Lá vou eu com minha costumeira “falação”
sobre política. Gostaria de lembrar que
nem sempre consigo agradar amigos, clientes, parceiros de negócios e mesmo
familiares. Aqui fica expresso o meu ponto de vista, que pode sim ser diferente do seu, ou de qualquer outro que leia estas linhas.
No entanto é aqui, neste espaço,
onde encontro a possibilidade de desaguar algumas considerações que acredito
preciosas para ajudar na reflexão.
O jornal de Rio Preto (Diário da
Região) publicou hoje as despesas e salários dos Deputados Federais e Estaduais
que representam a região.
Realmente os custos com estes
mandatos são de assustar. Não que eu não
compreenda a necessidade de alguns gastos e que também não ache importante
remunerar bem um parlamentar que, afinal, cuidará de criar leis para nosso país
e ajudará na fiscalização contundente do Executivo.
O fato é que, pelo valor que
gastam, estão realmente fazendo isso? E
estas despesas extras (ajuda de custos)?
Quais são estes critérios, direitinho, para podermos acompanhar sua
aplicação?
Cumprimento enquanto isso os que
menos gastaram nesta amostragem, não querendo isso dizer que gastaram
pouco. Mas João Paulo Rillo e Edinho Araújo
se comportaram muito bem perante outros como o Deputado Vaz de Lima, campeão em
gastos.
Seria bom continuarmos acompanhando
isso, né?
No cenário internacional, estou
usando meu facebook para divulgar algumas fotos absurdos das constantes
agressões silenciosas do exército de Israel contra Palestinos diariamente,
longe dos holofotes mundiais e da imprensa.
Os maus tratos contra civis, idosos
e crianças é cena corriqueira naquele ambiente de guerra sem fim.
Seria muito importante as pessoas
se interessarem mais pela causa palestina e buscarem compreender o que
realmente tem acontecido por lá.
E no Brasil o nosso Supremo virou
berço de heróis.
Incrível como uma votação destas
ganha reflexos na nossa tão patriota mídia.
Queria ver nossos ministros com
essa voracidade julgando o comportamento viu de instituições de comunicação que
estão sempre a serviço deste ou daquele interesse particular gerando fatos e
boatos que viram regra.
Já pensou o Ministro Barbosa tendo
que julgar os criadores do Caçador de Marajás que depois virou bode expiatório
e criadores de tantos outros casos abomináveis de desvirtuação da notícia.
E respondendo aos amigos que
insistem em me questionar os motivos de eu defender o mensalão.
Eu não defendo o mensalão ou
qualquer outra prática de desgoverno ou irresponsabilidade administrativa.
Não defendo corrupção em nenhuma de
suas formas.
Apenas explico os fatos como o são,
longe da avaliação da oposição e sobretudo longe do discurso midiático.
Apenas questiono o peso que está
sendo aplicado a este caso em particular em detrimento a tantos outros que
nossa história já viveu, alguns dos quais até hoje sem julgamento.
Questiono que comparação há entre
os Dirceus da vida e o senhor Maluf, por exemplo, que continua disputando
eleições.
Questiono os malefícios do mensalão
comparados aos malefícios da privataria tucana ou mesmo do mensalão tucano que
ainda não foi julgado.
Enfim... queria um pouco de bom
senso generalizado e não só ressonância de gente que nem sequer sabe o que está
falando quando simplesmente repete as “contigo” da vida.
É preciso muito mais coragem para
remar contra esta maré populista e hipócrita do que para fazer show para a
mídia e os paparazzis de plantão.
Sem nenhuma comparação, mas
seguindo a lógica de raciocínio por semelhança é como se alguém no meio da plateia
gritasse para soltar o Cristo enquanto todos os judeus, articulados e regidos
pelos fortes do Sinédrio, gritavam “Soltem Barrabás”.
Qual é o grito mais corajoso?
Mas repito. Não há santos ali neste imbróglio. E cada um deverá pagar por sua ação ou
omissão. Mas que não se faça disso um
falso episódio das “Bruxas de Salém”.
Pra variar eu só queria ver um
grande líder brasileiro reconhecendo publicamente que estas pessoas foram
importantes na governabilidade no início do mandato e que, o que fizeram, o
ajudou a governar.
Será que viverei para ver esta
cena?
E bom seria que, além dos que
fizeram o mensalão, estivessem julgados na mesma proporção os que se
beneficiaram dele. Se cheques foram
emitidos, onde estão os que receberam os cheques?
Enfim... “Tudo vale à pena se a
alma não é pequena”.
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