domingo, 20 de maio de 2012

Escrevendo a História


2012, ano eleitoral.  Tempo de reflexão e preocupação verdadeira com os destinos e futuro de nossas cidades, pedacinho de mundo no qual estamos diretamente ligados.

Momento em que, novamente, a história passa por nossas mãos.

É preciso pensar sério sobre isso.  Você se lembra em quem votou na eleição passada?  E como este seu “eleito” está se saindo?  Corresponde às suas expectativas? Mantém os compromissos assumidos?

Nasci e fui criado em São José do Rio Preto, cidade em que trabalho, meus filhos estudam e onde acabo gastando o dinheiro que ganho.  Contudo, moro em Guapiaçu, distante aproximadamente 18 km de Rio Preto e para a qual recolho os impostos que me são devidos, tendo inclusive meu carro emplacado com seu nome.

Assim sendo, estava com uma dúvida danada: Onde votar?

Por ser tarde para escolher e como não transferi meu título, votarei em Rio Preto.

Mas não vou deixar de dar meus palpites aqui e ali.

Em Rio Preto, no entanto, não poderia deixar de votar por motivos óbvios.  Militei na política tendo iniciado esta prática aos tenros 15 anos.  Com isso convivi com gente muito boa e séria, outros nem tanto, mas que, sem exceção, me ensinaram alguma coisa.  Waldemar Alves dos Santos, Carlos Feitosa, Liberato Caboclo, Cláudio Leme, Valter De Lucca, Roberto Vasconcelos, Manoel Messias, Eni Fernandes, Marco Rillo, Edinho Araújo, João Paulo Rillo, Manoel Antunes, Marcelo Gomes, Juan Bérgua, além de outros como Orlando Bolçone, Wilson Romano Calil, Lima Bueno, Pedro Roberto, Davi de Martini e dezenas de bons colegas de partido, vereadores, cidadãos comprometidos como Antonio Carlos Araújo, Prof. Gentil, Vilma Goulart, Laurice Santos, Jarbas Dutra, Lelé Arantes, Ademar Bartolomei, Valdecir Dezidério, Moacir Marques, Dr. Nelson Seixas, D. Orani Tempesta (hoje arcebispo do Rio de Janeiro) e seria leviano se citasse mais nomes, deixando de lado tantos outros.  Praticamente, todo o PT de Rio Preto, PCB, parte do PPS e do PSTU e boa parte do PSOL, reúnem alguns de meus grandes companheiros de lutas. 

Nem todas estas lutas me orgulham, na verdade, mas boa parte delas, naquele momento, eram justas e certas.

Foi fundador de partidos, membro de seus diretórios, presidente de um deles, candidato a vereador, Assessor Parlamentar, Assessor de Secretário e Secretário Interino do Município.

Penso que com isso, tenha um compromisso com a política riopretense e também o direito de opinar e sobretudo escolher quem comporá sua Câmara Municipal até para combater algumas de suas práticas atuais, vergonhosas e prejudiciais.

O Legislativo Municipal de Rio Preto hoje é segundo a opinião de muitos, inclusive a minha, o pior de sua história.  Com raríssimas exceções, eu diria duas ou três, boa parte dos edis que ali estão, não sabem o que fazer ou se sabem, fazem o que lhes confém.

Mas não dormiria em paz se também não falasse da política de Guapiaçu.  Tive a felicidade de militar ao lado de algumas pessoas interessantes por ali durante o processo das eleições de Dilma e João Paulo Rillo.  Reunimos o PT nas pessoas de seus sérios integrantes, dentre os quais destaco Mourie Salvador, Geysa Guimarães, Celso Schiavo e dezenas de valorosos companheiros, pessoas nas quais deposito minha confiança de alguma mudança por ali.

Anos se sucedem em que o poder local se encontra nas mãos dos mesmos governantes, ligados sempre aos mesmos personagens nos cenários estadual e federal.  Pra piorar, a Câmara de vereadores da simpática cidade, sofre sucessivos escândalos sobretudo na sua prestação de contas.

São José do Rio Preto ou Guapiaçu, não são exceção.  A maioria dos municípios brasileiros sofre por conta das más escolhas de seus eleitores.

Serão 4 anos de desmandos, gastos desmedidos e sem justificativas, leis que visam interesses particulares e principalmente a falta de fiscalização à atuação do Executivo.

Queria fazer um convite aos amigos, colegas, parentes, conhecidos em geral.  Refletir bem na eleição deste ano.  Afinal, de nossa atitude, dependem todos os demais.

Um comentário:

  1. Gostei pra caramba de seu texto, quase todo.O "quase" fica por conta de que não votará neste m(i)nicipio.
    É torcer para que vejamos uma festa da democracia e não da COMPRACIA.

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