quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Independência ou Morte...


Queria muito entender o patriotismo dos brasileiros. Não sei se este sentimento se limita a torcer para a Seleção Brasileira quando esta enfrenta a Argentina, ou se é mais forte quando um nadador está prestes a ganhar a medalha de ouro.
Não sei também se nosso patriotismo se explica com as incontáveis crítias à cantora Vanusa pelo seu "imperdoável" desempenho na apresentação do Hino Nacional na última semana na Assembléia Legislativa de São Paulo.
Ainda há a participação nos desfiles de 7 de setembro, em que crianças representando suas escolas aprendem a demonstrar seu "amor à Pátria". Escolas, aliás, cada vez mais carentes de sua razão de ser.
Digo isso porque não encontramos um patriotismo forte e varonil do povo quando são arquivados de forma vergonhosa, os escândalos e safadezas de nosso Senado Federal. Não encontramos um patriotismo sincero nos cidadãos, quando vereadores retalham as cidades para privilegiar amigos em "frankstânicas" leis de zoneamento.
Assistimos calados conchavos que vendem e sufocam nosso país no dia-a-dia dos balcões do grande capital, sob à sombra de nossa bandeira e outros símbolos pátrios.
Já pensou que glória se não soubéssemos cantar o hino, nem desfilássemos em uma data tão discutível, se não torcêssemos para nossa "seleção canarinho", mas fôssemos implacáveis na luta pela manutenção da decência no Poder Público? Se buscássemos a igualdade real para todos os brasileiros, nossos irmãos?
Seria uma verdadeira declaração de independência. Seria um verdadeiro gesto de patriotismo. Penso eu.
Mas não... e foi assim que deixamos, ao longo de nossa história, a ditadura imperar, déspotas governarem, bandidos nos representarem e gerarem leis para cumprirmos.
Terá, no tal grito do Ipiranga, alguém optado pela morte no lugar da independência?

Um comentário:

  1. fIZEMOS UMA INDEPENDÊNCIA, em que quem governava foi o protagonista, e continuou a governar. Ele faz a tal independência a mando do seu pai Rei de Portugal. No seu grito fica uma dúvida, "Independência ou morte", quem estava ameaçando quem? A esposa de d. Pedro que era uma liberal austríaca, ou seu pai que era um absolutista enrrustido que apenas, foi pra Portugal, porque estava ameaçado de ser derrubado pela constituinte do Porto.Essa dúvida é cruel, pois faz todo e qualquer brasileiro ficar sem chão quando pensa, nos que entendemos por quem nos representam.A verdade é que este é um pais, em que os estrangeiros se encontram pra brincar de governo.

    Desculpe-me pela doce brincareira, mas é erdade.

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