segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Proletarier aller Länder, vereinigt Euch!

FOTO - BRASIL DE FATO


Nilson Dalleldone
nilsondalledone@gmail.com




 Edição do riso

A OTAN caiu numa armadilha...

Divirta-se!

A Rússia ridicularizou os senhores da guerra da OTAN - Tratado do Atlântico Norte, ao provocar uma operação de “caçada ao Oreshnik vermelho”. O objetivo russo, em represália ao ataque da OTAN com seis mísseis de longo alcance ATACMS norte-americanos ao aeródromo de Taganrog, foram armazéns, aeródromos militares e instalações energéticas ucranianas, estas entre 51% – 70% já inoperantes, o que afeta consideravelmente o complexo industrial-militar ucraniano. 

Você acreditou que foi isso mesmo que aconteceu?!

Então, ria de você mesmo e divirta-se por ter caído, junto com os supostos maiores senhores da guerra da OTAN, numa fantástica arapuca e ria, ria, ria...

O objetivo verdadeiro dos russos era pegar em cheio os sistemas antimísseis da OTAN instalados na Ucrânia, na verdade, o que resta deles... Agora, você já começa a entender a situação...

Que armadilha os russos prepararam para a OTAN?

Sem qualquer compromisso de notificar o inimigo, porque a gerência Donald Trump anulou o tratado para armas de alcance médio, os russos avisaram que lançariam mísseis desse tipo contra alvos na Ucrânia. Então, sem pensar duas vezes, o Alto Comando da OTAN, que já apresenta severos problemas cognitivos, entendeu que os russos, em questão de horas, lançariam mísseis Oreshnik de última geração, aquele sem equivalente no mundo. 

Deu certo! 

A OTAN preparou um gigantesco e muito custoso operativo, para acompanhar o lançamento e a trajetória do míssil Oreshnik. V. Zelensky entrou em pânico e estava com medo de gravar vídeo sobre derrubada em massa de mísseis e drones russos, o que nunca acontece por completa incompetência dos países da OTAN. Não se deve esquecer que o ditador e criminoso V. Zelensky estava muito assustado, mas como genocida que é, foi parte na decisão de não se estabelecer trégua no Natal e nem de trocar prisioneiros. O desespero de V. Zelensky chegou a tal ponto que pedia, histericamente, a OTAN mais armas antimísseis, para derrubar os mísseis hipersônicos russos, mesmo sabendo que não existem tais armas com essa capacidade.

A Rússia enganou os serviços de inteligência da OTAN com um míssil Oreshnik que nunca alçou voo. Aconteceu, entretanto, uma feroz batalha estratégica entre a Rússia e a OTAN, envolvendo os principais quartéis generais dos EUA e da Rússia. Foram os EUA que deram a ordem de atacar Taganrog com mísseis, em 11 de dezembro, sendo o objetivo provocar a Rússia, para que usasse os mísseis Oreshnik, outra vez.

O fato é que o lançamento de teste do míssil Oreshnik, em 21 de novembro, contra a gigantesca fábrica de Dnepropetrovsk, a Yuzhmash, readaptada pelos neonazistas ucranianos e pela OTAN para produção de armas, foi inesperado. Os serviços de reconhecimento espacial, aéreo e terrestre dos senhores da guerra não tiveram tempo, para coletar dados importantes sobre as características do lançamento, da trajetória de suas várias seções, o rastro térmico deixado na atmosfera pelo portador a cada segundo de voo, a altitude em que os motores deixaram de funcionar, informações básicas para entender até que ponto eram verdadeiras as afirmações de V. V. Putin, presidente da Rússia, de que as defesas antimísseis do Ocidente eram impotentes contra o míssil Oreshnik. Por isso, os EUA precisavam de outro lançamento do novo míssil russo.

