Em 2011 estive em casa de familiares em Portugal.
Durante um agradável almoço, ouvi dos amigos que estavam presentes à mesa que
era um privilégio viver em um país que fora governado pelo senhor da Silva, um
metalúrgico alçado ao principal cargo da república.
No último mês de janeiro, estive de volta à minha segunda pátria.
Em um chá da tarde, também cercado de familiares e amigos, ouvi que sofreram
decepção por saber que o senhor da Silva havia cometido atos de corrupção, por
final quedando preso até hoje.
Tentei explicar e falei do golpe. Sugeri que os Estados Unidos, ao
seu modo, sempre interferiram nos países latino-americanos, bem como naqueles
que tem petróleo, independente do continente em que estejam. E que no caso do
Brasil, eles haviam contado com ajuda de todos os poderes (legislativo, executivo
e judiciário) para engendrar tal golpe.
Estava difícil convencer. Valorizavam Moro, pois toda a imprensa
mundial havia colocado o então juiz como figura heroica. O homem que
havia deixado desbaratinado um grande esquema de corrupção no Brasil.
Mas então, nos últimos dias, em virtude de um competente trabalho jornalístico
do premiadíssimo Glenn Greenwald do Intercept, o Brasil e o mundo ficaram cara
a cara com o “paladino” Sérgio Moro e seus “moretes”, expostos agora por atos
ilícitos, meio que promíscuos, cometidos ao longo do processo.
Uma situação feia, imoral, ilegal e inaceitável. Vergonhosa, enfim.
Que pôs completamente em cheque o judiciário como um todo.
Não tardou e recebi uma linda mensagem dos amigos lusitanos.
“Você estava certo mesmo, hein? Devíamos ter ouvido
você. Seu país está uma tragédia com esse presidente despreparado,
ministros complicados e agora isso. Provas de que o processo eleitoral
fora violado pela intenção de retirar do pleito o candidato naturalmente
preferido do povo”.
Que legal. Não tenho como estar mais satisfeito. Aquele gostinho de ter estado o tempo todo do lado certo é insubstituível.
É uma vitória ver que rapidamente, até no exterior, já estão acordando para
aquilo que temos denunciado diariamente nas redes sociais.
Que vivemos um fortíssimo golpe, armado há alguns anos, para desacreditar pessoas e
partidos. Uma devassa que claro, encontrou em seu caminho muita
coisa suja, errada e decepcionante. Que, portanto, dava a
oportunidade de promover uma faxina nunca antes realizada nesse
país. Mas que tinha, por sua vez, objetivos bem definidos de retirar
do poder Dilma Roussef, afastar Lula de um possível retorno, desmantelar o PT e
partidos coligados, além de desvalorizar empresas públicas para permitir um
grande desmonte. Dentre elas e com grande preferência, a Petrobrás.
Tudo parece não ter passado de um “projeto” maligno encenado por tantos atores,
dentre eles o Congresso, o Supremo e tudo, como proferiu um dos personagens da
trama.
Por consequência, a Economia brasileira, já cambaleante por sofrer os reflexos
da maior crise mundial do tempo recente, desabou de vez com o fim de contratos,
parcerias, prisões e falências.
Desemprego aumentou, credibilidade foi a zero e começaram as reformas
encomendadas pelos rentistas. Trabalhista e previdenciária.
Uma eleição que instalou um governo sombrio, como se o próprio satanás
estivesse à frente de uma conduta geradora de incertezas, misérias e retrocesso
nos campos da Educação, Saúde e Cultura.
E na origem de tudo, a Operação Lava Jato. Que tinha sim, em
seu bojo, pessoas sérias, não duvido. Mas arquitetada, orientada e
acompanhada por exterminadores encomendados para ferrar com tudo.
Ação de hackers? Eu realmente não sei. Só sei que nem os protagonistas da
Lava Jato sonhavam que justamente pela tecnologia fosse concretizado o
principal objetivo da operação: “fazer justiça”.
