos restará?
Pois a vontade revolucionária sem ação revolucionária, vale menos que a esperança.
domingo, 16 de abril de 2017
domingo, 9 de abril de 2017
Na minha visão.
Eu sempre questionei sobre os motivos de Lula não
ter vindo, após o primeiro mandato de Dilma, para uma nova empreitada de 8
anos. Seria, ao meu entender, a
consolidação do projeto.
Mas é claro.
Esta é minha ótica. Os realmente
preparados e o próprio Lula sempre souberam que aqueles seriam dias complicados
e que alguma reação da direita se daria, o que acabou acontecendo.
Talvez Dilma, por ser mais fraca que ele e mesmo
estar, de algum modo, isolada por muitos companheiros, em virtude até das
porradas que aos poucos foram tomando conta do cenário, sucumbiu com rapidez. Afinal, Lula havia sobrevivido ao "mensalão", perdendo já naquele momento diversos braços.
Assim acredito que ele teria, talvez, aguentado mais o tranco. Mas poderia ter sido devidamente destruído se
estivesse lá, no governo, diretamente.
Agora, contudo, não há dúvidas de que sua volta é
esperada, desejada e muito, por diversos setores, não só os nordestinos, não só
os trabalhadores, mas mesmo outros que assistem ruir a imagem do país lá fora e
afastadas, até por conta disso, as chances de crescimento e reabilitação
verdadeira da nossa economia.
A resiliência do petista sempre foi seu
forte e agora, reforçada pela desastrosa atuação dos artífices do golpe que
tentaram trazer o controle geral ao PSDB e não conseguiram, sua imagem faz as chances de sua volta ainda melhores.
Mas é inocência da militância petista pensar que
tudo se dará tranquilamente. Que o
processo eleitoral seguirá seu fluxo natural.
Que os golpistas e reacionários de plantão entregarão os pontos assim,
na maciota.
Lula deve enfrentar porrada em cima de
porrada. Tentativas absurdas de
destruição da sua credibilidade e quem sabe até, atentados. Sei lá se estou exagerando.
E para barra-lo, os servidores do capital ainda
enfrentarão alguns outros problemas, como criaturas da sua própria laia que, estando do mesmo lado do balcão, seriam
muito beneficiadas com a volta do PT ao poder.
Um antagonismo muito complicado de explicar a quem quer que seja.
É como se o golpe tivesse passado um “cadinho” do
ponto. E agora, até aqueles obedientes
de sempre, como a Globo e a Veja, já entenderam que precisam dar uma freada,
recuar uns passos e principalmente, queimar aquelas figurinhas ruins nas quais
tinham se apoiado para realizar a retomada. E já começaram o descarte. Só que pra isso, vão precisar construir novos "ídolos". Eu arrisco aqui uns 2 ou 3 nomes. E você?
Só que, neste embalo, há o medo, mesmo de setores privados, de que
figuras folclóricas como aquele deputado “fascista”, cujo nome não pronuncio, acabe ganhando um pouco de
força e venha a dar trabalho no futuro.
Nacionalista, com clara certeza, esta figurinha atrapalharia os agentes do
capital estrangeiro que nunca deixaram de dar as cartas por aqui. É como o Trump lá nos EUA, guardadas as devidas proporções. Eu que antes tinha até um certo receio de que
um retrocesso desta monta pudesse nos atingir, já estou um pouco mais
tranquilo, pois não creio que o permitam, mesmo os capitalistas de fora.
Estas forças objetivamente acreditam ser melhor a condescendência do
próprio Lula, que convive com alguns “parceiros” indesejados da esquerda, do que a
truculência irracional da extrema direita, populista e cega.
Enquanto isso e por fora, se encontra aquele que
pode dar guarida ou mesmo alicerçar uma história mais duradoura da volta do
projeto petista mas que precisa da aceitação e da paixão menos “personalista”
dos militantes “lulistas”.
Ciro Gomes não é inimigo dos trabalhadores e tem
uma proposta voraz. Se atado à volta de
Lula numa dobrada irrefreável, complica as chances da direita emperrar a nossa retomada
do governo.
Mas Ciro e Lula são figuras demasiadamente vaidosas
e cercados de bajuladores não conseguem olhar para o lado. Neste instante delicado em que nos
encontramos, o apelo das bases precisa se voltar para esta união muito mais do
que para as pré-campanhas a que se propõem.
Um projeto de Lula e Ciro nos daria no mínimo uns
12 anos de fôlego, talvez ainda assim não suficientes para reconstruir a
devassada realizada pelos golpistas em tão pouco tempo.
Para isso, contratos precisarão ser revistos e projetos
aprovados, devem ser derrubados. O
Congresso deverá então, observar a força popular do novo executivo e “baixar a bola” no seu
apetite. E só a força popular de Lula não é suficiente.
