domingo, 3 de novembro de 2019

Um espião ao seu lado todo o tempo, o tempo todo.

Resultado de imagem para Edward Snowden


Iris dos olhos, impressões digitais, leitura do rosto... até o seu jeito de andar.
Todos esses métodos de reconhecimento digital, estão inseridos em uma base de dados.  E esses dados, falam quem é você, onde está, com quem passou a noite, o que fez e o que acessou.
Tudo salvo.  Tudo armazenado.  Em um único lugar. À disposição para ser usado assim que necessário. Absurda gestão de vigilância em massa.
Você não vê.  Nem eu. Não percebemos por que essas informações correm em ondas invisíveis, ligando nossos equipamentos móveis às antenas por toda parte.
Quanto mais oferecemos gratuitamente e voluntariamente esses dados, mais fortalecemos essa violação de nossa liberdade. E como fazemos isso?  Ao nos inscrevermos em aplicativos, redes sociais, bate-papos, compras pela internet ou mesmo ao adquirirmos equipamentos e cadastrarmos neles nossas digitais, rostos etc.
Quem faz a denúncia é de novo Edward Snowden, ex-administrador de sistemas da CIA e ex-contratado da NSA.
Temos em casa, no bolso, no escritório e no carro, um espião poderosíssimo e extremamente eficiente.  E além de não recebermos pela informação que cedemos a ele gratuitamente, pagamos pelo aparelho, pelo plano.
Um aparelho individualizado e não coletivo.  Cada um tem o seu.  E com suas características específicas registradas nele.
Cada vez que teclamos em "concordo" em um daqueles termos, instalamos, baixamos, preenchemos dados, alimentamos uma imensa "máquina" de manipulação universal. 
Plataformas que trabalham nosso gosto, nossas intenções e nos induzem, nos alienam para que consumamos o que querem.  Elas são criadas por imensas corporações tecnológicas que utilizam tudo isso para uso publicitário e comercial, mas retribuem depois a órgãos de administração duvidosa ligados à Deus sabe quem, passando-lhes nossos dados mais íntimos sem nosso "consciente" consentimento.
Teoria da conspiração?  Vai saber.  E se não for?
Nos julgamos donos do nosso próprio nariz, mas na verdade, somos escravos. Verdadeiros fantoches desse poder.
"Café pequeno", pode ser que não despertemos nenhum interesse específico de imediato. Mas em situações futuras, bastará acessarem e "pronto".  Está lá tudo sobre nós. Tudo mesmo.  Desde o número de nossos sapatos, ao sabor preferido de nossas pizzas, cartões de crédito, dados bancários, informações de saúde, ideologia política, religiosa etc. etc. etc.
Diante disso, podemos afirmar com segurança que fazemos e falamos o que pensamos, ou aquilo que querem que façamos ou falemos?
Fantasia de Snowden?
E se for verdade.  
Assista ao vídeo: Edward Snowden revela como o seu celular pode estar sendo espionado. 

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