Depois da Primavera Árabe, o Inverno Tupiniquim.
Os brasileiros vão as ruas para protestar por questões que
vão da redução da tarifa de ônibus até a o fim da corrupção no país.
Reclamações decorrentes da realização da Copa do Mundo no
Brasil também fizeram parte da das reivindicações.
No entanto, alguns excessos fizeram parte do bonito
movimento que se verificou nas capitais e principais cidades brasileiras.
É bem sabido que não há processos inteiramente pacíficos,
mas a existência de uma horda de baderneiros exagerados prejudicou o brilho dos
acontecimentos. Pra piorar, uma pauta
confusa gerou ainda a possibilidade de oportunistas agirem por trás.
Os partidos da ultradireita, aliados com grupos
reacionários, encontraram ressonância.
Ouviram-se gritos de “fora Dilma” e militantes históricos foram banidos
das passeatas fazendo a alegria de setores conservadores da sociedade e quiçá
de nações super interessadas na baderna geral e na instabilidade política da
nação.
Famosos veículos de informação, sempre ligados ao
“antiesquerdismo”, se postaram de simpáticos ao movimento.
Foi necessário um pronunciamento da presidenta e a retirada
do comando dos movimentos que declarou terem os mesmos sido atendidos a partir
dos protestos.
Enfim, a lição foi aprendida e foi ministrada e os
governantes e elites entenderam o recado.
No meio de tudo, declarações equivocadas de esportistas e
outros, se misturaram a oportunistas que até música criaram para voltar à
mídia.
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