domingo, 11 de dezembro de 2016

Proteção que vale

Eu não estou bem certo de quando foi, mas sei que em meados de 2005 a 2006, por meio de nossa Corretora de Seguros, eu e Caroline, minha esposa e sócia, fizemos um levantamento junto as Polícias Militar e Civil, para sabermos a quantidade de residências invadidas em nossa cidade, São José do Rio Preto, durante um ano.
Ao chegar o resultado, nosso trabalho foi então dividir o total por 12 e depois novamente por 30, para termos real ideia de quantas residências, em média, eram invadidas por dia na cidade.
Faltam-me hoje detalhes para ser preciso, mas me lembro, se não estou muito enganado, que dava para apontar um registro aproximado de 3 a 4 ocorrências diárias.
Um verdadeiro susto, pois muito pouco ouvíamos notícias sobre isso.
Outra grande surpresa foi constatar que a maioria das invasões se davam durante o dia e nos dias de semana.  Isso indica que, enquanto as pessoas trabalhavam tranquilas, alguém que conhecia-lhes a rotina, aproveitava para furtar alguma coisa em suas casas desocupadas.
Fizemos então uma campanha de informação via panfletos e telefone e conseguimos alavancar a venda de muitos novos contratos de seguro residencial.
Claro, o seguro vai muito além de garantir a reposição dos prejuízos oriundos de um furto qualificado.  Há coberturas para incêndio, que também ocorrem.  Reparação de prejuízos por ocasião de vendavais, danos elétricos, queda de raio, desmoronamento, impacto de veículos e outros revezes.
Mas o apelo ao grandioso número de invasões, favoreceu bastante o convencimento das pessoas.
Hoje eu não tenho uma pesquisa destas nas mãos.  Uma pena.  Acho que devia voltar a faze-lo e talvez todos o devessem em suas respectivas cidades.  Mas não com objetivo meramente masoquista de se preocupar demasiadamente e sim como forma de fixar a importância de se ter um seguro completo para proteger o que temos dentro de nossas casas.
Gozado que o brasileiro não deixa de fazer o seguro do seu veículo, ou pelo menos consultar o preço, priorizando esse custo no próprio orçamento doméstico, o que está correto, mas deixando de lado algo muito mais importante que é sua residência.
Um seguro residencial fica extremamente barato, o que nem todo mundo sabe.
O valor a pagar é anual e se for dividido por 12 e depois por 30, veremos como moedinhas diárias podem garantir a reposição de grandes prejuízos.
Paralelas às coberturas básicas, o seguro residencial traz consigo as coberturas de Assistência Domiciliar que podem ainda garantir reparos elétricos, hidráulicos, serviços de chaveiro, conserto de eletrodomésticos das linhas branca e marrom, limpeza de caixa d'água e até atendimento aos "pets" do seu lar.
Esses serviços de assistência, por si só, valem o preço do seguro.  Eu mesmo não canso de sugerir aos meus clientes, logo após realizarem o seu contrato, para que peçam, assim que receberem a apólice, o serviço de limpeza da caixa d'água, que todo mundo devia repetir, no mínimo anualmente, mas que muitas vezes fica anos sem fazer.
Quando digo para alguém que é preciso pensar no seguro de residência, principalmente neste período de férias, no qual boa parte das casas ficam à mercê da sorte, costumo ouvir a resposta de que a casa tem alarme, cerca elétrica e cachorro bravo.
O fato é que, esses inibidores, além de deixarem o seguro mais barato, podem até evitar a invasão, mas caso ela ocorra, somente o seguro é capaz de recompor os prejuízos.
Pense nisso.


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