Todos os sistemas de rastreamento do Ocidente estavam prontos para detectar o Oreshnik, no lançamento e em voo. Observou-se um movimento sem precedentes dos satélites espiões da OTAN, desde a região de Kaliningrad até a região do rio Volga, de onde partiu o primeiro míssil Oreshnik contra a grande fábrica, em 21 de novembro. É óbvio que reorientar e ajustar a órbita de um satélite espião fica muito caro e considere-se que sua reserva de combustível é pequena e qualquer erro pode liquidar um satélite que custa centenas de milhões de dólares. 

Em 13 de dezembro, as forças da OTAN entraram em alerta de combate e lançaram aviões e caças de reconhecimento. Pela primeira vez, um avião de reconhecimento britânico, acompanhado de caças de cobertura sobrevoou a zona do Mar Negro e, por várias horas, ficou sobre a região, aparentemente, aguardando que o míssil Oreshnik partisse. Por fim, retornou a sua base. 

Da operação contra o míssil Oreshnik participaram todos os equipamentos eletrônicos e todos os sistemas de defesa aérea da OTAN, na Ucrânia. Mas todos os esforços de reconhecimento foram em vão, porque o míssil Oreshnik não compareceu. Segundo Serguei Marshenko, especialista militar, foram avistados aviões-espiões em todas as fronteiras russas. 

O truque deu certo e o Estado Maior russo aproveitou, ao máximo, o fato de que todos os equipamentos da OTAN estavam funcionando com capacidade máxima. Os complexos de rádio-reconhecimento e de defesa aérea, funcionando a potência máxima, foram cuidadosamente observados pelos sistemas de radares voadores russos, indicando os objetivos das forças de mísseis. E exatamente esses sistemas de defesa aérea se transformaram em objetivo principal dos mísseis russos e não outros, como se previa.

Não se sabe ainda em quanto os russos conseguiram reduzir as defesas aéreas da OTAN, na Ucrânia, mas, inclusive antes dos ataques russos da Sexta-Feira Negra, V. Zelensky e seu Ministro de Assuntos Exteriores começaram a gritar desesperados que necessitavam com urgência de 20 sistemas de defesa aérea Nassan, Hawk, Iris-T e Patriot. Ao todo, V. Zelensky implorou por, pelo menos, 30 a 40 baterias de defesa aérea de médio e longo alcance e 300 a 400 lançadores. O custo de uma bateria Patriot ultrapassa um bilhão de dólares. E cada míssil custa entre 1 e 3 milhões. Para que se possa comparar, o último pacote de ajuda militar de Joe Biden para a Ucrânia foi de 500 milhões de dólares. Como informa o canal de Telegram Militarist, os pedidos de sistemas de defesa aérea de Kiev estão aumentando, o que pode indicar que os sistemas de defesa ucranianos estão sendo destruídos regularmente. O desejo de V. Zelensky de receber entre 10 e 12 sistemas Patriot esbarra em um pequeno problema, porque os EUA só têm, ao todo, 14 sistemas Patriot.

Ao se avaliar o ataque massivo da Sexta-Feira Negra contra a Ucrânia, o especialista militar Yuri Podolyaka indicou que o importante não é o número de objetos atingidos, mas o fato de que “todos os objetos que nossos mísseis atacaram, foram atingidos”. Em outras palavras, os sistemas de defesa aérea das Forças Armadas da Ucrânia, ou o que resta deles, não conseguiram proteger nenhum dos objetos. Segundo especialistas, os mísseis de cruzeiro russos voavam a altitude ultrabaixa, impedindo que fossem vistos e alcançados pelos sistemas de defesa aérea ucranianos sobreviventes.

Desse modo, o Estado Maior russo superou os serviços de inteligência da OTAN. Por culpa dos EUA que ousaram desafiar a Rússia, a Ucrânia mergulhou na escuridão com quase todos seus sistemas energéticos, criados no período soviético, destruídos. Os sistemas de defesa aérea da OTAN sofreram perdas significativas. As forças de espionagem espacial dos países da OTAN desperdiçaram recursos gigantescos. O míssil Oreshnik levantará voo, mas somente quando os russos necessitem dele. 