Durante um agradável almoço, ouvi dos amigos que estavam presentes à mesa que era um privilégio viver em um país que fora governado pelo senhor da Silva, um metalúrgico alçado ao principal cargo da república.
No último mês de janeiro, estive de volta à minha segunda pátria.
Em um chá da tarde, também cercado de familiares e amigos, ouvi que sofreram decepção por saber que o senhor da Silva havia cometido atos de corrupção, por final quedando preso até hoje.
Tentei explicar e falei do golpe. Sugeri que os Estados Unidos, ao seu modo, sempre interferiram nos países latino-americanos, bem como naqueles que tem petróleo, independente do continente em que estejam. E que no caso do Brasil, eles haviam contado com ajuda de todos os poderes (legislativo, executivo e judiciário) para engendrar tal golpe.
Estava difícil convencer. Valorizavam Moro, pois toda a imprensa mundial havia colocado o então juiz como figura heroica. O homem que havia deixado desbaratinado um grande esquema de corrupção no Brasil.
Mas então, nos últimos dias, em virtude de um competente trabalho jornalístico do premiadíssimo Glenn Greenwald do Intercept, o Brasil e o mundo ficaram cara a cara com o “paladino” Sérgio Moro e seus “moretes”, expostos agora por atos ilícitos, meio que promíscuos, cometidos ao longo do processo.
Uma situação feia, imoral, ilegal e inaceitável. Vergonhosa, enfim.
Que pôs completamente em cheque o judiciário como um todo.
Não tardou e recebi uma linda mensagem dos amigos lusitanos.
“Você estava certo mesmo, hein? Devíamos ter ouvido você. Seu país está uma tragédia com esse presidente despreparado, ministros complicados e agora isso. Provas de que o processo eleitoral fora violado pela intenção de retirar do pleito o candidato naturalmente preferido do povo”.
Que legal. Não tenho como estar mais satisfeito. Aquele gostinho de ter estado o tempo todo do lado certo é insubstituível.
É uma vitória ver que rapidamente, até no exterior, já estão acordando para aquilo que temos denunciado diariamente nas redes sociais.
Que vivemos um fortíssimo golpe, armado há alguns anos, para desacreditar pessoas e partidos. Uma devassa que claro, encontrou em seu caminho muita coisa suja, errada e decepcionante. Que, portanto, dava a oportunidade de promover uma faxina nunca antes realizada nesse país. Mas que tinha, por sua vez, objetivos bem definidos de retirar do poder Dilma Roussef, afastar Lula de um possível retorno, desmantelar o PT e partidos coligados, além de desvalorizar empresas públicas para permitir um grande desmonte. Dentre elas e com grande preferência, a Petrobrás.
Tudo parece não ter passado de um “projeto” maligno encenado por tantos atores, dentre eles o Congresso, o Supremo e tudo, como proferiu um dos personagens da trama.
Por consequência, a Economia brasileira, já cambaleante por sofrer os reflexos da maior crise mundial do tempo recente, desabou de vez com o fim de contratos, parcerias, prisões e falências.
Desemprego aumentou, credibilidade foi a zero e começaram as reformas encomendadas pelos rentistas. Trabalhista e previdenciária.
Uma eleição que instalou um governo sombrio, como se o próprio satanás estivesse à frente de uma conduta geradora de incertezas, misérias e retrocesso nos campos da Educação, Saúde e Cultura.
E na origem de tudo, a Operação Lava Jato. Que tinha sim, em seu bojo, pessoas sérias, não duvido. Mas arquitetada, orientada e acompanhada por exterminadores encomendados para ferrar com tudo.
Ação de hackers? Eu realmente não sei. Só sei que nem os protagonistas da Lava Jato sonhavam que justamente pela tecnologia fosse concretizado o principal objetivo da operação: “fazer justiça”.