domingo, 15 de fevereiro de 2015

Folia "no more"

Que bom poder parar e dar uma pausa nas deliberações diárias para descansar, ler e escrever.
Ultimamente, pra mim, carnaval se resume a isso e a estar com a família.  Considero não haver nada melhor.  De quebra, sempre sobra tempo para um filminho legal.
Mas, estou me mudando.
A San Martin está indo para outra sede, em outro endereço e isso me causou um pequeno impedimento em ter um descanso total e poder me doar à reflexão pura.
Não tem importância, pois ainda tem dado para ficar um pouco mais atento aos noticiários, notícias da net e também ao bate-papo entre amigos nas redes sociais.
Além do mais, mudança é sempre positiva.  Renova os ares, provoca a ativação da mente e trás tantas outras vantagens, por exemplo, o pessoal todo ficará melhor acomodado tanto no novo escritório, quanto os que ficaram no antigo endereço.
Este tempinho a mais em casa é suficiente para ver coisas acontecendo e dar certa atenção a elas. Coisas boas e ruins.
Boas, como aparentemente é o tratado de "cessar fogo" assinado por Rússia e Ucrânia cujos interesses ainda preciso entender.  Ruins, como ler que o Joaquim "Silvério" apareceu novamente, desta vez para sugerir a demissão do Ministro da Justiça.
Também aproveito para dar uma espiadinha nos ânimos em casa.
No almoço de hoje, "domingo de carnaval", eu e minha mulher falamos carinhosamente aos filhos sobre quem são seus melhores amigos: claro, os pais.  Queria apelar aos casais amigos a fazerem o mesmo.  Dias atrás fomos surpreendidos quando um garoto, bastante jovem, foi morto por seus melhores amigos, de mesma idade.  Não há justificativas para que crianças e que se conhecem desde o berço, consigam fazer algo que não sou capaz de fazer a um grilo.
Abordamos no papo desta tarde sobre as possíveis influências dos vídeo-games e filmes cada vez mais violentos.  Só que, sinceramente, não sei se acredito nisso.  Índole, gênio, espírito, criação, falta de religiosidade... o que estaria por trás de comportamentos insensíveis e cruéis como este?
Melhor não arriscar e ensinar aos filhos que por mais amigos que sejam seus amigos, contar tudo, sempre, aos pais, ainda pode ser entendido como o mais correto a se fazer.
No meu tempo de adolescente não era muito fácil falar de tudo com os pais.  Mas ainda são meus grandes e melhores amigos, claro, junto a minha mulher, meus filhos, meu irmão.  Não que eu não tenha amigos preciosos, maravilhosos e da mais estremada confiança.  Mas como eles também têm família, eu não duvidaria de que concordam com minha linha de raciocínio.
E por falar em meus pais, troquei hoje a tradicional e semanal visita a eles pela passadinha na obra onde está a reforma de adequação do novo prédio.  Mas às 10 horas, fui à missa na Basílica de Aparecida, no bairro da Boa Vista.  Moral da história... lá estavam meus pais, que nem moram na cidade. Rezamos, cantamos, comungamos e encontramos amigos... Melhor que se tudo fosse ricamente planejado.
Coisas de um final de semana prolongado.
Mas agora queria debater um pouco.  Tanto que provoquei no início da semana, no grupo "autocrítica", do facebook, um pequeno debate e convoquei lá alguns amigos a darem sua contribuição.
Amigos de diferentes linhas de pensamento, pois senão, não é debate.  Eu busco o entendimento de tudo.  Preciso entender tudo.  Tudo sobre tudo.  Desde energia quântica, crise econômica, partidos políticos, estresse social até física, astronomia etc.
Sou um cara muito curioso.  Um buscador.  Me enveredo desde o espiritismo, que costumo estudar e respeitar demais, até denominações religiosas mais conservadoras.  Com isso, passo a compreender muito das ideias que movem o mundo.  Trafego desde o pensamento marxista, detalhadamente passado para mim por camaradas e meu irmão, um mestre no assunto, até os pensamentos empresariais modernos, onde baseio muito de minhas ações como gestor de empresas.  Consigo me dedicar a assuntos sérios da política partidária, sem desprezar minhas incursões pela ufologia.  Em tempos de carnaval, isso tudo parece o verdadeiro "samba do crioulo doido".
Pois é... como tenho tempo, vou experimentar algumas outras postagens ao longo do "feriadão".
Acho que vou falar do Rio Preto E.C. que sofreu mais uma derrota, até sobre o folclórico caso do filho postiço do vice-presidente.  Dos movimentos pró impeachment (golpe), até o padre de minha cidade acusado de "dar em cima" das paroquianas.  Das fortes chuvas havidas nos últimos dias, até a crise hidrográfica.  Enfim... Me aguenta.

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