quarta-feira, 16 de outubro de 2024

A difícil arte de manter uma posição concreta

 


"Votar Nulo não é sacanagem.
É posição.  É também ato de coragem."




É muito triste ser submetido a julgamentos pretenciosos de companheiros históricos por conta de uma posição concreta, pensada e bem refletida, como declarar, publicamente, o voto nulo em um processo eleitoral.

Não me causaria tristeza ou qualquer sentimento ruim, que essas acusações sob o conceito de “covarde”, “omisso”, viessem de pessoas nada comprometidas com a militância política.  Afinal, nós temos dito sempre a estes, da importância de se participar do voto, sendo ele um importantíssimo instrumento e ferramenta da Democracia.

Já quando companheiros e camaradas que conhecem os meandros de uma atuação política o fazem, estão usando de maldade e oportunismo.

Ocorre que há uma gigantesca diferença entre voto nulo e voto em branco.  E espero que disso ninguém discorde.

Votar branco significa não votar.  Se abster do direito e do dever de votar.  Talvez, nem ir à eleição. 

Já o voto nulo, de maneira clara e objetiva significa rejeição, protesto, indignação.  Não aceitação do que está posto.  E é bom lembrar, não se trata de falta de espírito democrático ou de aceitação de derrota, como possa parecer.

A legislação se equivoca ao colocar, na mesma bacia, essas duas posições.

Uma reforma política é urgente e deve sim considerar que se a maioria de uma população não quer um ou mais candidatos, eles devem sim dar lugar a alternativas escolhidas por esses eleitores.

Óbvio que tendo perdido (em número de votos) as eleições, fica parecendo despeito e até pode causar certo pensamento de um ridículo esperneio.

Oras, ninguém aqui está achando que vai “ferrar” o processo eleitoral, ou anular as eleições, ou o que o valha. 

Essa posição é realmente e unicamente por não acreditar que qualquer das possibilidades disponíveis, nem de longe representam o anseio ou as respostas para o que se quer.

É as enxergar de forma muito similar no que elas têm de pior, de danosas.

Depois de muitas eleições em minha vida, inclusive algumas que me impuseram votar no “menos pior”, sinto-me hoje com coragem e tranquilidade para afirmar que minha postura pelo “nulo” não carrega ódio, revanchismo, mas sim amor por Rio Preto.


domingo, 13 de outubro de 2024

OS EFEITOS DE SE VOTAR “NULO”

 

Em todas as eleições, sobretudo ao conversar com algumas pessoas nas ruas sobre as opções de votos, não é raro ouvirmos frases como:

“Com meu voto ninguém vai roubar”.

Ou então:

“Eu é que não vou ser responsável por botar fulano(a) lá”.

Ocorre que, sabidamente, a legislação eleitoral faz com que esse tipo de protesto seja inócuo, pra não dizer, represente apenas falta de politização.

Ao considerar apenas os votos válidos na contagem final, os tribunais eleitorais desprezam a grande diferença entre votar branco e nulo, colocando ambos “no lixo”.

Pra começar é importante lembrar que votar é um direito conquistado com grande sacrifício, uma vez que escolher os governantes era, num passado não tão distante, privilégio das elites, de homens brancos e poderosos.

Ao permitir o voto às mulheres, aos analfabetos e até torná-lo obrigatório entre 18 e 70 anos, demos uma boa guinada nesse ato democrático de escolher nossos representantes.

Claro, falta muito para que votar seja considerado um exercício máximo de cidadania.  Mas já é um bom começo.

Filho de uma época em que imperava a Ditadura Militar no Brasil, sei bem o que é não poder escolher os representantes, sobretudo o presidente do país, tendo que aceitar como mandante da nação, por exemplo, alguém que declarava abertamente preferir cheiro de cavalo, do que de povo.

Por isso, dou sim muito valor ao ato de votar.

Mas, voltando ao que vinha discorrendo, quero pensar na diferença entre os votos.

Votar em branco é quando não comparecemos ou optamos, nas teclas da Urna Eletrônica, por assim proceder. Seria o ato de se abster do direito e do dever de votar.