A dobradinha pode fazer isso com mais competência. Os passos traçados pela Lava Jato que ora
gira para um lado, ora para outro, se atropelarão se dividirem o foco, permitindo que a queda de braços aconteça de forma menos bagunçada.
E neste contexto a esquerda dividida e com seu “centralismo”
confuso, precisará “tapar o nariz” e colaborar sem “purismo” irresponsável.
terça-feira, 4 de abril de 2017
Estabelecer um negócio próprio: ponderações.
Trabalhando no universo das franquias já me
deparei com gente vivendo muita situação complicada.
Vi pessoas que se lançaram a empreender sem
qualquer tipo de ajuda ou orientação preliminar. Resultado?
Frustração.
Se eu fosse consultado, não hesitaria em prevenir,
logo de cara, que não se deve empreender qualquer jornada no mundo dos negócios
sem antes avaliar uma série de posturas e condições objetivas.
O primeiro grande toque que eu daria é para que o
pretenso investidor avaliasse se gosta o suficiente de pessoas. Quem não gosta de gente, terá muita
dificuldade em lograr êxito em qualquer iniciativa. O componente número 1 de todo negócio é o
relacionamento. Por isso, pessoas
difíceis no trato enfrentarão muitos problemas.
Além de clientes, fornecedores e colaboradores, o
empresário deve lidar também com parceiros múltiplos de seu negócio. Um “gênio ruim” e antipatia, provocam desacordos
e uma má política de negociações que fazem perder dinheiro e coíbem o progresso
empresarial.
Mas este está longe de ser o único percalço. Será que quem deseja se embrenhar no mundo
empresarial fez uma análise rigorosa sobre suas condições financeiras?
Muitas vezes se olha o valor a investir, sem
prestar a atenção no fato de que não é só colocar dinheiro no negócio, mas
manter-se equilibrado no dia a dia sem comprometer a família e o
patrimônio. Nem todos estão preparados
para alterar o padrão de vida para baixo desviando valores de sua rotina para aplica-los
nos necessários primeiros passos do negócio.
Todo resultado demora um pouco a chegar. Durante este prazo é preciso sobreviver e
manter as despesas novas que surgirão em função do estabelecimento da empresa.
Capital de giro é, sem dúvidas, essencial para
que um empreendedor sobreviva até atingir o chamado “ponto de equilíbrio”, o
que pode levar um tempo muito maior do que o imaginado.
Outro fato que passa desapercebido aos
investidores novatos é a falta de conhecimento na gestão de finanças. Saber lidar com contas não é saber pagá-las,
mas negociar bem, reduzindo sempre despesas, juros, multas e outros emolumentos
indesejados ao mesmo tempo em que se maximizam os resultados.
Não são poucos os que começam sua nova jornada no
mundo dos negócios com financiamentos e dívidas adquiridos no intuito de
empreender. Dependendo das condições
negociadas, cavou-se um buraco profundo que fará, lá na frente, o negócio não
andar ou afundar.
Quase todas as propostas de investimentos na
composição de uma empresa, pressupõem a formação de um estudo elaborado de
possibilidades a que chamamos “plano de negócios”. Este faz previsões com base em informações
juntadas por quem conhece um pouco deste emaranhado de armadilhas denominado “finanças”.
Mesmo com talento para tal, a única forma de se
garantir aproximação máxima do planejamento com a realidade é testando-o.
No sistema denominado franchising isso se dá mediante o estudo da unidade piloto, que é
aquele modelo que está sendo replicado pelo franqueador.
Comprar uma franquia sem visitar ou pelo menos
pesquisar a unidade piloto é correr um risco desnecessário.
Se alguém deseja empreender, mas tem medo de
abrir mão de algum tipo de receita que possua, pode, de repente, buscar um tipo
de negócio que lhe permita dividir seu tempo e atuar em dois canais. Só que é bastante arriscado caso faltem esforço
e dedicação em um dos negócios.
Ao menos durante boa parte do dia, os olhos,
ouvidos e mente devem estar voltados para o sucesso do empreendimento.
Empreendedores despreparados tentam dividir-se em
dois negócios e acabam perdendo ambos. Outros
há que nomeiam parentes ou amigos de muita confiança para cuidar de um dos
negócios. Acreditam que aquele “procurador”
irá se dedicar de maneira igual a que o proprietário faria. Mas, como dizem no interior “são os olhos do
dono que engordam a boiada”. Isso é
fato.
Suor, dedicação, avaliação permanente e
planejamento antecedendo as ações são componentes indispensáveis para o
êxito. Por melhor que seja o
empreendimento ou por mais estrutura de apoio que se consiga, tanto em
franqueadoras quanto em consultorias apropriadas, como o SEBRAE, por exemplo,
não estar focado sempre será um problema.
Claro que sócios, funcionários competentes, podem
sim representar uma saída, mas não vale alegar mais tarde de que não se sabia
da importância de estar presente “de corpo e alma” no projeto.
