As pessoas do meu país estão
cansadas. Cansadas desta oposição
irresponsável que após perder a eleição, vem trabalhando incansavelmente para a desestabilização
política e econômica do Brasil.
Muitos resultados funestos deste
vandalismo político já são perceptíveis.
Um ano se completou sob a convulsão
provocada por políticos inoperantes, que não tendo sequer a competência de
ganhar o pleito nos dois primeiros turnos, criaram um terceiro que não tem fim.
Enquanto distraem a população com
seus gritos em “prol da moralidade”, estes imorais obnubilam a vista desta mesma população
perante as canalhices cometidas em votações perigosas do Congresso.
Bradando pelo fim da corrupção, ao mesmo tempo blindam corruptos de carteirinha e comprovada falta de honestidade.
Desenterram intolerâncias já vencidas
propagando o separatismo, o racismo, o fascismo, o nazismo e todas as demais
bandeiras de ódio que o mundo já repudiou.
Celebrando a impunidade, jorram de “gozo”
quando seus adversários são punidos, quase sempre com desigualdade de
julgamentos e provas.
Destemperam os debates, maculam os
movimentos de rua, distorcem julgamentos, criam notícias fantasiosas com o mais
absoluto conluio e apoio dos mandatários midiáticos e promovem o caos, a insegurança, o
desânimo, a descrença e sobretudo abatem a esperança.
Não percebem estes que seu mise-em-scéne, em que pese o talento
indiscutível, já cansou? Que seu
lamuriar já não carreia unanimidade? Que
o que fazem de fato é prestar um desserviço à democracia? Claro que percebem, mas são tolos demais para
voltar atrás enquanto é tempo e salvar-se, ainda que em parte.
Deviam saber que o brasileiro de verdade quer trabalhar,
suar a camisa, vencer a luta do dia a dia, construir sua vida como sempre fez,
sem contar com a ajuda de ninguém e sobretudo, sobreviver ainda que com a pouca dignidade
que, pelo menos os governos de Lula e Dilma lhe garantiram, coisa que antes era impensável.
Quem diz o contrário o faz porque está
deslumbrado pela mobilização que encanta, ou então é oriundo de momentos idos em que
as benesses eram reservadas apenas para alguns. Pertencentes pois a uma certa faixa hoje decadente da sociedade.
São partidários do "quanto pior melhor", ou apenas arautos da terceirização de suas incapacidades, buscando culpados fora de si mesmos, por aquilo que não conquistaram. Esquecem, talvez, que o Brasil somos todos nós.
Sempre houve quem idolatrasse os modos de vida europeu, americano e neste quesito, não dá mesmo para querer que joguem a favor do próprio país. Mas, capitaneados por figuras de "certo prestígio" e muita lábia, são rapidamente cooptados pela ideia do "e se".
A somatória dos impropérios lançados nos palanques, TVs, jornais e internet, mesmo no parlamento e nas ruas, são por si só uma demonstração cabal de desinformação e manipulação. Só tenho a lamentar que boa parte de nossa gente não tenha ainda acordado e muitas vezes repita chavões que são instrumentos subliminares de domínio.
Ao gritarem “vão pra Cuba”, “bolivarianos”, comunistas e outras palavras de ordem, as pessoas estão na verdade fazendo o jogo dos que sonham e sempre sonharam em soterrar qualquer possibilidade de uma revolução verdadeiramente humana e promotora da igualdade. Revolução esta, que o mundo ainda não conheceu e possivelmente nem conhecerá. Não enquanto a tirania e a gana por poder e riqueza permanecerem como objetivo primário dos vaidosos políticos do mundo que ocupam o lugar que os bons e justos lhes outorgaram.
Caberia portanto aos herdeiros de mandato, no mínimo o compromisso com esta confiança, com a verdade e com a Constituição.
É preciso agora anotar à caneta os
nomes destes “eloquentes opositores do governo”. Nomes de quem tanto tem prejudicado nossa
nação. Desvalorizado as conquistas dos
trabalhadores. Jogado por terra tanta
batalha vencida. Sujado a imagem pujante
do Brasil no exterior.
Nomes de quem defende o
entreguismo, o esvaziamento do Estado, o golpismo, a manutenção dos privilégios
e principalmente a repressão na figura dos que pedem o retorno da ditadura.
Anotar para não esquecer. Para que em momento oportuno, se faça a
faxina completa, que por mais que esteja se verificando hoje, como nunca
dantes, diga-se de passagem, ainda precisa alcançar os apaniguados do poder tradicional e secular
que imperou por mais de 500 anos. Conservadores
empoeirados e cobertos de ranhuras e rugas do atraso. Direitistas raivosos e sem folha de serviços prestados
ao nosso Brasil.