Já anular, para mim pelo menos, revela um sentido prático e real de rejeição absoluta ao que se apresenta como alternativa.

É sim, portanto, uma opção. Um voto, na minha concepção, tão válido quanto a escolha de “x” ou “y”.

Votar nulo é um direito do eleitor, estabelecido inclusive na Constituição Cidadã de 1988. Não encaro como abstenção, o que pra mim, de novo, reveste o ato de votar Branco.  Anular o voto, considero o que já defini por rejeição.

Mostro, por meio dele, o descontentamento com os candidatos postos, como se exigisse, pela maioria do voto nulo, uma nova eleição, com novos participantes.

Seria o ápice da democracia contar com essa força de “barrar” quem não acreditamos dignos de nos representar, de não administrar nossa cidade, estado ou país.

Infelizmente, no entanto, o entendimento dos que elaboram e aprovam as leis por aqui, desfavorece quem pensa como eu. Uma reforma eleitoral que considerasse essa hipótese está pra lá de atrasada.

A bem da verdade, antes esse fosse o único problema.  Lembro ainda dos inúmeros subterfúgios que permitem que um candidato de “ficha suja” ou que tenha processos em discussão, às vezes até com condenação, possa competir, ganhar e até tomar posse.

Louco isso, não?

Ainda sobre voto nulo, chamo a atenção para um artigo presente no Código Eleitoral.  O 224 que versa sobre a nulidade e chega a dizer que “ao atingir a mais da metade dos votos do país nas eleições presidências, do Estado nas eleições estaduais ou do município, nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20(vinte) a 40(quarenta) dias.”

Só que o entendimento quanto a nulidade, fica limitado a condições específicas como fraudes, incorreções em processos burocráticos etc.

Ou seja, votar nulo, tal qual votar em branco, passa a não significar absolutamente nada para efeito de contagem final.

Viajando muito no pensamento, eu fico imaginando uma situação em que alguém me pergunta se eu prefiro morrer de tiro ou de acidente, em que eu não possa simplesmente responder que eu prefiro não morrer.

Oras se tenho que escolher entre uma ideologia autoritária, antidemocrática, castradora de direitos e uma outra figura que, de algum modo, difira pouquíssimo desta e acrescente ainda práticas atrasadas e assombradas por dúvidas sobre conduta (e não falo de moralismo tão somente), não tenho pois o direito de rejeitar a ambos os casos e ter o respaldo da legislação pra isso?

Pois é. 

Militantes oportunistas ou críticos de todas as espécies e cores, costumam cobrar de nós, militantes permanentes, a correção de erros históricos.  Mas a “culpa” nem sempre é nossa.

Onde estavam esses no terrível golpe militar, no impeachment que apeou uma presidenta honesta, ou mesmo diante dos exagerados desmandos da Lava Jato?

Sempre nas ruas, sempre nas trincheiras, pessoas como eu têm sim o direito de protestar contra modelos que não só, não se enquadram naquilo que reputamos como avanço, mas sobretudo representem atraso cruel e danoso.

Jamais imaginei uma campanha assim.  Em que eu tenha, não por revolta ou despeito, mas por convicção, que pregar a fortíssima rejeição às opções deixadas pelo eleitorado.

Até porque, nessa configuração, seja o resultado qual for, o vencedor e seu projeto serão enfrentados por aqueles que, como eu, jamais desistem da luta.

Políticas públicas de meio ambiente para além do indivíduo

 



Silvana Torquato Duarte

Engenheira Florestal
Mestra em Agronomia - UFRRJ
Especialista em Educação Ambiental - UNB
Carioca, mãe de 4 filhos, 
militante ecossocialista e antinuclear.




Sempre que sou convidada a falar de meio ambiente faço referência à necessidade de instituirmos políticas públicas de meio ambiente. Esse mantra encontra justificativa na contraposição a algo falacioso em que querem que acreditemos: que a preservação ambiental é possível a partir de mudanças individuais.

 

Confuso? Então vamos trazer alguns exemplos para ajudar na reflexão que proponho nesse texto.

