sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Filhos da Viúva

Durante séculos, a Maçonaria exerceu um importante papel nos meios em que esteve inserida. Pelo menos propaga isso e muitos são os que defendem esta afirmação. Santa ou pecadora, bendita ou maldita, sempre foi um desafio, para muitos "profanos", decifrá-la.
Homenagem recebida
por mim pelas
mãos de uma Filha de Jó
Eu sempre gostei de esoterismo, cabala e todo o tipo de coisas do gênero.  Por isso, no início da juventude acabei sendo iniciado na Ordem DeMolay,  um tipo de juventude maçônica.  Foi maravilhoso participar, tanto que acabei por ser iniciado na Ordem Rosacruz.  Depois, fiz estudos em casa pela Ordem do Templo.  Aos 21 anos, fui convidado pelos senhores Odair Tortorello e Waldemar Alves dos Santos para a Maçonaria. Iniciei-me na Loja Doze de Novembro.  Ali fiquei de 1989 até a fundação de minha Loja, ou seja, daquela onde realmente me senti importante.  Sou um dos fundadores da Aprendizes do Terceiro Milênio, o que me garante bastante orgulho até hoje.
Fui tão envolvido, que ao longo de minha permanência no meio edifiquei uma boa estrutura de amigos, filosofia de vida e comportamento.  Até apresentei alguns novos "bodes" como Alexandre Schiavinatto, Miranda Júnior, Demis Aleixo, José Carlos Gouvêa e Rogério Melo.
Nunca fui quietinho.  Sempre gostei de polêmicas e de debater os assuntos à exaustão.  Talvez isso tenha acarretado alguns desafetos, mas são tão poucos, que não os reconheço.
Cobro da Maçonaria uma participação ativa na história atual.  Cobro sua análise sobre a dominação de classe na sociedade, sobre a falta de liberdade intelectual (pobres não têm acesso ao saber que os Maçons tanto defendem) e certos preconceitos ainda presentes em seu seio.  A ética na imprensa e outras defesas que ela poderia fazer.  Afastei-me dos quadros em 2003, tornando-me um membro inativo ou, na linguagem própria, adormecido.  
Alexandre Schiavinatto

Mas, me dou bem com boa parte dos maçons que conheço e não são poucos. Tenho saudades e espero um dia ainda retornar às suas fileiras.  Já pensei em formar uma Associação com os Maçons Adormecidos (afastados ou licenciados).
Quis publicar este post, pois fiquei muito feliz com uma notícia.  O próximo venerável de minha Loja, pode vir a ser um de meus afilhados.  Quando tiver certeza o cumprimentarei de público.  Um outro, meu amigo-irmão Alexandre Schiavinatto já o foi e com êxito.  Conheço seu valor, sua dedicação e sua capacidade de agir com justiça, honestidade e honra.  Alexandre é uma das poucas pessoas em quem se pode confiar com os olhos totalmente fechados.  Grande neto, filho, amigo é um verdadeiro obreiro das oficinas maçônicas.  Não estive na sua posse.  Tenho levado uma vida muito difícil e que me tira estas oportunidades.  Mas carrego um grande respeito e admiração por sua ação.  Parabéns aos dois e que o Grande Arquiteto do Universo os abençoe, ilumine e guarde para todo o sempre.



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