quarta-feira, 18 de julho de 2012

De Brasília a Rio Preto, de Collor à Oscarzinho, da Gripe à Libertadores.

Tem tanta coisa pra comentar que não sei onde começar e como terminar.


Quero falar da entrevista da Rosane Collor no último domingo no Fantástico...  Quero falar do Pedro Cardoso no programa Na Moral, do Bial... Quero falar dos escândalos na política do meu município... Da gripe generalizada em toda parte por onde vou... Do Planalto Central de onde voltei dias atrás...
E claro... do Timão, campeão invicto da Libertadores.



Me lembro do momento histórico no início dos anos 90, quando uma multidão saiu às ruas para pedir "Fora Collor", se pintando e cantando hinos que não conheciam direito.  Sai também e gritamos na Marechal Deodoro da Fonseca, em Rio Preto.  Mas havia uma diferença e grande entre mim e amigos ali presentes. Eu era militante político desde minha tenra idade e sabia muito bem porque estava ali.  Havia votado em Lula, eles não... E todos assistiram o processo eleitoral desleal que trouxera Collor à presidência, com as bençãos sagradas da Globo e da Veja, que mais tarde, voltaram-se contra ele, que de alguma forma, mudara seus padrões de lealdade.
Collor, bloqueou a poupança, mas ao contrário do que poderia representar uma atitude revolucionária, prejudicou a classe média e a produção, pois deixou a elite se safar.
Um esquema monstruoso de corrupção e influências, somado a suspeitas de casos com a cunhada, além é claro, por não repartir o pão com apaniguados de maneira igual, foram detalhes preponderantes para o próprio irmão acusá-lo em público de mau uso do poder até magia negra.
Os mesmos mecanismos da mídia que lançaram o "caçador de marajás", soterraram sua carreira meteórica, de forma igualmente meteórica. 
Da noite para o dia, Antônio Carlos Magalhães e Roberto Marinho, viraram a cara para o jovem Alagoano e sua mulher, esta homenageada em música de cantor "cabeça" por sua constante lista de equívocos linguísticos e culturais, que nem por isso sofreu tanta perseguição como a que Lula sofreu e sofre por motivos bem menos significantes.
Vê-la convertida ao protestantismo e falando do ex-marido anos depois, foi realmente retroceder a um tempo nada memorável.
O fim da sua governança, no entanto, deu ao povo, mesmo que de certa forma instrumentalizado, a noção da força que exerce perante a constituição e a política.


Mas lavar a alma mesmo, lavei eu ao ver o vídeo do Pedro Cardoso no youtube que mostra sua entrevista ao programa "Na Moral" na última quinta-feira ao apresentador bigbrotheriano Pedro Bial.
Sabe que gosto do Bial e acho ele um cara super inteligente.  Dói vê-lo apresentando um programa que cada vez mais cai em desgraça na Europa.  O Big Brother não é pra gente como ele.
Se bem que quem o viu querendo interromper o "Agostinho" e depois ainda defender o paparazzi, acaba se convencendo de que realmente seu lugar está bem definido no coração da emissora.
Pedro Cardoso defendeu seu ponto de vista sem se importar em arranhar a sua empresa pagadora.  Foi leal aos princípios e deixou muita gente em maus lençois. 
Criticou leitores de revistas de fofoca, sensacionalistas e de promoção de atores e artistas decadentes.
Colocou de forma muito correta, quem ganha com tudo isso e comparou aos nazistas, aqueles que seguem como cordeiros, as imbecialidades da mídia vazia.
Acompanhe, vale à pena.  É só clicar no link: http://www.youtube.com/watch?v=-Zn5_NYFDFE





A minha querida São José do Rio Preto não pára de produzir episódios vergonhosos na política.  Escândalos envolvendo um esquema de corrupção entre pessoas de confiança do Prefeito Municipal, se somam a denúncias contra o Presidente da Câmara e seu envolvimento com meninas menores de idade.  E estes não são os primeiros problemas.
Em épocas eleitorais, isto seria o suficiente para promover uma mudança definitiva no Legislativo local e também no próprio executivo que se valeu e muito da herança que recebeu da gestão anterior em termos de feitos e realizações.
Devo acrescentar que tenho amigos preciosos concorrendo neste pleito e precisamos acreditar que haverá uma boa troca de personagens no cenário político riopretense.


Não sei se em toda parte, mas por aqui passou a onda de gripe que acometeu todo o território por onde tenho andado e onde me deparo com gente tossindo, com dor de garganta, mal estar e dores pelo corpo.  Como é duro passar isso enquanto no trabalho. 
Adoro o frio, mas tenho que desfrutá-lo em meio a uma centena de desvantagens que vão do levantar cedo a viajar. 
Por outro lado ainda, o risco de epidemias daquela perversa gripe suina ronda as paragens e os jornais não deixam de nos aterrorizar.



Mesmo diante desta virose desmotivante, acabei de chegar de Brasília.  Cada vez que volto de lá confirmo oa fama de que Juscelino era um visionário do futuro de incomparável extensão.  A cidade está linda, as cidades satélites punjantes.  Uma metrópole linda e bastante moderna em todos os sentidos.
Pra ajudar, o encontro com dois preciosos amigos no avião de volta, me proporcionou grandes lembranças e muita alegria.
Qualquer hora conto com detalhes pelo menos uma das conversas e o que ela representou para mim que trazia comigo 10 anos de assuntos pendentes.  Estou feliz.



Feliz e radiante, pois meu time este ano é Campeão invicto da Libertadores. 
Já pensou?  É o fim das piadinhas sem graça... É a possibilidade do Campeonato Mundial.
Vitória sobre o poderoso Boca argentino...  Enfim, valeu demais.  Com isso, nem sequer foi percebido o campeonato chamado Taça Brasil ou seu vencedor.
Quer melhor?  Enquanto escrevo aqui, assisto Corinthians e Flamengo na retomada do Campeonato Brasileiro.


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