segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Jornada Política - A militância em minha vida

É cansativo ter que ficar explicando para as pessoas sobre os motivos que me levaram a já ter trafegado por alguns partidos políticos em minha história de militância.  As pessoas não olham isso com bons olhos e criticam pra valer.

Visita ao Pontal do Paranapanema - Acampamento Sem Terra
Mas é fundamental também explicar os motivos pelos quais alguém como eu resolve militar na política, um local tão execrado e abominado pela boa parte das pessoas que se dizem ou se acreditam “de bem”.  E claro.  Na grande maioria, o são.

Mas ser “de bem”, não pode se confundir com o fato de omitir-se de um processo tão importante e fundamental para a vida das pessoas como a manifestação das crenças e convicções políticas.

O exercício da política está além do serviço público daquele que exerce cargo eleito ou nomeado por razões as mais diversas.

Fazemos política a todo instante, quando discordamos disso ou daquilo, brigamos por tais direitos ou exigimos o cumprimento de alguns deveres alheios.

Ainda, estamos “politicando” quando estamos debatendo ou mesmo criticando o cumprimento ou não da missão de políticos e agentes do serviço público.

Escolher militar não só é algo que provém de uma vocação, mas sobretudo é o abraçar de uma responsabilidade humana de quem vive em sociedade.

Sobretudo num sistema como o nosso, em que são candidatos membros de partidos, não estar nos partidos para ajudar a definir quem deve ou não ser candidato, já é, por si só, uma ação contundente que interfere nos resultados eleitorais.

Aqueles portanto que batem no peito com um “orgulho” questionável de quem não votou neste ou naquele candidato, se esquecem de que não evitaram que os mesmos fossem candidatos já na raiz ou nascedouro de suas campanhas.  Os partidos políticos.

Eu não posso afirmar que eu tenha tido todo este esclarecimento logo no início de minha “agitação” política.  Mas fui sim, de algum modo, movido pela chama da vocação.

Carlos Feitosa
Em 1982 eu tinha apenas 14 anos de idade.  O Brasil ainda respirava os ares da Ditadura Militar, pois somente em 1985, a campanha pelas Eleições Diretas ganharia a força necessária para romper os grilhões deste absurdo que é não poder escolher os próprios representantes.

Mas, mesmo em 1982, era possível se eleger prefeitos e vereadores.  E foi exatamente aí que iniciou meu engajamento.

Um grande amigo da família e também dirigente de uma associação de classe na qual meu pai participava, lançou-se como candidato a vereador.  Foi ouvindo-o falar em algumas reuniões nas quais meu pai me levou, que a paixão acendeu em mim a chama para este destino que eu assumiria de forma muito dedicada nos próximos anos de minha vida.

Carlos Feitosa, fora candidato a Vereador pelo PMDB ao lado de Manoel Antunes que era o candidato majoritário da chapa.  Não foi difícil entender os  motivos pelos quais ambos precisavam passar e bastou-me ser convencido disso para que eu abraçasse, ainda menino, a causa e ajudar de algum modo.

Participando, ao lado de meu pai, de algumas reuniões, panfletando nas ruas e ouvindo muita gente falar em várias partes da cidade, assumi, eu mesmo, a missão de falar com alguns pais de amigos, na escola e onde quer que eu pudesse.

Sei lá se ajudei com um ou mais votos, pois eu mesmo não podia votar pela pouca idade que ainda não me garantia este direito.

Feitosa e Manoel Antunes foram eleitos e cumpriram mandatos muito importantes para a cidade. 

Eu conseguia, aos quinze anos, visitar o Gabinete de Feitosa para me inteirar de seus projetos e propostas apresentadas.  Assistir, ao lado de meu pai, algumas sessões na Câmara Municipal e inclusive ficar nervoso, quando via a derrubada deste ou daquele projeto no qual eu acreditava.

O próprio prefeito fez uma administração diferente e elevou minha São José do Rio Preto a patamares nunca dantes alcançados.

Minha militância começava então aos 15 anos, participando de algumas reuniões do que seria o PMDB jovem.  Um grupo que se reunia, muitos dos quais sem filiação partidária, como eu.
Roberto Vasconcelos - VASCO

Explicar aqui o que o PMDB representava neste momento é desnecessário.  Basta lembrar que a maioria dos partidos de esquerda (avançados), estavam na clandestinidade e utilizavam o PMDB para se manterem existindo.

Ao “acender das luzes” com o fim do comando Militar na Política Brasileira, surgiram então outras alternativas e o pluripartidarismo voltou.

