Na semana
passada, estive na Feira da ABF na capital de São Paulo. Segundo constou, a maior feira de Franchising
do mundo. Não duvido.
Se eu tiver
que traçar um perfil do que vi, foram marcas de fora tentando entrar de forma
agressiva no Brasil, procurando máster franqueados para representarem sua
expansão no país e forçando com negociações muito elásticas.
Outra coisa que esteve presente
foi a “inovação”. Marcas que estão
tentando se reinventar para manterem suas posições no mercado.
Contudo,
agressivamente, também esteve presente a cópia, o plágio e a intenção de lograr
a confiança dos visitantes investidores com discursos improvisados. Um perigo que mereceria o alerta da ABF.
Os números
do Franchising no Brasil são os mais otimistas há mais de dez anos. Membros das classes A, B e C que possuem
capital para investimento, encontraram nesse nicho de Mercado, uma forma
acelerada de ver seus rendimentos triunfarem.
Claro que
adquirir uma franquia não é garantia de sucesso. É garantia de parceria, apoio, suporte, know
how. Mas o novo franqueado terá que
trabalhar e muito. Os resultados passam
por um período de adaptação, adequação que quase nunca é menor que cinco meses,
momentos em que deve estar presente o fomento de um Capital de Giro.
Após o equilíbrio da unidade,
resta ainda a recuperação do investimento gasto na taxa de franquia, nas
despesas de reformas e abertura de ponto e do próprio Capital de Giro utilizado,
o que pode levar um outro tanto não menor que 12 meses.
Não
bastasse isso, a receita mágica é “muito trabalho”. Dedicação total, foco e cabeça aberta para
incrementar, por vezes, diferentes maneiras de administração propostas por cada
espécie de franquia.
Vi coisas
ótimas por lá e senti-me mais uma vez honrado por representar as marcas das
quais sou diretor de operações, a Doutor Resolve (rede que mais cresceu em 2011)
e Instituto da Construção (que pelo jeito vai na mesma linha).
Nosso
stand, não diferente do ano passado, brilhou com a presença numerosa de muitos
interessados. Também não faltaram
curiosos.
Nos
corredores, a troca de cartões de quem é do meio também surpreendeu e vez por
outra, a constatação de que a “dança das cadeiras” aconteceu no último ano.
É
isso. Uma experiência excelente para
quem vive e convive no ambiente das redes de franquias.