domingo, 17 de abril de 2011

PASSANDO POR AQUI

INDICAÇÃO LITERÁRIA

Enfim, terminei a leitura de Calendário do Poder, livro de Frei Beto.  Leitura recomendável para todos que gostam de política e também para os críticos de Lula.  Carlos Alberto, o Frei Beto, mobilizador de bases populares de extremada competência e perseguido político dos obscuros e "podres" anos da ditadura, o escritor faz críticas ao governo sem arranhar a figura de Lula, seu amigo de longa data.
Algumas coisas passam a ficar bastante claras para quem só ouvia notícias de forma superficial e é uma pena que as informações do dia-a-dia do poder fiquem com divulgação interrompida em 2004 com a saída de Frei Beto do governo.
Os dois mandatos de Lula deviam ser transmitidos na íntegra e de forma precisa para que todos tivessem noção profunda deste grande personagem de nossa hístória, o presidente que mudou o Brasil.

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE RIDÍCULO...

Fico muito tempo sem escrever aqui no blog... Daí, quando apareço, tem muita coisa pra dizer e sei que isso é ruím pois não aprofundo em nada.  Mas não posso deixar de me manifestar.
Principalmente quando fico sabendo de coisas ridículas ligadas sobretudo à Câmara Municipal de Rio Preto.  O absurdo que continua sendo discutido no Legislativo Riopretense, sobre o caso do Assessor de Pedro Roberto, que por não arredar de suas posições, é perseguido pelos demais edis que, pelas últimas notícias que tenho visto, estão pouco ligando para a opinião pública.  Acho que aprenderam que a memória de eleitor dura pouco e estão tirando um belo proveito disso fazendo o que bem entendem.  Uma pena, ver o "parlamento municipal" de minha cidade natal, sendo usado de forma tão "fraca" pra não dizer outra coisa.  Que desperdício de dinheiro, de estrutura e mesmo institucional, já que coisas verdadeiramente grandiosas poderiam estar sendo ali discutidas.  Mas eu não arredo o pé de minha esperança.  Acredito piamente que um dia ainda veremos aquela "Casa de Leis" povoada por verdadeiros representantes da vontade do povo.

VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO

O título deste post talvez esteja incorreto... A violência é algo sem território, sem pátria, sem cor e sem credo.  Pertence ao ser humano, que traz consigo características de uma de suas prováveis origens bacterianas.  Mas ao invés de falar deste triste personagem que causou a atual tragédia naquela escola carioca, valeria à pena falar daqueles que perpetuam este tipo de acontecimento: a mídia.  Doida por dinheiro e sensacionalismo, vasculham a vida de protagonistas e assassinos, colocam em evidência suas loucuras, divulgam suas cartas de despedidas, divulgam fotos e imagens de seus planos monstruosos e fazem com que novos "doentes" sintam vontade de imitar estas celebridades emergentes, embora defuntas.  Caberia à mída colocar o acontecimento como foi e parar por aí, para que ninguém mais fique gastando seu emocional com tais questões potencializadas ao extremo do terror e da dor.  Me lembro do caso do garoto que "matou a namorada" que havia feito refém, para não fazer feio diante das câmaras.  Me lembro de quando meu filho, quase bebê, pergunta se eu seria capaz de matá-lo como fez o "pai da Isabela Nardoni"...
Pelo amor de Deus... há tanto o que ser divulgado, e se querem coisas horríveis para mostrar, podiam começar dos bastidores dos grandes aparelhos midiáticos.

DROGAS NAS ESCOLAS

Se tem uma orientação que procuro passar para meus filhos diariamente é sobre os perigos do uso de drogas, mesmo da mais simples e mesmo que se pense apenas em experimentar.
Costumo dizer que experimentar não existe para drogras.  Drogas se usar, usou.  Já mostrei o que acontece com quem usa, com as famílias, com os destinos.
Mas qualquer coisa que eu fale, daqui a pouco será menos importante do que aquilo que os amigos vão falar... Da pregação que meus filhos irão receber de forma subliminar na programação diária da TV, internet e mesmo das oportunidades escancaradas das festas, bares e boates, onde se iniciam vícios pela modesta "cervejinha", pelo tabaco até que novas figuras se apresentem.
Mas me assusta de forma violenta, quando se explicita o comércio de drogas relativamente fortes para adolescentes e crianças nas portas das escolas.  Eis aí algo que precisa de mobilização policial, de pais envolvidos e de agentes na sociedade.

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