Minha
atenção hoje está voltada para alguns debates que estão acontecendo na cidade
com relação à possível retomada das aulas presenciais nas escolas públicas e
particulares.
E
estou com essa apreensão porque sou pai de três filhos, em que dois deles estão
em idade escolar, enquanto o outro fazendo o chamado cursinho pré vestibular.
Eu
realmente tenho uma posição muito clara quanto a isso que é a de não enviar
meus filhos para a escola por enquanto.
Vamos esperar a vacina que nos tranquilizará a todos.
Mas
se eu decidi isso e se me parece que a retomada não seria obrigatória e sim
facultativa, então por que eu estou preocupado?
Oras,
simples.
Porque
tenho um enorme respeito pela vida humana.
Porque tenho acompanhado especialistas por toda parte alertando para o
fato de que o contágio do vírus está ainda em ponto alto.
E
principalmente, por estar vendo o crescimento dos casos, das mortes, das perdas
e saber que as escolas são pontos de extrema propagação, mesmo com todos os
cuidados possíveis.
No
mundo, há casos de retomadas escolares que foram revistas, obrigando o retorno
ao isolamento o que causa novo desconforto e talvez, mais prejuízos ao
aprendizado.
Em
nossa cidade, um grupo de pessoas valorosas tendo a sua frente o Dr. Cacau Lopes,
tem defendido a vida com ardor e constância.
Seus protestos presenciais e pelas redes sociais, acima de tudo são
esclarecedores e cobram o comprometimento das autoridades.
E
seus alertas são extremamente indicados para quem está em dúvidas quanto a
aceitar ou não a volta as aulas.
Se
a preocupação são os alunos, resta dizer que esse ano letivo já foi. Somente um decreto pode promover a todos, sem
submetê-los ao risco que pode, inclusive por isso, se estender aos familiares.
Mas
se o caso for a Economia, volto a dizer: Saúde é Economia. Sem saúde não há trabalhadores. O Estado (município principalmente) tem que
ser o grande garantidor da vida. E só há
uma forma de fazê-lo. Protegendo os
cidadãos, pra valer.