domingo, 1 de agosto de 2021

Um mercado extraordinário

 

“Se fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão certo estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis”.

Winston Churchill.


Repor prejuízos, reparar perdas, reconstruir vidas devastadas por catástrofes inesperadas, proteger o patrimônio e ajudar a superar tragédias são apenas algumas das finalidades do SEGURO.

Diversos formatos compõem os ramos e soluções existentes no Mercado segurador para atender as necessidades dos muitos usuários, sejam eles conscientes ou não, dessas necessidades ou das garantias estabelecidas por uma apólice.

É comum que as pessoas procurem por seguros de automóvel para proteger seus veículos, mas raramente o fazem para a proteção de seus negócios ou de bens mais valiosos como por exemplo, a residência com todos os móveis, eletrodomésticos e demais pertences internos.

Há um equívoco muito grande em pensar que o preço do seguro é equivalente ao valor das indenizações. Talvez seja isso que afaste o interesse da maioria.  Mas não funciona assim. Enquanto um seguro do carro pode ter o custo de cerca de 0,50% do valor do casco, um seguro residencial com cobertura completa raramente terá um preço que ultrapassará os 0,15%.

O mesmo pode ser dito quanto ao maior de todos os patrimônios: a vida.  De custo irrisório, se comparado as amplas coberturas, o seguro que ampara o mantenedor ou a mantenedora de uma família é surpreendente em termos de preço.

Para sanar essas e outras dúvidas que possam existir com relação a esse assunto, há um profissional devidamente habilitado e responsável que deve ser consultado.  O corretor, ou corretora de seguros.

Há seguros vendidos em agências bancárias, lojas de departamentos e outros lugares, por vendedores cobrados e pressionados para cumprir metas, mas sem qualquer qualificação específica que os permita bem orientar o adquirente de uma proposta de seguros. 

Já o corretor ou corretora, esse agente que promoverá a venda profissional, é capaz de avaliar o que um cliente realmente precisa. O segurado, como é chamado o usuário de um seguro, jamais deverá pagar por coberturas que não precise ou a que não terá direito.  De igual modo, deve estar amparado e com as coberturas completas, sem deixar “buracos” ou falhas que o possam prejudicar, caso precise.  Desta forma, nem pagar mais, nem menos, mas o equivalente e justo.

Uma outra ação dos corretores é a escolha da companhia seguradora que dará a garantia de indenizar o segurado no caso de um sinistro, como é chamado o revés ou situação que reclame o pagamento das importâncias seguradas contratadas.

No Brasil são inúmeras as companhias de seguros a atuar, sejam nacionais ou oriundas de outros países.  Essas seguradoras, conforme o caso, são mais ou menos especializadas em determinados ramos, são mais ou menos ágeis na finalização dos processos de pagamentos e atendem melhor ou pior em determinadas regiões de nosso vasto território.  Por isso o corretor, familiarizado com as especificidades e características de cada uma delas, saberá qual a melhor para atender seus clientes.

Então há preços variados, mas também há coberturas acessórias interessantes e diferenciadas de uma seguradora para outra.  Por isso tudo, ver apenas o valor a pagar pela contratação pode não ser o mais relevante. De novo é o profissional habilitado o mais indicado para ajudar nessa escolha.

Existe seguro para eventos, para garantias contratuais, riscos de engenharia, invasão cibernética, roubos de equipamentos móveis, incêndio, transportes e cargas, responsabilidade civil operacional de vários profissionais, além de muitos outros. E é uma pena, mas nem todos os corretores de seguros se dedicam a essa variedade de produtos. É aí que uma empresa dedicada à corretagem e administração de seguros pode ser interessante e generalista.

Já trabalhei em uma empresa seguradora de 1987 a 1990 e depois me habilitei como corretor de seguros em 1991.  Anos depois, 1995 mais precisamente, fundei uma corretora, com uma sócia, que se transformou em uma grande empresa de seguros atuando em mais de 300 cidades brasileiras.

Essa vivência de quase 35 anos com seguros, a responsabilidade em gerir diversos produtores e responder por aproximados 70 mil clientes me possibilitou entender um mundo de oportunidades, mas maior ainda foi o aprendizado que recebi daquilo que compõe o universo de benefícios que o seguro proporciona.

Ao indenizar pessoas sinistradas, o seguro devolve à sociedade boa parte do que arrecada numa espécie de distribuição de receita, onde os que estão bem acabam por ajudar indiretamente a quem precisa se recuperar.  Além disso, ao pagar por consultas médicas, exames e internações hospitalares, o seguro saúde alivia o Estado desse compromisso constitucional atendendo boa parte da população.  Sem falar em outros tantos mecanismos de promoção social, recuperação e indenização, aos quais podemos ainda incluir consórcios, previdências e outas carteiras.

É satisfatório trabalhar com isso.  Ver que podemos livrar famílias e empresas de perdas irreparáveis, manter negócios e promover o desenvolvimento.

Sou apaixonado por seguros e gosto de salientar os esforços conjuntos de seguradores, corretores, sindicatos e clubes da categoria que continuamente discutem meios de melhorar e ampliar o alcance das muitas vantagens desse fantástico e extraordinário setor da Economia.


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