Por Caroline Prosdoskimys Gouvêa Gomes
Um beliscão, um apertão no braço, um tapinha no bumbum, muitas vezes não são considerados como agressão pelos pais ou responsáveis pela criança.
Entretanto, essas pessoas que cometem esses tipos de castigos, não se colocam na posição das crianças agredidas, para entenderem o que se passa dentro de suas cabeças.
A visão de proteção, amor, cuidado que as crianças têm em seus pais, muitas vezes desaparecem com continuada agressão durante seu desenvolvimento psicológico. E quando falamos em agressão, não é apenas a agressão física que deve ser levada em conta, mas também agressão vergal, que muitas vezes agride mais do que um castigo físico.
Por outro lado um dia ruim, insatisfação no trabalho, falta de dinheiro, entre outros milhares de problemas, somados à teimosia, gritos, birras, briga entre irmãos, podem transformar completamente um pai ou uma mãe amável, carinhoso ou carinhosa, em possíveis agressores de seus filhos.
É certo que as crianças devem ser educadas com imposição de limites, para que não transformem-se em jovens que matam ou agridem pessoas por prazer (caso dos jovens em Brasília que puseram fogo no índio que dormia na rua, ou dos jovens que agrediram pessoas neste fim de semana em São Paulo, por exemplo), ou simplesmente destratam pessoas sem motivos. Entretanto não é agredindo seus filhos que as pessoas vão conseguir direcionar para um caminho melhor essas crianças. Deve haver um meio termo, ou seja, nem agressão e nem liberdade excessiva.
Muitas vezes o acompanhamento profissional pode auxiliar os pais ou responsáveis a aprenderem a lidar com cada fase da criança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por contribuir com sua opinião. Nossos apontamentos só tem razão de existir se outros puderem participar.