Eu não via a hora de me filiar, mas para tal era necessário estar votando.  E votar, então era tarefa apenas para os maiores de idade (18 anos).
Fiz 18 anos em 1986 quando participei da primeira eleição com o voto.  O quadro de candidatos era o pior possível.  Seria uma eleição triste para quem queria votar direito na primeira vez.  O decente e comprometido governador André Franco Montoro, do PMDB, não podia concorrer e em seu lugar estava o candidato Orestes Quércia, que não me agradava em hipótese alguma.  Do outro lado, Paulo Maluf, o conhecido “biônico” dos militares no partido que deu sequência à ARENA, o PDS.  Ainda, concorria o empresário paulista Antônio Ermírio de Moraes e não me lembro mais quem.

Além de votar com o nariz tampado, não me filiei naquele ano.  E deixei de lado minha participação na Juventude do PMDB, que já não frequentava.

A militância partidária foi trocada pela minha participação ativa e dinâmica num grupo de jovens da Igreja Católica na Paróquia de São Judas Tadeu, administrada por padres Combonianos que eram extremamente politizados e engajados em pastorais como (Da Terra, Operária e Carcerária).  O que aprendi em alguns anos ali, mesmo às vezes discordando ou sendo distraído por opositores destas visões, não troco por nada.  São a base de minhas bandeiras de hoje.

Enquanto isso, Carlos Feitosa que continuava vereador, foi convidado para participar de uma delegação de vereadores brasileiros a uma visita à agora extinta União Soviética.  No seu retorno, estive com ele em alguns eventos, palestras e encontros, nos quais ele detalhou tudo o que viu e ouviu por lá.

Visita de Ciro Gomes em São José do Rio Preto quando no PPS
Pronto.   Minha atuação política começava a ganhar ainda mais uma coloração especial.

Mas daí, começaram os equívocos.

Em 1988, fui convidado por Feitosa e seu grupo político, que incluía, entre outros, o advogado Waldemar Alves dos Santos, o professor Fábio Renato da Silva e o Advogado José Cury Neto a fundar em Rio Preto o PSDB.

O partido que se intitulava Social Democrata, estava sendo criado em Brasília e na sua cabeça estavam alguns ilustres de pensamento arejado.  Dentre eles, Franco Montoro, o ex-governador paulista que mencionei acima e o já emblemático prefeito de Fortaleza Ciro Gomes, além de outros.

Com grande êxito, organizamos o partido na cidade e para torna-lo realidade, Feitosa sacrificou seu terceiro mandato, praticamente garantido, para disputar a prefeitura em uma chapa pura de vereadores que incluía os 12 fundadores, dentre eles, eu aos 20 anos.

Meu discurso na Praça D. José Marcondes ao lado de FHC (5)
Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, pareciam duas figuras bem avançadas então.  Que bom, pois hoje guardo uma foto em que discurso em praça pública ladeado e aplaudido pelo hoje horroroso FHC.   Anos antes, Cardoso, o sociólogo que um dia viraria presidente, chegou a ajudar um grupo a fundar um partido de trabalhadores que viria ser o maior da América Latina, o PT.
Mas bastaram alguns anos de militância no PSDB para eu descobrir que esta “dissidência” do PMDB trazia consigo as mesmas contradições que os fizeram sair do partido de origem.

Nesta época, participei de um encontro em São Paulo onde ficamos “internados” em um hotel para discutirmos as diretrizes do Partido no Brasil e ali já se percebiam as primeiras divergências entre as principais figuras.  Estes dias ouvindo Franco Montoro e outros importantes líderes políticos foram de uma emoção impagável e representaram um crescimento inacreditável na minha visão de política e de Brasil.  Em pouco tempo o partido se dividia e as figuras “aclamadas” começaram a “botar as mangas de fora”.

Embora eu soubesse que contradições em partidos são normais e que é preciso enfrenta-las, nem isso foi suficiente para me segurar na legenda.  Mesmo atuando de forma favorável e contundente nas campanhas municipais, meus votos para o Congresso e Presidência tinham outros destinos.

Uma gestão da executiva municipal que veio “plantada” pela capital e derrubou o antigo grupo dirigente do partido, foi o tiro de misericórdia e me fez pedir a desfiliação pela primeira vez do meu primeiro partido.

Mais uma vez a participação partidária foi trocada.  Desta vez pela criação de um grupo transformador em minha cidade. 

Grupo Geapol - na foto D. Orani Tempesta e Pe. Jarbas Dutra
Nascido na Campanha da Fraternidade que remetia os católicos a participarem ativamente da política, o GEAPOL – Grupo de Estudos e Atuação Política foi uma das melhores coisas nas quais já estive envolvido.  Sob a gestão transitória de seus membros, mas  sob as bênçãos de um bispo democrático e de visão ampliada (Dom Orani João Tempesta), hoje Arcebispo do Rio de Janeiro o grupo ainda contava com o acompanhamento de dois outros padres esclarecidos: Jarbas Brandini Dutra e Antonio Valdecir Dezidério.

