Matéria publicada na revista Força (http://www.revistaforça.com.br/), traz uma série importante de informações sobre a história do Carnaval.
É muito interessante conhecer a evolução dos cordões de rua, do primeiro trio elétrico e mesmo das marchinhas (que não existem mais).
Vou tentar fazer um resumo rápido, lembrando que vale muito a pena conhecer a matéria na sua integridade.
O carnaval teve sua origem nas celebrações das colheitas dos povos da antiguidade e nos chegou por meio dos portugueses.
O início de suas comemorações no Brasil data de 1.600 e registra uma manifestação popular na qual escravos e populares saiam às ruas da cidade, fantasiados a jogar água e farinha nas pessoas.
Os ricos, faziam o mesmo, dentro dos muros de suas casas.
Mais de dois séculos depois (1840), os carnavais ganharam os salões do país já com influência espanhola e italiana (máscaras e fantasias). Dançavam, ceavam enquanto os pobres continuavam o costume das ruas.
Cerca de 40 anos depois, começam cordões e ranchos (cortejo pelas ruas), gerando o que mais tarde seriam os blocos de rua.
Desfiles de carros conversíveis começam a ocorrer no ano de 1907 pelas principais avenidas do Rio de Janeiro.
Dez anos depois, numa famosa doceria baiana no Rio de Janeiro, compositores trazem o Samba para as comemorações.
Em 1929, o Samba passa a ser tocado no lugar das valsas e outros rítmos importados. Em Salvador, começam os primeiros blocos. Surgem no Rio as primeiras escolas de samba. A primeira, com nome de Deixa Falar é hoje a Estácio de Sá.
Em 32, no Rio de Janeiro, surge o primeiro baile carnavalesco. E em 50, nasce o trio elétrico na Bahia.
Em 59, São Paulo passa a ter seus desfiles.
São Paulo oficializa suas escolas de samba 9 anos depois e solta uma verba maravilhosa para a realização do carnaval. O Rio acusa São Paulo de tentar "roubar" a festa carioca. A escola Portela, tenta mas não consegue trocar o desfile do Rio por São Paulo. Na década de 70, Salvador na Bahia e outros estados do Nordeste, fortalecem seu carnaval com ritmos próprios e ganham também seu espaço nas festividades.
Os próximos anos são marcados pelo apoio dos bicheiros ao carnaval do Rio, pela construção dos sambódromos e por apoio de empresários, governo e políticos como Hugo Chavez, da Venezuela, que ajudou a Unidos de Vila Isabel a ilustrar o enredo "Soy loco por ti América" em seu desfile de 2006.
O Carnaval ainda se constitui na maior festa popular do Brasil.
Nos salões de hoje, pouco encontramos as marchinhas e outras características que faziam do nosso carnaval tão gostoso, estão desaparecendo. Mas enfim, tudo é evolução.
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