 

Um dos problemas provocados pelas mudanças climáticas é a alteração dos ciclos hidrológicos, e aqui em São José do Rio Preto temos ano a ano lidado com estiagens mais prolongadas. Se chove menos temos menos água disponível para consumo. Sendo assim, é razoável pensar que precisamos racionar o consumo. Campanhas orientando a população a não regar plantas, não lavar calçadas, para que diminuam o tempo no banho, reduzam o uso da máquina de lavar, etc., são veiculadas nas mídias. Tudo certo, mas tem um probleminha. Os maiores consumidores de água no Brasil, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA) são a indústria e o agronegócio, que juntos são responsáveis pelo consumo de 70% da água doce disponível. Então, é razoável considerar que, ainda que toda a população de Rio Preto decida reduzir a níveis mínimos o uso/consumo de água, ainda assim, a economia de água gerada ficará aquém do necessário para evitar um colapso hídrico.

 

Seguindo com nossa reflexão, quando pensamos na emissão de CO2 na atmosfera lembramos da queima de combustíveis fósseis, que produz o efeito estufa, que, por sua vez, contribui para as mudanças climáticas. Se todos nós parássemos de usar nossos carros e motos menos CO2 seria lançado na atmosfera, porém cerca de 85% do combustível fóssil queimado é para produzir energia gasta pela indústria/agroindústria.

 

Com esses dois exemplos creio que começa a ficar claro que atitudes individuais, mesmo que sejam adotadas por todos os indivíduos de uma sociedade, são insuficientes para impedir o avanço da crise climática e seus eventos extremos.

 

A ideia de que cabe ao indivíduo e não às corporações a responsabilidade por estabelecer padrões adequados de consumo dos recursos naturais é, no mínimo, equivocada. Antes do indivíduo, a indústria que lucra com a exploração dos bens naturais, que mesmo diante de crises produz bens na lógica da obsolescência programada, que limita sua vida útil para manter o consumo contínuo e crescente, cabe a essa indústria rever padrões de produção no que se refere ao uso dos recursos naturais.

 

Podemos citar também os resíduos sólidos e a pressão para que as cidades implantem programas de coleta seletiva. Para além da cobrança sobre o consumidor, que deve se responsabilizar pela destinação adequada do seu lixo, vemos novamente as indústrias, que são as maiores produtoras de lixo, sendo deixadas em segundo plano. Ou seja, coloca-se o indivíduo no centro da causa e solução do problema, e deixa-se de lado o que de fato precisa ser pensado, que é o sistema produtivo: quem produz, o que produz, quanto produz e pra quem produz.

 

Diante do desafio de reverter as condições que alimentam a crise climática, acreditar que basta que individualmente se faça a escolha certa é, além de tudo, desconsiderar que em sociedades tão desiguais como a nossa nem sempre é possível fazer escolhas. Enquanto a classe média pode optar por roupas ecológicas, alimentos orgânicos, deslocar de bike ou mesmo a pé até locais de seu interesse, a maioria da população brasileira, e em Rio Preto não é diferente, não tem escolha. Consome o que pode, quando pode.

 

Se você chegou até aqui, espero que agora entenda porque falo tanto em políticas públicas de meio ambiente. Justiça ambiental se conquista com justiça social e regulação do capital. Antes de pedir a uma dona de casa que não regue suas plantas, pense em dizer para a indústria que ela está obrigada a promover novas tecnologias para uso e consumo dos recursos naturais, e que é obrigada a produzir bens duráveis, reduzindo o consumo e a geração de lixo.

 

Só com políticas públicas de meio ambiente assertivas e controle social conseguiremos avançar!



quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Terceira Guerra Mundial em andamento...