O Geapol foi também o responsável pela criação na cidade, da Associação Amigos de Rio Preto (AMORP) e da Universidade Aberta (ligada à UNESP).  Nesta época, voltei a me encontrar e estreitei muito os laços com antigos companheiros de militância, que eram membros do Partido dos Trabalhadores.  Na juventude do PMDB e mesmo depois no PSDB, embora em campos diferentes, várias vezes caminhamos de mãos dadas e subimos juntos em palanques comuns.  No GEAPOL, muitos dos participantes eram filiados ao PT.  Já de muito, Lula e outros tantos eram meus candidatos escolhidos e que recebiam meus votos para a Assembléia, Câmara Federal, Senado, Governo do Estado e Presidência do Brasil.

Por meio do grupo, realizamos as Semanas Sociais, os Gritos dos Excluídos e vários debates pré-eleitorais, de discussões aprofundadas com temas relevantes, além de uma intensa participação em movimentos, protestos e outras atividades, como o ato ecumênico contra a invasão ao Afeganistão pelos Estados Unidos no pós 11 de setembro.

Não tardou, no entanto, para eu ser convidado para um novo desafio.  Militar no histórico “partidão”.  O que eu não contava é que minha falta de informações me fizesse acreditar nisso.  Mas mesmo esta escorregada foi fundamental para o que haveria de vir.  A convite de Feitosa me filiei ao PPS – Partido Popular Socialista, presidido nacionalmente pelo dito “comunista” Roberto Freire.  Só mais tarde vim a saber do terrível papel desempenhado pelo mesmo no racha que tirou, do PCB tradicional, o que agora era o PPS, entregando ainda o espólio histórico do partido para a Fundação Roberto Marinho.

No PPS conheci camaradas de história política interessantíssima.  Cláudio Leme, por exemplo e revi o velho companheiro do PT, José Carlos Galvão entre outros.  No partido ainda, voltei a militar ao lado de Ciro Gomes, que então trouxemos a Rio Preto para uma visita na Faculdade de Direito, onde eu estudava e para a realização de uma palestra na Câmara Municipal.  Também no PPS, voltei a cruzar caminho com um antigo camarada de algumas lutas que travei ao lado de Feitosa, no passado.  O velho comunista Roberto Vasconcelos. 

Meu irmão - Marcelo Gomes - Secret. Formação PCB
No processo eleitoral de 2000, o PPS, PT e PCdoB fecharam uma coligação vencedora.  Elegemos o prefeito e eu que fora candidato a vereador e obtive  uma votação expressiva, fui convidado a ocupar um cargo junto à Secretaria de Governo da cidade, novamente com Feitosa. Lá, com um trabalho de exímia organização popular, criamos o Fórum de Associação de Moradores de Bairro e norteamos a organização popular de moradores de loteamentos irregulares.   Um ano depois, com a saída de Feitosa, ocupei o cargo como Secretário Interino dando continuidade a estas ações, estimulando a participação dos servidores públicos e propondo conselhos como o de Direitos Humanos e da Juventude.  Mas não concluí, pois no meio do processo, juntamente com Antônio Vasconcelos e valorosos camaradas, reorganizamos na cidade o PCB (Partido Comunista Brasileiro) e corrigindo meu equívoco anterior, finalmente passei a fazer parte do verdadeiro e original “partidão”. 

Diante de uma ação do governo municipal que rumava para a privatização do esgoto, desliguei-me da Secretaria e abracei uma candidatura suicida a vereador numa coligação com o PDT na qual concorríamos com o “certamente reeleito” prefeito.

Meu irmão trouxe da Alemanha um destes bótons pra mim
A organização do PCB se consolidou. Com a imprescindível participação de meu irmão Marcelo Gomes, hoje Doutor em Ciências Sociais, fundamos o Instituto Lúcia Galli de formação política frequentado por membros de outras legendas e estudantes em geral.  Tudo parecia estar indo muito bem, mas o partido no cômpito nacional e estadual definiu por uma atuação que não priorizaria mais o processo eleitoral, dando ênfase à sua história revolucionária.  Com isso, apresentei minha desfiliação partidária.  O PCB era então meu terceiro partido. 

Nesta época, mudei-me para um condomínio de chácaras distante uns 10 quilômetros de Rio Preto.  O condomínio era vizinho da pequena cidade de Guapiaçu, onde comprei uma escola de cursos de informática e línguas, que eu geria ao lado de outra unidade escolar e de uma Corretora de Seguros que fundei em 1995 e ainda me pertence.  Para esta cidade, acreditei que transferiria minha militância partidária.  Menor e completamente tomada pelo PSDB (governo tucano), parecia importante oferecer aos munícipes alternativas.