Existem negócios cuja dedicação pode se dar em apenas
parte do dia. Mesmo estes exigirão, na
sua hora, energia, disposição e cabeça fria para progredir.
Fique claro que não estou desmotivando
empreendedores múltiplos, mas alertando-os de que terão que se desdobrar muito
mais que imaginam para não se perderem com o tempo.
Há outras coisas ainda que um “sonhador” precisa
levar em conta. Por exemplo, que formato
adotar no negócio que irá abrir.
Será que dá pra trabalhar em casa e com isso
gastar menos para “montar” o negócio escolhido?
O chamado home-office pode ser sim uma grande
tacada para investidores novatos. Não tendo que adquirir móveis, custear um
aluguel e livrando-se de outros custos, parece ser mais garantido o retorno.
Mas trabalhar em casa pede muita disciplina. O simples fato de estar com os filhos e o
resto da família no mesmo ambiente, pode nos desfocar de uma ação contundente,
diminuindo os resultados a alcançar. No
fim, o que seria economia é na verdade, menos ganho.
O investidor pensará a certa altura: Será que
levo meu filho à escola, ou ligo para aquele prospect ? Será que faço
aquela visita importante agora, ou sirvo o almoço? Sem falar nas pessoas que frequentam a casa,
no cachorro latindo no quintal e na criança chorando durante aquela conversa
importante com o cliente.
O “home” está muito difundido e tem ganhado
terreno cada vez mais nos dias atuais.
Só que além das dificuldades de se manter uma atuação focada, há o
componente inverso, ou seja, de se trabalhar o tempo todo.
Trabalhando em casa, evitamos aquele outro e
importante cenário no qual ao fim do expediente, se chega da empresa externa
para o descanso no lar. Como sempre se está no ambiente de trabalho, quem optou
por este sistema para ficar perto da família, corre o risco é de ficar ainda
mais distante dela, mesmo estando no mesmo lugar, pois não sabe a hora de
desligar o computador e participar da vida familiar.
Há caminhos.
Se a finalidade for só economizar, sem esta configuração do trabalho
home, dependendo do ramo escolhido, pode-se optar por um destes escritórios “coworking”
nos quais se tem um lugar adequado para atender clientes, fazer reuniões e
divulgar o endereço com custo módico e partilhado. Muitas cidades oferecem esta opção.
Ainda, ao falar de formato, outra questão pode
vir à tona. Qual o regime tributário ou
categoria de empresa são os mais convenientes?
Neste quesito sou reservado. Vai sempre depender do ramo de negócios. Por isso, o correto mesmo é a consulta a um
bom profissional contábil. Esta
orientação faz muita diferença e este contabilista conhece melhor as leis
municipais e pode mais de perto avaliar as necessidades do empreendedor no que
tange a proteção de sua empresa.
Há uma lista de regimes que varia muito, composta
pelo Simples Nacional, pelo Lucro Real e outros, sob os quais regem regras de
tributação mais ou menos incidentes no produto ou serviço a ser trabalhado.
Na questão da categoria, o importante é avaliar
onde o empreendedor deseja chegar, pois pode escolher entre ser um microempreendedor
individual ou ter uma pequena empresa, que lhe permitirá boa renda e a
contratação de muitos colaboradores.
Mesmo se o investidor optar por uma franquia,
terá que abrir uma empresa e avaliar os melhores regime e categoria para
enquadrá-la.
Como estou no Mercado de Franquias, sei defender
o negócio ao afirmar, sem sombra de dúvidas, que uma franquia é sempre mais
garantida que uma empresa comum. Segundo
a ABF e o próprio SEBRAE, enquanto 10% das empresas em geral fecharam durante o
ano de 2015, no modelo de franquias o fechamento foi de apenas 4,5%.
E por que isso acontece?
Porque uma franquia é a réplica de um modelo
testado e experimentado. Porque o
investidor já inicia seu negócio com marca forte e formatada. Conta com o apoio de consultores da
franqueadora que orientam na condução do negócio e oferecem suporte em áreas
como marketing, TI, técnicas e outras.
Hoje a utilização de redes sociais, links
patrocinados ou formas de marketplaces podem garantir uma boa demanda e atrair
bastante cliente.
No sistema de franquias, tudo isso é muito mais comum.
Agora, seja abrindo uma empresa comum, seja
optando pelo modelo de franquias, algumas verdades são absolutas. Um bom site, marketing avançado, a manutenção
da reputação da marca e divulgação permanente são “de lei”.
Todo cuidado é pouco e toda análise saudável
quando o tema é empreender.
Claro que não consegui esgotar, neste discurso,
tudo aquilo no que acredito, deva o empreendedor refletir. Mas se considerarmos pelo menos o exposto,
acredito que já está posta uma importante contribuição para quem está “buscando”
ser seu próprio patrão.
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