Pouco mais de 120 dias desde a eclosão dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, iniciados após ação desastrosa do Hamas, e o número de civis mortos é o maior do século. Dentre esses, mais de 2 mil crianças inocentes. Um massacre desproporcional realizado por um país que vem oprimindo a Palestina desde que tomou posse de uma área de terra cedida por ação das Nações Unidas no pós-Segunda Guerra.
O mundo todo sabe, embora
disfarce bastante, que Israel tem sido incorreto na sua política de invasões e
promoção de um “apartheid” que transformou a Faixa de Gaza num presídio à céu
aberto.
O irrestrito apoio estadunidense
aos ministros israelenses ao longo do tempo, mais de 70 anos, fez gerar a gana
de sionistas que não medem esforços ou sangue para conseguirem seu intento.
O desabafo de Lula, importante
líder mundial perante a opinião internacional, em nada contradiz a tradição
pacifista do Brasil e sobretudo faz coro a opiniões e anseios de todo o
planeta.
Enquanto vira-latas midiáticos
no nosso país fazem parecer que o presidente brasileiro cometeu excessos e foi
irresponsável, Lula garante o olhar respeitoso e admirado de boa parte dos
líderes mundiais, forçados agora a se posicionar em favor de um imediato cessar
fogo afim de aplacar um pouco a agonia de um povo massacrado sem piedade.
Não há como ser cristão,
humanista, ou qualquer que seja o título que garanta “boa vontade” às pessoas,
sem a solidariedade manifesta e declarada em favor do povo palestino.
Por isso é necessário cobrar
as instituições e inclusive pessoas próximas, de se posicionarem, não em favor
de uma nação belicosa, sanguinária e gananciosa, mas em favor dos mais fracos,
sofredores e oprimidos.
Diversos judeus, em toda a
Terra, discordam das ações de Netanyahu. O que explica que nossa gente o apoie?
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