Não demorou e atraído por um grupo diferenciado em Rio Preto, que me convidara para ajudar o crescimento do partido em Guapiaçu, não hesitei e em breve filiei-me ao PSOL, criado por um grupo dissidente do PT.  Novo em suas propostas, o PSOL carregava a bandeira socialista, que em muitos casos se confundia às defesas do PCB.

A militância, no entanto, não durou muito tempo, pois o partido não aceitava apoiar a eleição de Dilma, candidata à presidência pelo PT.  Eu tinha convicção clara de que o Governo de Lula precisava ter sua continuidade, pois o Brasil tinha conquistado, para a classe trabalhadora, o que nenhum governo anterior havia permitido. 

Por conta disso, desliguei-me do partido e iniciei um trabalho voluntário para colaborar na campanha petista.  Isto me rendeu o tardio mas honroso convite para cerrar fileiras ao lado dos meus companheiros do PT.  E foi no partido dos trabalhadores que organizamos uma maravilhosa campanha naquela  pequena cidade governada por tucanos. 

O desgaste deste trabalho, aliado a outras situações, me fizeram ceder ao convite de velhos companheiros do PMDB e PPS, agora unidos em torno da reconstrução em Rio Preto do PMDB.  De volta ao partido onde tudo começou, do inesquecível Ulisses Guimarães, participei de uma campanha municipal em que PT e PMDB estiveram juntos e coligados.  Vale dizer que no cenário federal, PMDB e PT estavam igualmente unidos.

Embora ciente das contradições do partido que teve e tem sua importância inegável na história da democracia brasileira, lá permaneci até o rompimento do mesmo com o governo petista de Dilma Roussef, há alguns meses no trágico episódio da “traição”, onde o presidente nacional do PMDB, Michel Temer, participou ativamente na articulação do processo de impeachment ao lado de figuras desprezíveis da política nacional como o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.

Voluntaria e humildemente, pedi aos companheiros do PT o meu retorno, o que aceitaram prontamente. O desafio agora passa a ser demonstrar que o partido em Rio Preto jamais se envolveu em qualquer falcatrua.  Jamais foi citado, questionado ou denunciado, mesmo tendo vereadores por anos, tendo ocupado secretarias importantes e inclusive a vice-prefeitura.  Quando tenho uma tarefa por fazer, a cumpro.  E aplicarei minhas energias na defesa do governo que mais fez pelo povo menos favorecido, mesmo eu tendo algumas reservas ou críticas ao desempenho de Lula e Dilma. 

Coisas como o Processo do Mensalão, as denúncias da Operação Lavajato e outros escândalos, trazem em si verdades e exageros, muitos dos quais comprovadamente fruto de manipulação midiática e de ação seletiva da justiça.

Há muito o que se provar, sobretudo de acusações fundamentadas apenas em testemunhos orais, frutos de delações negociadas.

Esta minha defesa nunca foi incongruente com minha militância e sempre mantive coerência, mesmo em outras fileiras. 

Ao todo, foram 6 filiações partidárias diferentes, sem jamais mudar minha linha de pensamento, minhas defesas ou convicções políticas.

Militância Política
Durante todo este tempo, estudei, trabalhei, abri empresas, constitui família e tive uma ação participativa na política.  Militar na política, nunca foi impedimento para a condução de minha vida normal.  Posso me considerar um homem que coleciona boas realizações.  Formado em Administração Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto e dono de uma rede de franquias, penso que meus conhecidos, parentes, clientes e parceiros de negócios, não tem o que se queixar de minha paralela convicção cidadã. 

Em todo caso, se no meio de tudo isso vivi a vaidade e cometi erros, talvez, mas há também muito de senso de responsabilidade, cidadania e vontade de acertar.

Não sei se vou morrer no PT, mas não vou parar de militar.  Isto é fato.

3 comentários:

  1. Li tudo, depois prometo que comentarei. Abraços

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  2. Valeu, Carlos, um texto sóbrio, honesto e esclarecedor. É claro que a militância nas fileiras da esquerda tem um preço alto na cotação da sociedade programada e pautada pelas mídias controladas pela direita, mas é a única forma de nos proporcionar o bem mais valioso que existe: a consciência limpa e tranquila, de ter feito o nosso melhor para a sociedade, de forma desinteressada e pura. Parabéns. Votos sempre de grande sucesso e que "a emoção sobreviva." Abs.

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  3. Carlos,
    Na vida há aqueles que somente passam... e deixam apenas um registro opaco. No entanto, há aqueles que durante a trajetória deixam sua marca... ajudam com que a sociedade tenha um colorido diferente, uma pitada de ousadia, esses deixam saudade e suas memórias servem de fermento para as futuras gerações.
    Continue acreditando em seus ideais, pois são eles que devem mobilizar uma sociedade mais promissora.
    Forte abraço...

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