sábado, 28 de janeiro de 2012

Chegada a Paris

Interrompi meus comentários sobre a viagem que fiz, pois ficou muito difícil usar a internet em alguns lugares.  Acredite se quiser, há um hábito pelos lugares que passei em que a rede, nos hotéis, está limitada ao saguão de entrada.  Durma com um barulho desses...

Dia 18 foi meu aniversário.  Fui dormir ciente de que acordaria pela manhã e rumaria para Paris, França.  Combinei com o recepcionista do hotel em Roma e adormeci.  Fui acordado no meio da noite com a informação de que os motoristas italianos estavam em greve.  Não haveria quem me levasse para o aeroporto às 6h da manhã.  Tentei de tudo, mas não consegui mesmo.  Epopéia... Eu e minha mulher levantamos e nos restou ir andando até a estação de trem mais próxima (que era longe), enfrentando o frio mortal daquela madrugada para chegar ao aeroporto.  Moral da história: perdemos o voo.  O mais interessante... Um italiano bem "aplumado" nos ajudou na estação a escolher nossa passagem que imprimimos ao custo de catorze euros cada (e nem nos pediram em nenhum momento).  Logo após este auxilio, estendeu a mão e soltou: "Sono sicuro che il Signore è gentile."  Lá se foram mais moedas...

Nada se compara a Paris... Gostei de tudo o que vi na Cidade Eterna, mas a Cidade Luz é linda...

O clima frio como não se vê por aqui.  Ruas cinzentas com árvores secas e sem folhas, dão um ar diferente às grandes bolevards.  Flores e jardins nas frentes dos prédios (todos baixos) e janelas dos apartamentos.  Eita cidade inesquecível.

Nosso primeiro passeio o museu do Louvre.  Quanta informação num dia que começou tão atribulado.  Mas o mais intrigante foi ver as crianças sentadas no chão, sendo orientadas por seus professores (janeiro não é férias na europa).  Prestam uma atenção absurda no que estão ouvindo e anotam.

O famoso quadro "Gioconda" de Leonardo da Vinci, ou nossa popularmente conhecida Monalisa é decepcionante.  Pequeno e aquilo mesmo que a gente vê nas fotos... Em que pese o indiscutível talento do Léo... Há quadros de Rafael na galeria, por exemplo, muito mais expressivos.

Gostei mesmo da exposição egípcia.  Muito além da que vi no Museu do Vaticano.  Enfim, dia seguinte tinha mais...  A Torre, o Arco, a  Champs-Élysées , a catedral de Notre Dame, onde assistimos uma missa cantada, enfim... a noite de Paris e seus bistrôs.

Vista dos jardins do Palácio de Versalhes
Gostei demais da feira livre e dos hábitos parisienses.  Do metrô excelente, das pessoas que tocam e cantam nas estações e nos próprios vagões a procura de moedinhas e da vida meio corrida mas cheia de glamour daquela gente educada que não responde uma pergunta se não for precedida de um sonoro "Bonjour".

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