 


 Nilson Dalledone
nilsondalledone@gmail.com




Depois do ataque maciço com mísseis balísticos das Forças Armadas do Irã contra a entidade sionista (Israel), as tensões no Oeste da Ásia (Oriente Médio) chegaram ao ponto de rompimento, devido à disputa pela supremacia regional entre Irã e a entidade sionista (Israel). O ataque maciço do Irã contra os ocupantes da Palestina foi uma clara resposta ao assassinato dos líderes do Hamas e do Hezbollah e uma represália contra o ataque com pagers explosivos que causou muita indignação no mundo árabe. Entretanto, a entidade sionista (Israel) fingindo que o ataque de represália iraniano foi uma agressão não provocada, ameaça vingança a qualquer custo. 

Funcionários da entidade sionista anônimos informaram que estão considerando a possibilidade de atacar instalações nucleares e de produção de petróleo, assim como setores de comunicação e do sistema bancário iraniano, além de realizar assassinatos seletivos contra figuras-chave da liderança do País. Chegou-se ao ponto de um chefete do serviço de segurança sionista ameaçar assassinar o líder supremo do Irã, Ali Khamenei.

É por isso que as FDI – Forças de Defesa Israelenses estão buscando formas, para superar as defesas antiaéreas iranianas e alcançar seus objetivos. Enquanto isso, o Irã continua reforçando suas defesas com a ajuda da Federação Russa que forneceu sistemas S-400 e caças Sukhoi 35. 

De fato, a entidade sionista só enfrenta sozinha inimigos inferiores e, mesmo assim, com grandes fornecimentos de bombas e armas norte-americanas. É fato que a entidade sionista (Israel) bombardeou civis indefesos em Gaza e no Líbano, com a aprovação do governo norte-americano, mas, para atacar o Irã, dependeria da intervenção direta dos EUA e de seus aliados da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte. Qualquer ataque ao Irã depende do apoio de países ocidentais com presença militar no oeste da Ásia, especialmente dos EUA que garantiriam o abastecimento de armas e munições à entidade sionista, assim como alta disponibilidade dos ativos da Força Aérea Israelense. Teriam de oferecer, também, acesso às informações de sua rede de satélites e dos serviços de inteligência da OTAN, forçada, então, a usar intensivamente aviões AWACS.

Especialistas em Ásia Ocidental têm ressaltado o papel de um importante documento do Broking Institution, elaborado, para oferecer recomendações à alta burguesia dos EUA e seus serviçais sobre como defender seus interesses perante o Irã.  O documento com data de 2009, intitulado “Que caminhos devemos seguir rumo à Pérsia”, recomenda utilizar a entidade sionista (Israel) como proxy, para defender os interesses ocidentais, permitindo que, quando houver ataques contra o Irã, seja plausível negar de onde vieram de fato, incluindo a devastação da economia e infraestrutura básica do Irã, e, também, de suas instalações nucleares. A culpa, nos termos do Direito Internacional, recairia em seu peão sionista e não nos EUA e seus aliados da OTAN. No capítulo V desse documento atualizado, com o subtítulo “Deixe-o para Bibi”, estimula a entidade sionista (Israel) a promover ataques em toda a região contra rivais dos EUA. “Bibi” é um apelido popular do criminoso nazi-sionista Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense.

Esse documento ressalta que em caso de ataques aéreos norte-americanos contra o Irã, o objetivo seria destruir as instalações nucleares-chave iranianas, na esperança de atrasar significativamente a capacidade nuclear desse país. Entretanto, nessa opção, os EUA não só estimulariam, mas também ajudariam a entidade sionista a realizar tais ataques, porém, desviando as represálias iranianas e a crítica internacional contra a entidade sionista (Israel), de modo semelhante ao uso pela OTAN da Ucrânia, para atacar a Federação Russa. 

O Irã tem sido classificado por muitos anos como um dos quatro grandes rivais do poder ocidental, ao lado da República Popular da China, Rússia e a República Popular da Coreia do Norte. A suposta carência de armas nucleares pelo Irã faria com que a República Islâmica seja o elo mais fraco desse eixo. É por isso que um ataque sionista suficientemente devastador contra o Irã poderia ter consequências geopolíticas muito favoráveis para o mundo ocidental. O mais provável é que a entidade sionista (Israel) seja o único a lançar ataques reais, mas fortemente respaldados por vários países membros da OTAN, primeiramente, pelos EUA. A chegada do chefe do comando central dos EUA a Tel-Aviv, em 5 de outubro, aumentou o consenso de que o próximo ataque será estreitamente coordenado com os EUA e seus aliados da OTAN.