O prefeito de Kiev, Vitaly Klischko, declarou que Kiev se tornará inabitável e já começou a se preparar para o pior, porque não haverá eletricidade, água ou calefação. Como nos filmes de desastres de Hollywood, resta dizer: “Corre e foge, enquanto tenha tempo!” Vitaly Klischko, ainda, informou que, no caso de temperaturas congelantes, o serviço público de Kiev será obrigado a drenar a água das tubulações, para evitar acidentes na rede de calefação. Acrescentou que, no momento, não será iniciada a evacuação da cidade, mas que isso pode acontecer. Os centros de calefação já estão abarrotados de gente.

O observador militar, Vlad Schlechenko, em seu canal de Telegram, observou que o regime neonazista da Ucrânia continuará a provocar a Rússia, para que ataque o sistema energético, de modo que possa utilizar o desastre humanitário, para obter dinheiro de outros países. O sofrimento humano em larga escala pode se tornar um importante instrumento para V. Zelensky e sua quadrilha, já que restam poucas formas para continuar a ter assistência de outros países. 

As instituições governamentais não poderão fazer muita coisa, exceto trazer para Kiev equipes de reportagem estrangeiras. A alta burguesia ucraniana, surgida com base no roubo aberto de bens públicos, durante o desmantelamento da União Soviética, juntamente com os propagandistas ocidentais, podem transformar o sofrimento em massa de civis num filme para Hollywood, a ser mostrado ao mundo inteiro. 

Na medida em que as temperaturas de inverno vão dominando cada vez mais a paisagem, a vida na Ucrânia vai-se tornando mais insuportável. Já não conseguem derrubar nem drones russos, ampliam a lei marcial e, apesar da fadiga do povo, V. Zelensky e sua quadrilha estão dispostos a enterrar outros milhares de ucranianos, para atingir seus fins políticos. Porém, dentro de seis meses, não haverá recursos para enfrentar os russos. A administração Biden, enquanto isso, pressiona para que se rebaixe a idade de alistamento militar de 25 para 18 anos, o que significa despovoar a Ucrânia, para continuar enriquecendo o complexo industrial-militar norte-americano.

O que você deve fazer diante de tamanha tragédia? Você deve explicar a todas as pessoas que puder alcançar que a alta burguesia dos EUA não se incomoda em destruir qualquer povo do mundo e não há exceções, desde que aumente seus lucros. O complexo industrial-militar norte-americano e europeu, com seus braços em Israel, Coreia do Sul, Japão e outros países são capazes de apoiar e praticar genocídios, sem nenhuma consideração humanitária. Como fazem isso? Utilizam-se de bandidos fascistas e nazistas de todo e qualquer lugar. Afinal de contas, na Ucrânia, os serviços de inteligência da OTAN colocaram no governo, em 2014, por meio de golpe de Estado, neonazistas locais, dispostos a entregar as imensas riquezas ucranianas para grandes empresários norte-americanos e europeus, mesmo ao preço de destruição e mortes em massa. Se você está se lembrando do Brasil sob o governo Bolsonaro que matou 712 mil brasileiros por covid-19 e lançou à fome outros 32 milhões, você ligou uma coisa a outra, porque Jair Bolsonaro e sua quadrilha são todos fascistas, são de extrema direita e serviçais da alta burguesia, quer dizer, dos super ricos e defensores do retorno à escravidão de trabalhadores de todas as cores e tonalidades.

Você entendeu?

Neonazistas ucranianos e fascistas (bolsonaristas) brasileiros, em essência, representam a mesma coisa. Você encontrará seus alvos facilmente!

Movimente-se!

Tome atitudes!

Ainda há tempo de frear e fazer retroceder a barbárie das burguesias de todos os lugares. O mundo não pertence a eles. De fato, o mundo não pertence a ninguém e nada se levará deste mundo, não importa o quanto alguém tenha açambarcado.

Vamos ao que nos une!

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