domingo, 1 de julho de 2012

Eleições Municipais

Sabemos que não é pelo voto que as coisas vão se resolver no cenário político ou econômico mundial. 
A chamada "festa da democracia" é também um "mise-en-scéne" onde se finge, de certa forma, que se está no controle dos destinos do país, cidade ou estado.
A recente visita de Lula a Paulo Maluf demonstra um descompromisso com as maiores verdades defendidas por políticos de esquerda. 
Fatos como este não são novidades na política, sobretudo brasileira.  Quem não se lembra da trágica subida de Prestes ao palanque de Vargas? 
Tudo sempre com a desculpa do pragmatismo ou então com rrespaldo na famosa frase: "Se está no inferno, abrace o capeta".
No entanto, não se pode tapar o sol com a peneira. Esta é nossa realidade atual. Haverá eleições novamente este ano e se não votarmos com seriedade e compromisso, a patuscada fica pior.
Em Rio Preto, por exemplo, há que se enterrar algumas figuras do legislativo.  Sem dúvidas, um dos piores de nossa história. 
A mesma renovação deve também existir no executivo e com figuras ali penduradas.
Alternativas não faltarão. 
Tenho a grata satisfação de ver uma certa gama de gente séria concorrendo este ano. 
No executivo, João Paulo Rillo e sua sempre dinâmica figura, disputa a vaga de Prefeito pelo PT.  Marcelo Henrique (PSOL), divide palanque com meu velho camarada Valter Deluca do PCB.  Manoel Antunes também aparece com o PDT.  Juntos, estes três devem dar um tom expressivo aos discursos contra os partidos que compõe a frente do atual prefeito.
Para vereador, tenho a alegria de ver a volta de Carlos Feitosa e sua figura combativa, ao lado dos sempre atuantes Marco Rillo e Pedro Roberto Gomes.  De quebra, Lelé Arantes, Celi Regina, Ito e outros bravos companheiros, levantarão voz contra o que aí está.
Isto dará um pouco mais de seriedade às discussões deste pleito e farão os eleitores refletirem com mais consciência.
Sei das dificuldades inerentes a este processo, cada vez mais complicado para quem busca a vitória honesta contra a compra de votos, favoritismos e outras maneiras "vergonhosas" e fora de moda.  Mas valerá ouvi-los e saber que estão por aí levantando lebres e denunciando falcatruas.


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