O resultado dos atuais confrontos é incerto. A possibilidade de que os EUA confiem na entidade sionista (Israel), como um proxy, para lançar ataques na Ásia Ocidental continua sendo significativa. No entanto, as análises norte-americanas e de seus aliados menores da OTAN poderiam estar errados.  

O Irã aumentou sua capacidade de ataque notavelmente nos últimos anos. O país islâmico adquiriu ativos para ataque e defesa que não existiam antes. Por outro lado, enquanto os analistas ocidentais tinham certeza de que o Irã não teria armas nucleares, é mais do que provável que a República Islâmica já as tenha. E as capacidades de represália iranianas são bastante consideráveis. Seus mísseis podem alcançar os países europeus da OTAN e superar todas suas defesas aéreas, não importa se se trate dos EUA, da entidade sionista (Israel) ou da Jordânia. Está demonstrado na prática. 

E a situação da OTAN e de seus satélites se agravou muito em 5 de outubro, às 12:35 h, horário iraniano. Nesse instante, ocorreu um abalo sísmico de 4.6, na escala Richter, em Aradan, na província de Semnan, com epicentro a menos de 5 km da superfície, captados por uma estação sísmica da Armênia. Trata-se de algo muito estranho, porque essa região, próxima ao deserto de Kavir, não é propensa a terremotos e a profundidade em que os abalos teriam acontecido, seriam muito próximos da superfície. Um dia antes, o Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, fez referência a um acontecimento milagroso que traria uma nova “Batalha de Kaybar”, confronto entre os primeiros muçulmanos e uma comunidade judia, em Khaybar, em 628 d.C. Suspeita-se que o Irã tenha feito seu primeiro teste nuclear, tal como EUA, União Soviética e outros fizeram a seu tempo.

Evidentemente, Ali Khamenei não se refere à continuação de nenhuma guerra religiosa, mas à terrível luta que travam os povos da Ásia Ocidental contra o colonialismo e o imperialismo. O Estado artificial de Israel pouco tem a ver com Bíblia ou com religião, ainda que use de argumentos religiosos e de “religiosos enviados por Satã”, para justificar sua existência e ferocidade. 

Se a República Islâmica do Irã tivesse usado armas nucleares em sua represália contra os monstros sionistas, em 1º de outubro, a entidade sionista não existiria mais. Ocorre que os iranianos somente atacaram alvos militares importantes. Não faz parte de sua doutrina militar, tal como acontece com a Rússia, bombardear populações civis. Por isso, estão apostando no enfraquecimento dos EUA e no desaparecimento gradual de Israel, sem a necessidade de promover qualquer carnificina. É outra lógica. Não custa aprender.

O início de uma guerra interminável na Ásia Ocidental é uma das possibilidades mais assustadoras para a OTAN. Se a Federação Russa intervier a favor do Irã, complicaria consideravelmente as operações da OTAN, pondo em risco sua segurança, inclusive, no continente europeu.

Todos os seres humanos são tripulantes de uma mesma nave chamada Terra. Os quatro países que compõem a coluna vertebral do Eixo da Resistência contra o imperialismo norte-americano e o que resta do colonialismo europeu não só denunciam os crimes da alta burguesia global contra a humanidade, como sua intenção descarada de reduzir a população mundial por meio de guerras, fome e pandemias, mas também assumem compromissos práticos, como o intenso respaldo a todas as forças que combatem imperialistas e colonialistas, não importa a cara que tenham.

Faça sua parte todos os dias, como meio para salvar a humanidade de uma hecatombe nuclear que é cada vez mais iminente.

Proletarier aller Länder, vereinigt Euch!

FOTO - BRASIL DE FATO Nilson Dalleldone nilsondalledone@gmail.com   Edição do riso A OTAN caiu numa armadilha... Divirta-se! A Rússia ridicu...