sábado, 23 de junho de 2012


Aos 15 anos, ganhei de meus pais um pequeno livro.  O objetivo do presente era estabelecer algumas condutas na edificação de meu caráter.  Hoje, passados praticamente 30 anos daquele instante é que compreendo realmente o valor de cada palavra da sua abertura:

“O grande Homem mantém o seu modo de pensar independente da opinião pública.  É tranquilo, sereno, paciente, não grita nem se desespera.  Pensa com clareza, fala com inteligência e vive com simplicidade. 

É do futuro, deixando sempre o passado pra trás.  Sempre tem tempo.  Não despreza nenhum ser humano.  Não é vaidoso e não anda a procura de aplausos.  Jamais se ofende.

Possui sempre mais do que julga merecer.  Está sempre disposto a aprender, mesmo das crianças.  Ama, pensa, analise e compreende. 

Dinheiro ou posição social, aparência... nada significam para o grande Homem.  Só lhe importa o que cada um é.

Despreza a opinião própria, tão logo verifica seu erro.  Não respeita usos estabelecidos e venerados por espíritos tacanhos.  Respeita somente a verdade.  Tem mente de Homem e coração de menino.

Conhece a si mesmo.  Sabe que a conduta honesta e o exemplo de vida pelo trabalho, lhe dão tranquilidade de consciência e ajudam a viver melhor.”

Meus pais foram sempre muito importantes em minha formação, como espero sê-lo perante meus filhos.

2 comentários:

  1. Olá, meu jovem.
    Pelo visto, tem seguido tudo o que leu nesse livro...
    Orgulho de ser teu amigo!
    Forte Abraço.
    Felipe

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