domingo, 24 de junho de 2012

Feira de Franquias em São Paulo - ABF 2012


            Na semana passada, estive na Feira da ABF na capital de São Paulo.  Segundo constou, a maior feira de Franchising do mundo.  Não duvido. 

            Se eu tiver que traçar um perfil do que vi, foram marcas de fora tentando entrar de forma agressiva no Brasil, procurando máster franqueados para representarem sua expansão no país e forçando com negociações muito elásticas. 

Outra coisa que esteve presente foi a “inovação”.  Marcas que estão tentando se reinventar para manterem suas posições no mercado. 

            Contudo, agressivamente, também esteve presente a cópia, o plágio e a intenção de lograr a confiança dos visitantes investidores com discursos improvisados.  Um perigo que mereceria o alerta da ABF.

            Os números do Franchising no Brasil são os mais otimistas há mais de dez anos.  Membros das classes A, B e C que possuem capital para investimento, encontraram nesse nicho de Mercado, uma forma acelerada de ver seus rendimentos triunfarem.

            Claro que adquirir uma franquia não é garantia de sucesso.  É garantia de parceria, apoio, suporte, know how.  Mas o novo franqueado terá que trabalhar e muito.  Os resultados passam por um período de adaptação, adequação que quase nunca é menor que cinco meses, momentos em que deve estar presente o fomento de um Capital de Giro. 

Após o equilíbrio da unidade, resta ainda a recuperação do investimento gasto na taxa de franquia, nas despesas de reformas e abertura de ponto e do próprio Capital de Giro utilizado, o que pode levar um outro tanto não menor que 12 meses.

            Não bastasse isso, a receita mágica é “muito trabalho”.  Dedicação total, foco e cabeça aberta para incrementar, por vezes, diferentes maneiras de administração propostas por cada espécie de franquia.

            Vi coisas ótimas por lá e senti-me mais uma vez honrado por representar as marcas das quais sou diretor de operações, a Doutor Resolve (rede que mais cresceu em 2011) e Instituto da Construção (que pelo jeito vai na mesma linha).

            Nosso stand, não diferente do ano passado, brilhou com a presença numerosa de muitos interessados.  Também não faltaram curiosos.

            Nos corredores, a troca de cartões de quem é do meio também surpreendeu e vez por outra, a constatação de que a “dança das cadeiras” aconteceu no último ano.

            É isso.  Uma experiência excelente para quem vive e convive no ambiente das redes de franquias.

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